Estudando as obras
de André Luiz

por Ana Moraes

 
Estude e Viva

(Parte 20)

 

Damos continuidade ao estudo sequencial do livro Estude e Viva, obra lançada pela FEB em 1965, focalizando nela de modo especial os textos de autoria de André Luiz. A obra citada foi psicografada, em parceria, pelos médiuns Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira.  


Questões preliminares


A. Na obra ora em estudo, André Luiz dedica um capítulo aos chamados pontos perigosos para os pais. Mencione alguns deles.

Desconsiderar a importância do exemplo na escola do lar. Ignorar que os filhos chegam à reencarnação através deles, sem serem deles. Transformar as crianças em bibelôs da família, fugindo de ajudá-las na formação do caráter desde cedo. (Estude e Viva, cap. 38: Pontos perigosos para os pais.)

B. É certo afirmar que o espírita não pode ignorar a necessidade do equilíbrio?

Sim, e o motivo disso é muito claro. É que somos, involuntariamente, a bússola uns dos outros. Os que marcham à frente ditam normas para os que se formalizam à retaguarda. (Estude e Viva, cap. 39: Mimetismo e definição.)

C. A tolerância é uma atitude desejável por parte dos espíritas?

Evidentemente. Propõe-nos André Luiz que sejamos tolerantes no sentido construtivo, respeitando as vítimas de enganos consagrados e preconceitos infelizes, e doando a cada uma delas algo de útil que as auxilie na edificação do bem, com vistas à emancipação futura. Contudo, é importante que conservemos atitude límpida pela qual sejamos identificados na condição de espíritas, a serviço do mundo renovado, evitando mimetismo e acomodação. (Estude e Viva, cap. 39: Mimetismo e definição.)


Texto para leitura


355. Pontos perigosos para os pais – Desconsiderar a importância do exemplo na escola do lar. (Estude e Viva, cap. 38: Pontos perigosos para os pais.)

356. Outros pontos perigosos para os genitores:

- Ignorar que os filhos chegam à reencarnação através deles, sem serem deles.

- Transformar as crianças em bibelôs da família, fugindo de ajudá-las na formação do caráter desde cedo.

- Ajudar os filhos inconsideradamente tanto quanto sobrecarregá-los de obrigações incompatíveis com a saúde ou a disposição que apresentem.

- Distanciar-se da assistência necessária aos pequeninos sob o pretexto de poderem remunerar empregados dignos, mas incapazes de substituí-los nas responsabilidades que receberam.

- Desconhecer que os filhos são Espíritos diferentes, portadores da herança moral que guardam em si mesmos, por remanescentes felizes ou infelizes de existências anteriores.

- Desejar que os filhos lhes sejam satélites, olvidando que eles caminham na trajetória que lhes é peculiar, com pensamentos e atitudes pessoais.

- Desinteressar-se dos estudos que lhes dizem respeito.

- Relegar-lhes as mentes às superstições e fantasias, sem prestar-lhes explicações honestas em torno do mundo e da vida.

- Não lhes pedir trabalho e cooperação na medida das possibilidades. (Estude e Viva, cap. 38: Pontos perigosos para os pais.)

357. Mimetismo e definição – Amor em ação, amor entendimento, amor-brandura, amor em nome de Cristo que se imolou por amor. Não devemos nos esquecer, porém, de que Cristo nunca se achou fora do caminho aberto que conhecemos como sendo definição. (Estude e Viva, cap. 39: Mimetismo e definição.)

358. A astúcia se esconde sistematicamente no sim, a crueldade se encouraça no não e a preguiça não sai do talvez. (Estude e Viva, cap. 39: Mimetismo e definição.)

359. O espírita, herdeiro atual do Cristianismo sem distorções, não pode ignorar a necessidade do equilíbrio. (Estude e Viva, cap. 39: Mimetismo e definição.)

360. Compreensão e ternura, mas atitude firme, para que a névoa da ignorância não invada a atmosfera mental onde vivemos, induzindo os companheiros de viagem terrestre ao vale da indecisão. (Estude e Viva, cap. 39: Mimetismo e definição.)

361. Somos, involuntariamente, a bússola uns dos outros. Os que marcham à frente ditam normas para os que se formalizam à retaguarda. (Estude e Viva, cap. 39: Mimetismo e definição.)

362. Todos influenciamos positivamente com o magnetismo da atitude. Daí o impositivo de sermos por fora o que somos por dentro. (Estude e Viva, cap. 39: Mimetismo e definição.)

363. Claramente é possível usar os valores afetivos em qualquer circunstância. Misericórdia e paz em todas as situações, principalmente naquelas nas quais é preciso desembaraçar alguém da perturbação com a paciência e a abnegação de que não prescindimos para libertar o doente da enfermidade. Isso, contudo, não nos exime do culto à verdade. (Estude e Viva, cap. 39: Mimetismo e definição.)

364. Reportamo-nos, enlevados, ao amor que imperava nas coletividades cristãs do Evangelho nascente. Os primeiros seguidores de Jesus amavam-se ternamente como verdadeiros irmãos; entretanto, não foi tão só a preço de doçura que venceram o sarcasmo e a perseguição de que se viram objeto. (Estude e Viva, cap. 39: Mimetismo e definição.)

365. O amor entre eles incluía a coragem, a franqueza, o desassombro e a fidelidade por ingredientes necessários ao triunfo sobre as vicissitudes da época, tanto quanto sobre si próprios. (Estude e Viva, cap. 39: Mimetismo e definição.)

366. Sejamos tolerantes no sentido construtivo, respeitando as vítimas de enganos consagrados e preconceitos infelizes, doando a cada uma delas algo de útil que as auxilie na edificação do bem, com vistas à emancipação futura. Mas conservemos atitude límpida pela qual sejamos identificados na condição de espíritas, a serviço do mundo renovado,evitando mimetismo e acomodação. (Estude e Viva, cap. 39: Mimetismo e definição.) (Continua no próximo número.)


 
 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita