Cartas

Ano 11 - N° 558 - 11 de Março de 2018

De: Magda Rampini do Couto (São José do Vale do Rio Preto, RJ)

Quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018 às 17:26:45

Me fizeram a seguinte pergunta: Se Joana d'Arc foi a reencarnação de Judas e se Joana liderou um exército em uma guerra, que matou pelo menos 4 mil pessoas, como o Espiritismo explica a rendição de Judas através de uma guerra que matou milhares de pessoas?

Agradeço antecipadamente a atenção.

Magda

 

Resposta do Editor:

Não compreendemos o termo “rendição”, contido na mensagem acima. Rendição de Judas? Rendição, em nosso idioma, designa o ato ou o efeito de render ou de render-se. Aplicável a Judas, a frase parece-nos sem sentido. Quanto à suposição de que Joana d´Arc tenha sido o discípulo que traiu Jesus, trata-se de afirmativa estranha à doutrina espírita que alguns espíritas aceitam e outros não. Se isso for verdade, é bom lembrar que entre as duas reencarnações verificou-se um período de tempo muito grande, o que nos leva a supor que Judas pode ter perfeitamente expiado seus erros em outras ocasiões e não exatamente como Joana d´Arc, embora esta tenha experimentado a morte na fogueira em 30 de maio de 1431, na cidade francesa de Rouen.

 

De: Max Bilck (Florianópolis, SC)

Domingo, 4 de março de 2018 às 17:04:37

Assunto: Novo visual da revista “O Consolador”.

Não sei se só acorre comigo, mas os textos do site aparecem com uma fonte enorme... Que ao invés de facilitar, dificulta a visualização de toda página.

Max

 

Resposta do Editor:

Na Carta ao leitor da edição 517 foi explicado o motivo da mudança. Voltamos ao assunto, em atenção a um leitor, na edição 518, na seção de Cartas, em que reafirmamos que o novo visual da revista tem como principal objetivo adaptá-la às exigências de nosso público leitor, do qual cerca de 70% acessa o periódico por meio de smartphone. De um modo geral, a mudança foi bem aceita, visto que facilita a leitura por parte de quem tem dificuldades visuais e, de forma especial, pelos que utilizam dispositivos de acesso à internet diferentes dos computadores de mesa.

Para os que utilizam o computador de mesa e, por isso, acham que as letras estão muito grandes, existe um recurso que permite reduzir com facilidade, a um simples toque, o tamanho da página a ser lida e, por conseguinte, o tamanho da fonte usada. Basta para isso pressionar a tecla Ctrl e, em seguida, a tecla indicativa do sinal de menos (-). Depois, para reverter a ação, basta repeti-la pressionando então a tecla indicativa do sinal de mais (+).

 

De: Carlos Augusto Benedetti (São Paulo, SP)

Domingo, 4 de março de 2018 às 9:43

Caros amigos d´O Consolador.

Li num site espírita um artigo que se refere, de modo superficial, a um texto em que o autor, cujo nome não foi mencionado, diz que o futuro da humanidade se resumiria a cinco alternativas, nada mais do que isso.

Quais são essas alternativas? Onde posso encontrar algo sobre o assunto?

Pela atenção dispensada, desde já lhes agradeço.

Carlos Augusto

 

Resposta do Editor:

A questão proposta na mensagem acima é o tema da seção O Espiritismo responde publicada nesta mesma edição. Para acessá-la, clique neste link

 

De: Orfila Bertolini Figueiredo (Lavras do Sul, RS)

Domingo, 4 de março de 2018 às 23:10:35

Feliz de nós que temos a doutrina espírita e esta revista maravilhosa que nutre nossas almas, principalmente porque nos é alcançado através do Consolador temas atuais e necessários.

Orfila

 

De: Carmen Schaedler (Sinop, MT)

Terça-feira, 6 de março de 2018 às 11:30:04

Bom dia, vejo que há estudos de vários livros no site, mas nunca consigo pegar os estudos no início... Teria a possibilidade de avisar quando os mesmos são iniciados?

Obrigada.

Carmen

 

Resposta do Editor:

Quatro são as obras estudadas metódica e sequencialmente em nossa revista. Em cada edição apresenta-se o número de ordem do estudo. Exemplo: o estudo da Revista Espírita de 1862 aparece nesta edição com a indicação “Parte 13”. Para chegar ao início desse estudo basta diminuir do número da edição (558) o algarismo 13. O resultado (545) indica que o estudo anterior encerrou-se na edição 545, ou seja, o atual estudo começou na revista 546.

O processo é o mesmo com relação aos demais estudos – Clássicos, André Luiz, Manoel Philomeno de Miranda.

As edições da revista, desde o número inicial, estão sempre disponíveis. Para acessá-las a um simples clique, basta utilizar o link “Edições anteriores”, que figura no alto da capa de nossas edições semanais.

 

De: Idehide Aparecida Ribeiro (Londrina, PR)

Quarta-feira, 7 de março de 2018 às 10:47:30

Bom dia. Gostaria de saber se nesta casa há reuniões de psicografias.

Obrigada.

Idehide

 

Resposta do Editor:

Nossa revista não é ligada a nenhuma casa espírita. Contudo, podemos dizer que nas reuniões mediúnicas verificam-se quase sempre mensagens obtidas pelo processo de psicografia.

 

De: Jornal Mundo Maior (Santa Adélia, SP)

Terça-feira, 6 de março de 2018 às 21:58

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Acesse o site do Jornal Mundo Maior - clique aqui – e leia mensagens como esta ora reproduzida, intitulada “Educando nossos pequenos”:

“Quando o pai de Blaise Pascal entrou no quarto do menino e viu o soalho tomado por barras e rodas, não o puniu. Indagou o que seria aquilo tudo. Em verdade, rodas e barras eram círculos e as linhas retas da geometria.

Logo mais, o garoto provaria que a soma dos ângulos de um triângulo perfaz dois retos, resolvendo num passatempo o trigésimo segundo teorema de Euclides, cujo nome ele ignorava.

Quando nos encantamos com os tantos inventos de Leonardo da Vinci; quando vemos os tantos esboços que fez em papéis e mais papéis; quando lemos a respeito da sua precocidade, sua genialidade, que parecia não poder ser contida, não deixamos de pensar o que teria sido daquele menino se seu pai não tivesse prestado atenção àquilo tudo.

O genitor reuniu alguns dos trabalhos de Leonardo e os encaminhou para o escultor, ourives e pintor Andrea Del Verrocchio, figura de grande importância no âmbito das artes. Isso fez com que Leonardo fosse admitido na sua oficina, como aprendiz. Estava aberto o caminho para a expressão da sua genialidade.

Lemos que uma criança de seis anos utilizou a parede da sala de estar para desenhar uma casa. Isso não é novidade. Crianças de diferentes idades, em um momento ou outro, resolvem pintar a parede da casa dos pais.

A questão é como a família reage. Normalmente, os pais fazem o filho limpar a bagunça para que nunca mais torne a fazer nada semelhante.

Bom, o pai do garotinho, ao encontrar a simpática casinha desenhada, ficou imaginando o que diria sua esposa. E o que ela faria. A atitude foi, no mínimo, inusitada. Ao ver o desenho, ela emoldurou o que considerou uma obra de arte e transformou a sala da família em uma galeria.

Além da tradicional moldura, a obra do pequeno recebeu uma placa de identificação, como nos grandes museus. Na primeira linha, o seu nome e a data do seu nascimento. Na sequência, o título da obra prima: Casa interrompida. E o ano da sua criação, 2017.

Naturalmente, não podia faltar o material utilizado para a pintura: Canetinha em pintura de látex. Dado aos seus pais, de surpresa, em 13 de novembro.

O que terá pensado essa mãe? Talvez tenha cogitado ser a primeira expressão de um grande pintor. Ou talvez não tenha querido frustrar a primeira tentativa, desejando incentivá-lo a prosseguir na sua arte. Com certeza, lhe providenciando material devido para isso.

O que chama a atenção, contudo, não é o fato de uma parede da casa ter sido pintada dessa forma. O que sobressai é que essa mãe pensou mais no filho do que no que é material e pode ser lavado, substituído, arrumado.

É nesse sentido que o gesto merece ser analisado. É de nos questionarmos como temos considerado as peraltices dos nossos filhos.

Será que somente os temos podado em suas ações ou temos parado um pouco, observado e tentado verdadeiramente entender para educar de forma adequada?

Educar requer tempo, dedicação, atenção. Atenção ao que o filho fala, escreve, cogita, às ideias que expressa. Quantas vezes temos, simplesmente, levado à conta de tolices tanto do que diz, do que faz?

Eis uma boa oportunidade para nos indagarmos: Estamos nos preocupando, verdadeiramente, com a educação do nosso pequeno?

Estamos ouvindo-o, observando-o, descobrindo o de que ele verdadeiramente necessita para se tornar um bom cidadão, um homem para o mundo?

Pensemos nisso.”

Editor do Jornal Mundo Maior

 
 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita