Um minuto
com Chico Xavier

por Regina Stella Spagnuolo

 

Uma senhora, residente em Belo Horizonte, casada com um alto funcionário do Estado, por ser parente do Sr. Armandinho, procurou-o para, por seu intermédio, falar ao Chico. Atravessava uma quadra de sofrimentos. Havia perdido o pai, e um ente familiar achava-se gravemente enfermo.

O Sr. Armandinho levou-a à casa do médium, que resolveu, satisfatoriamente, o seu caso e, ainda, possibilitou-lhe recebesse uma mensagem do genitor, que se autenticara pela letra, pelo assunto e pela espontaneidade com que fora recebida.

Agradecida e emocionada com o que recebera do seu pai, tanto mais que o Chico ignorava o que se passava, pegou uma cédula de 200 cruzeiros e a ofereceu ao médium como gratidão e para que comprasse um presente.

Escusando-se delicada e humildemente, o Chico a abraçou, dizendo-lhe:

— Não posso aceitar, minha irmã, nenhum dinheiro. Tudo que recebo é de graça, vem de mais Alto, por misericórdia imensa do Pai; devo também dar de graça para continuar digno do Amparo que lhe recebo.

A senhora, concluiu o Sr. Armandinho, despediu-se surpresa, agradecida e emocionada, por ver um rapaz tão pobre, tão bondoso, portador de tanta virtude, inclusive da que o fazia renunciar ao dinheiro. E exclamou: Ele é mesmo digno da Missão que possui! Que Jesus o proteja!

E partiu feliz pelo exemplo a que assistira e pelo bem que recebera.

 

Do livro Lindos Casos de Chico Xavier, de Ramiro Gama.

 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita