Estudando as obras
de André Luiz

por Ana Moraes

 
Estude e Viva

(Parte 11)


Damos continuidade ao estudo sequencial do livro Estude e Viva, obra lançada pela FEB em 1965, focalizando nela de modo especial os textos de autoria de André Luiz. A obra citada foi psicografada, em parceria, pelos médiuns Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira.
 


Questões preliminares


A. É verdade que aquele que faz o bem ao próximo, a si mesmo o faz?

Sim. Segundo André Luiz, o maior bem para nós nasce, invariavelmente, da obrigação nobremente cumprida de formar o bem para os outros. (Estude e Viva, cap. 20: Coragem.)

B. Dois conhecidos chavões é preciso esquecer. Quais são eles, no entendimento de André Luiz?

Ei-los: “não sei se vou” e “não sei se posso”, que algumas pessoas usam ante os deveres que as circunstâncias nos traçam. Não se trata, porém, de um ato de humildade, mas simplesmente de timidez. (Estude e Viva, cap. 20: Coragem.)

C. Existem dificuldades intransponíveis?

Não. Não há dificuldades intransponíveis nem sentimentos incontroláveis. Cada aluno recebe lições conforme o entendimento que evidencia. (Estude e Viva, cap. 21: Em termos lógicos.)


Texto para leitura


177. Coragem – Coragem também é caridade. Hesitação do conhecimento – poder à ignorância. (Estude e Viva, cap. 20: Coragem.)

178. Debilidade da retidão – apoio ao desequilíbrio. Decisão firme – leme seguro. (Estude e Viva, cap. 20: Coragem.)

179. Vontade frágil – barco à matroca. Irresolução dos bons – garantia dos maus. (Estude e Viva, cap. 20: Coragem.)

180. Nada se realiza de útil e grande sem a coragem. Descobertas e inventos não se consolidariam nos fastos da civilização material, sem os sacrifícios daqueles que lhes hipotecaram a existência. (Estude e Viva, cap. 20: Coragem.)

181. Harvey torturou-se até a morte, a fim de provar a circulação do sangue. Jesus não foi mais feliz, procurando revelar a verdade. (Estude e Viva, cap. 20: Coragem.)

182. Em Doutrina Espírita, sabemos o que seja o bem, como fazer o bem, pois nos achamos informados de que o maior bem para nós nasce, invariavelmente, da obrigação nobremente cumprida de formar o bem para os outros. (Estude e Viva, cap. 20: Coragem.)

183. Não vale pedir alheia orientação, se a orientação desse modo se nos estampa, luminosa, na consciência. (Estude e Viva, cap. 20: Coragem.)

184. Esqueçamos os antigos chavões “não sei se vou” e “não sei se posso”, ante os deveres que as circunstâncias nos traçam. Timidez não é humildade. (Estude e Viva, cap. 20: Coragem.)

185. Para que haja luz não bastará temer a presença da sombra. É preciso acendê-la. (Estude e Viva, cap. 20: Coragem.)

186. Em termos lógicos – Não há vida sem responsabilidade. Todo ser tem direitos e obrigações. (Estude e Viva, cap. 21: Em termos lógicos.)

187. Não há ação sem testemunha. Somos participantes da Vida Universal. (Estude e Viva, cap. 21: Em termos lógicos.)

188. Não há erro com razão. Só a verdade é lógica. (Estude e Viva, cap. 21: Em termos lógicos.)

189. Não há sentimentos incontroláveis. O espírito é o criador da própria emoção. (Estude e Viva, cap. 21: Em termos lógicos.)

190. Não há dificuldade intransponível. Cada aluno recebe lições conforme o entendimento que evidencia. (Estude e Viva, cap. 21: Em termos lógicos.)

191. Não há perfeita alegria que viceje no insulamento. A felicidade é a bênção de luz que apenas medra no terreno da solidariedade. (Estude e Viva, cap. 21: Em termos lógicos.)

192. Não há ponto final para o amor. Amor é vida e a vida é eternidade. (Estude e Viva, cap. 21: Em termos lógicos.) (Continua no próximo número.)


 
 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita