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por Rogério Miguez

 
A importância dos livros de mensagens


É de se notar, entre alguns adeptos espíritas, posicionamento contrário aos livros psicografados contendo apenas mensagens oriundas do plano espiritual.

Desde o início do século passado, este específico tipo de literatura vem sendo apresentado por diversos Espíritos. Os temos na atualidade, e continuam a surgir, em obras contemplando unicamente textos curtos e diretos sobre questões específicas de nosso cotidiano, particularidades da sociedade na qual vivemos, assuntos bem recentes surgidos aqui e ali a todo o momento.

Normalmente são livros com dezenas de assuntos, temas variados, alguns com mais de centena de capítulos, particularmente podemos citar os clássicos psicografados por Chico Xavier, ditados por Emmanuel, a série Fonte Viva composta no passado por quatro livros das décadas de quarenta e cinquenta: Caminho, Verdade e Vida; Pão Nosso; Vinha de Luz e Fonte Viva, contudo, mais recentemente à série foi agregada mais uma obra: Ceifa de Luz, publicada ao final da década de oitenta. Embora o autor tenha, de forma original, atraente e cristalina, se concentrado em comentários sobre os ensinamentos do Evangelho, suas páginas são de incomensurável valor, pois, ao abordar os temas evangélicos de 2000 anos atrás, nos mostra como aproveitá-los e aplicá-los para os dias atuais.

O tribuno Divaldo Franco, embora já em adiantada fase de sua vida, prenunciando o seu retorno à verdadeira pátria, continua a produzir, sem esmorecer, sob a orientação segura de Joanna de Ângelis, obras de raro valor, discorrendo sobre temas modernos, abordando todas as áreas do conhecimento no modelo dos livros/mensagens.

É de se perguntar: Por qual razão Jesus vem permitindo, dentro de seu plano de aprimoramento e educação dos habitantes da Terra e suas cercanias espirituais, o aparecimento de obras neste formato sem interrupção?

A única resposta possível é que esta literatura é muito conveniente a todos nós; estes livros são tão importantes quanto os científicos, filosóficos e os romances. Poderíamos elencar algumas razões para se justificar esta afirmação:

1. O nosso país ainda não aprendeu a valorizar o livro, sendo assim, é preferível ler textos curtos a longos capítulos com o potencial de desanimar os leitores;

2. O formato em mensagens, ou pequenos estudos, facilita o aprendizado, pois encerra rapidamente uma introdução, o desenvolvimento, não muito longo, e a respectiva conclusão;

3. O ritmo da sociedade é cada vez mais intenso onde diz-se: tudo deve ser bem dinâmico, assim, o que demanda tempo, pesquisa, investigação detalhada, em princípio, não atende os anseios atuais.

Mas há outra razão, segundo a nossa limitada capacidade de percepção, ainda mais importante, qual seja a possibilidade de se obter informações ou respostas rápidas a determinadas questões pontuais que possam estar nos angustiando.

Alguns já aprenderam, outros tantos ainda não, quando estão com alguma questão particular afligindo-os ou incomodando-os, tomam um destes livros, e, após orarem com fé, solicitam ao seu guia espiritual uma mensagem que os possa orientar naquilo a fazer ou deixar de fazer.

É fato ser esta prática muito salutar, com resultados impressionantes e inquestionáveis, pois quando pedimos com humildade e sinceridade, o Espírito protetor jamais se nega a nos responder.

Valorizemos os livros de mensagens, eles representam uma porta que podemos abrir hoje e sempre para dialogar com o nosso guia espiritual.

 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita