Estudando as obras
de André Luiz

por Ana Moraes

 
Sol nas Almas

Parte 5


Continuamos a apresentar o estudo do livro Sol nas Almas, obra de autoria de André Luiz, psicografada pelo médium Waldo Vieira e publicada originalmente pela Comunhão Espírita Cristã de Uberaba (MG).


Questões preliminares


A. A respeito da humildade, que nos sugere André Luiz em termos práticos?

Ele sugere que, caso vivamos distante de viver a humildade continuamente em todas as horas do dia, podemos vivê-la uma hora diária pelo menos. É isso que ele nos sugere. Que tracemos um programa diário de humildade iniciante, escolhendo uma hora dentre as horas de cada dia a fim de aperfeiçoarmos os próprios sentimentos, exercitando a maior conquista do espírito – a humildade. (Sol nas Almas: capítulo 8 – Tua hora de humildade.)

B. No trato com os filhos, como os pais devem proceder?

Devem tratar os filhos com equilíbrio, sem reduzi-los à condição de bonecas. Não obrigá-los a estudos, linhas determinadas de trabalho, distrações ou hábitos, para os quais não sintam vocação. Não enganar os filhos dando respostas ociosas às indagações que façam e observar que os filhos precisam de educação, disciplina e bons exemplos e não de castigo ou caprichos satisfeitos. (Sol nas Almas: capítulo 9 – Pontos essenciais para os cônjuges.)

C. Devemos compreender o matrimônio como uma escola?

Sim. Devemos compreender que o matrimônio é uma escola e que os cônjuges tudo precisam fazer nos domínios do possível para que não seja modificado o programa trazido à Terra por eles mesmos, na lei da reencarnação, alterando o plano de serviço com separações reconhecidamente desnecessárias.(Sol nas Almas: capítulo 9 – Pontos essenciais para os cônjuges.)


Texto para leitura


70. Tua hora de humildade – Se ainda te observas distante de viver a humildade continuamente em todas as horas do dia, podes vivê-la uma hora diária pelo menos. (Sol nas Almas: capítulo 8 – Tua hora de humildade.)

71. Traça o teu programa diário de humildade iniciante. Escolhe uma hora dentre as horas de cada dia a fim de aperfeiçoares os próprios sentimentos, exercitando a maior conquista do espírito - a humildade. (Sol nas Almas: capítulo 8 – Tua hora de humildade.)

72. Que nessa hora te despreocupes da pressa, da convenção, do calculismo, das inquietações contumazes e de ti mesmo, para que te adestres no sacrifício, na indulgência desinteressada, na solicitude fraterna e na cooperação espontânea. Será essa a tua hora de procurar o último lugar, a hora de te apagares para que se eleve o brilho dos outros. (Sol nas Almas: capítulo 8 – Tua hora de humildade.)

73. Em tua hora de humildade constituir-te-ás em médium do amor de Cristo entre os homens; serás, especialmente, o servo de todos, o irmão comum, a partícula viva e anônima que se funde no todo da Humanidade, sem qualquer amor-próprio ou interesse pessoal. (Sol nas Almas: capítulo 8 – Tua hora de humildade.)

74. Que olvides, nesse lapso de tempo, toda tisna de vaidade, todo propósito de personalismo e até as mínimas excitações acerca do futuro para viver o presente, o dia que flui, os momentos de teu serviço puro! (Sol nas Almas: capítulo 8 – Tua hora de humildade.)

75. Nessa hora sê bom acima de ti, acima de tudo, acima de tuas próprias vantagens, para que teus sorrisos abram outros sorrisos, para que tua palavra confiante semeie outras palavras de esperança, para que tua vontade de acertar alicie outras vontades para a renovação maior. (Sol nas Almas: capítulo 8 – Tua hora de humildade.)

76. Anula nesses sessenta minutos a tensão emocional a respeito de títulos, condições sociais, inclusive a censura a ti próprio, no que tange à defesa do teu lugar ao sol. (Sol nas Almas: capítulo 8 – Tua hora de humildade.)

77. Que a tua hora de humildade seja cultivada esmeradamente, cada dia, nos lugares em que deva ser exercida para favorecer-te a ascensão espiritual, seja no escritório, na via pública, no entendimento entre amigos ou na intimidade do lar. (Sol nas Almas: capítulo 8 – Tua hora de humildade.)

78. Que nesse interregno respires acima de todas as conveniências individuais, fazendo maiores concessões ao próximo, superando o temperamento, procurando usar mais ampla docilidade com quem te não compreende, buscando acertar onde ninguém ainda o conseguiu, diligenciando efetuar os mais difíceis serviços de fraternidade, testemunhando o bem na escala que ainda não pudeste e relembrando que o teu corpo, em dia próximo, regressará, inelutavelmente ao pó de onde veio. (Sol nas Almas: capítulo 8 – Tua hora de humildade.)

79. Recebe no coração a visita do Senhor, ainda que por breves minutos durante o dia. Começa a ser humilde, abolindo todo desculpismo e conquistando o tempo necessário para a tua hora de humildade e acabarás incorporando em ti mesmo os valores supremos do benfeitor maior que, na conceituação do Cristo, será sempre aquele que se fizer o servidor de todos. (Sol nas Almas: capítulo 8 – Tua hora de humildade.)

80. Pontos essenciais para os cônjuges – Reconhecer que o outro é um espírito por si, com ideais e tendências diversas. (Sol nas Almas: capítulo 9 – Pontos essenciais para os cônjuges.)

81. Em tempo algum abandonar o outro aos próprios deveres e lutas, sob o pretexto de que possui tarefas diferentes. (Sol nas Almas: capítulo 9 – Pontos essenciais para os cônjuges.)

82. Socorrer o outro em suas esperanças, empenhando esforço e carinho para que as realize. (Sol nas Almas: capítulo 9 – Pontos essenciais para os cônjuges.)

83. Afastar do outro quaisquer assuntos tendentes a turvar-lhe a confiança recíproca. (Sol nas Almas: capítulo 9 – Pontos essenciais para os cônjuges.)

84. Abolir o ciúme. Aceitar a importância do problema sexual de um para o outro. Entender que o amor inclui o respeito, a cortesia, a afabilidade e a discrição. (Sol nas Almas: capítulo 9 – Pontos essenciais para os cônjuges.)

85. Fugir do relaxamento e do desperdício. Adaptar-se ao nível econômico e social em que se encontram, embora cientes de que melhoria através da existência correta é obrigação. (Sol nas Almas: capítulo 9 – Pontos essenciais para os cônjuges.)

86. Evitar rixas e discussões. Nunca selar compromissos fora de casa sem ouvir a opinião do outro. (Sol nas Almas: capítulo 9 – Pontos essenciais para os cônjuges.)

87. Tratar os filhos com equilíbrio, sem reduzi-los à condição de bonecas. Não obrigar os filhos a estudos, linhas determinadas de trabalho, distrações ou hábitos, para os quais não sintam vocação. (Sol nas Almas: capítulo 9 – Pontos essenciais para os cônjuges.)

88. Observar que os filhos precisam de educação, disciplina e bons exemplos e não de castigo ou caprichos satisfeitos. (Sol nas Almas: capítulo 9 – Pontos essenciais para os cônjuges.)

89. Não enganar os filhos dando respostas ociosas às indagações que façam. (Sol nas Almas: capítulo 9 – Pontos essenciais para os cônjuges.)

90. Manter entendimento e cooperação na solução das dificuldades que surjam nas famílias um do outro. (Sol nas Almas: capítulo 9 – Pontos essenciais para os cônjuges.)

91. Jamais sacrificar a harmonia e a segurança do lar sob a desculpa de exigências religiosas ou sociais. (Sol nas Almas: capítulo 9 – Pontos essenciais para os cônjuges.)

92. Amparar e respeitar as amizades do outro. (Sol nas Almas: capítulo 9 – Pontos essenciais para os cônjuges.)

93. Não perder tempo com futilidades. (Sol nas Almas: capítulo 9 – Pontos essenciais para os cônjuges.)

94. Compreender que o matrimônio é uma escola e que os cônjuges tudo precisam fazer nos domínios do possível para que não seja modificado o programa trazido à Terra por eles mesmos, na lei da reencarnação, alterando o plano de serviço com separações reconhecidamente desnecessárias.(Sol nas Almas: capítulo 9 – Pontos essenciais para os cônjuges.) (Continua no próximo número.)


 
 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita