Estudando as obras
de André Luiz

por Ana Moraes

Estude e Viva

(Parte 14)


Damos continuidade ao estudo sequencial do livro Estude e Viva, obra lançada pela FEB em 1965, focalizando nela de modo especial os textos de autoria de André Luiz. A obra citada foi psicografada, em parceria, pelos médiuns Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira. 
 


Questões preliminares


A. Que pensar da ideia de que a madureza orgânica seja a antecâmara da inutilidade?

Criticando essa ideia, André Luiz nos lembra que o fruto amadurecido é a garantia de toda a renovação da espécie e que não têm razão os que com esse argumento – o argumento da inutilidade – se afastam do dever que a vida lhes atribuiu. (Estude e Viva, cap. 26: Mortos voluntários.)

B. Como respeito ao assunto, que André Luiz nos propõe?

Ele sugere que trabalhemos por exterminar a praga do desânimo nos corações que atingiram a quadra preciosa da prudência e da compreensão. Os companheiros experientes no esforço terrestre – afirma André – constituem a vanguarda dos que renascem no Planeta e não a chamada “velha guarda” que a rabugice de muitos imaginou para deprimir a melhor época da criatura reencarnada na Terra. (Estude e Viva, cap. 26: Mortos voluntários.)

C. Morte e desencarnação são a mesma coisa?

Claro que não. Desencarnação é libertação da alma, morte é outra coisa. Morte constitui cessação da vida, apodrecimento, bolor. (Estude e Viva, cap. 26: Mortos voluntários.)


Texto para leitura


243. Mortos voluntários – Condicionou-se a mente humana, de maneira geral, a crer que a madureza orgânica é antecâmara da inutilidade e eis muita gente a se demitir, indebitamente, do dever que a vida lhe delegou. (Estude e Viva, cap. 26: Mortos voluntários.)

244. Inúmeros companheiros, porque hajam alcançado aposentadoria profissional ou pelo motivo de abraçarem garotos que lhes descendem do sangue, dizem-se no paralelo final da carreira física.(Estude e Viva, cap. 26: Mortos voluntários.)

245. Esquecem-se de que o fruto amadurecido é a garantia de toda a renovação da espécie, e rojam-se prostrados, à soleira da inércia, proclamando-se desalentados.(Estude e Viva, cap. 26: Mortos voluntários.)

246. Falam do crepúsculo, como se não contassem com a manhã seguinte. Começam qualquer comentário em torno dos temas palpitantes do presente, pela frase clássica: ”no meu tempo não era assim”. (Estude e Viva, cap. 26: Mortos voluntários.)

247. Enquanto isso, a vida, ao redor, é desafio incessante ao progresso e à transformação, chamando-os ao rejuvenescimento. (Estude e Viva, cap. 26: Mortos voluntários.)

248. Filhos lhes reclamam orientação sadia, netos lhes solicitam calor da alma, amigos lhes pedem o concurso da experiência e os irmãos da Humanidade contam com eles para novas jornadas evolutivas. (Estude e Viva, cap. 26: Mortos voluntários.)

249. Bastará pensar, porém, que as crianças e os jovens não acertam o passo sem os mentores adestrados na experiência, peritos em discernimento e trabalho, para que não menosprezem a função que lhes cabe. (Estude e Viva, cap. 26: Mortos voluntários.)

250. Nada de esquecer que o Espírito reencarna, atravessando as faces difíceis da infância e da juventude para alcançar a maioridade fisiológica e começar a viver, do ponto de vista da responsabilidade individual. (Estude e Viva, cap. 26: Mortos voluntários.)

251. Quanto empeço vencido e quanta ilusão atravessada para consolidar uma reencarnação, longe das praias estreitas do berço e da meninice, a fim de que o Espírito, viajor da eternidade, alcance o alto mar da experiência terrestre!(Estude e Viva, cap. 26: Mortos voluntários.)

252. Entretanto, grande número de felizardos que chegam ao período áureo da reflexão, com todas as possibilidades de serviço criador, estacam em suposta incapacidade, batendo à porta do desencanto como quem se compraz na volúpia da compaixão por si mesmos. (Estude e Viva, cap. 26: Mortos voluntários.)

253. Trabalhemos por exterminar a praga do desânimo nos corações que atingiram a quadra preciosa da prudência e da compreensão. Vida é chama eterna. Todo o dia é tempo de inventar, clarear e prosseguir.(Estude e Viva, cap. 26: Mortos voluntários.)

254. Os companheiros experientes no esforço terrestre constituem a vanguarda dos que renascem no Planeta e não a chamada “velha guarda” que a rabugice de muitos imaginou para deprimir a melhor época da criatura reencarnada na Terra. (Estude e Viva, cap. 26: Mortos voluntários.)

255. Desencarnação é libertação da alma, morte é outra coisa. Morte constitui cessação da vida, apodrecimento, bolor. (Estude e Viva, cap. 26: Mortos voluntários.)

256. Os que desanimam de lutar e trabalhar, renovar e evoluir são os que verdadeiramente morrem, conquanto vivos, convertendo-se em múmias de negação e preguiça, e, ainda que a desencarnação passe, transfiguradora, por eles, prosseguem inativos na condição de mortos voluntários que se recusam a viver. (Estude e Viva, cap. 26: Mortos voluntários.)

257. Acompanhemos a marcha do Sol, que diariamente cria, transforma, experimenta, embeleza. Renovemo-nos. (Estude e Viva, cap. 26: Mortos voluntários.)

258. Memorando – A balança do bem não tem cópias. A vontade adoece, mas nunca morre. (Estude e Viva, cap. 27: Memorando.)

259. Quem compensa mal com mal, atinge males maiores. O amor real transpira imparcialidade. O sofrimento acorda o dever. O remédio excessivo faz-se veneno.(Estude e Viva, cap. 27: Memorando.)

260. Somos todos familiares de Jesus. (Estude e Viva, cap. 27: Memorando.)

261. Nenhum enfeite disfarça a culpa. A vida não cansa o coração humilde.  Toda convicção merece respeito. (Estude e Viva, cap. 27: Memorando.)

262. Só a consciência tranquila dá sono calmo. Emoções e ideias não existem a sós. O tempo não desfigura a beleza espiritual. (Estude e Viva, cap. 27: Memorando.)

263. Mediunidade, na essência, é cooperação mútua. (Estude e Viva, cap. 27: Memorando.)

264. Para o cristão não existem dores alheias, porque as dores da coletividade pertencem a ele próprio. (Estude e Viva, cap. 27: Memorando.)

265. Do erro nasce a correção. Lábios vigilantes não alardeiam vantagens. A caridade é o pensamento vivo do Evangelho.(Estude e Viva, cap. 27: Memorando.) (Continua no próximo número.)


 
 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita