Cartas

Ano 11 - N° 540 - 29 de Outubro de 2017

De: Aparecido Paulo (São Paulo, SP)

Quinta-feira, 19 de outubro de 2017 às 11:55:33

Como devemos entender e interpretar a Lei do Progresso, na atual fase da humanidade? Ela está realmente trazendo mudanças significativas na evolução do ser humano? O que devemos esperar de melhor, um crescimento moral ou sua piora?

Abraços,

Paulo

 

Resposta do Editor:

Embora lento, o progresso espiritual da Humanidade é contínuo e gradativo e, portanto, podemos, sim, esperar um mundo cada vez melhor nos séculos que virão, mesmo porque aprendemos com o Espiritismo que os Espíritos não retrogradam, ou seja, não marcham para trás, espiritualmente falando. Em face disso, piorar é uma ideia fora de questão.

Um dia o Evangelho do reino será ensinado em todos os lugares – eis uma conhecida frase dita por Jesus. Ela integra o chamado Sermão Profético. A data, disse ele, ninguém sabe, só o Pai.

É bem provável que essa profecia tenha ligação com a informação trazida pelos instrutores espirituais de que a Terra, atualmente um planeta de expiação e provas, caminha no sentido de tornar-se – sabe-se lá quando – o tão sonhado Mundo de Regeneração, a que Santo Agostinho se refere no cap. III d´O Evangelho segundo o Espiritismo.

Dias melhores, portanto, virão, porque pior do que está ninguém merece!

 

 

De: Bernardino Ramalho de Meirelles (Salvador, BA)

Sexta-feira, 20 de outubro de 2017 às 12:49:35

Conheci o site de vocês, hoje, 20-10-17. Embora conheça pouco sobre as atividades de vocês, no que diz respeito a doutrina espírita, tive muito boa impressão. Com o tempo, quando for conhecendo melhor "O Consolador”, poderei emitir uma opinião mais abalizada.

Chamou-me a atenção o artigo publicado sobre o retrato mediúnico de Jesus, obtido no congresso de Paris, em 1925, e a carta do duque de Cesadini de Roma. Como estou escrevendo um artigo sobre este assunto, gostaria de receber informes mais aprofundados sobre este artigo em questão. Se fosse possível, informes e detalhes sobre este congresso de 1925, onde o médium recebeu o retrato de Jesus, bem como notícias do duque de Cesadini, e em que local da Itália estaria esta carta.

Bernardino

 

Resposta do Editor:

Agradecemos as palavras do leitor, mas, por carência de informações, nada podemos acrescentar ao artigo por ele mencionado, escrito pelo saudoso confrade Gerson Simões Monteiro, atualmente na pátria espiritual. Para quem se interessar, o artigo foi publicado na edição 163 desta revista. Para acessá-lo, clique aqui 

 

 

De: Antonio Kavaliunas Neto (Porto Alegre, RS)

Quarta-feira, 18 de outubro de 2017 às 01:13:45

Muito boa noite.

Por favor, tenho uma dúvida:

Quanto à natureza espiritual de Jesus Cristo, trata-se de um Espírito Superior (de segunda ordem) ou Espírito Puro (de primeira ordem)?

Há dados concretos na Codificação Espírita? Poderiam, por gentileza, expor?

Grato.

Antonio

 

Resposta do Editor:

A questão proposta pelo leitor é o tema da seção O Espiritismo responde publicada nesta mesma edição. Para acessá-la, clique aqui

 

 

De: Pedro Fagundes Azevedo (Porto Alegre, RS)

Quarta-feira, 18 de outubro de 2017 às 15:54:51

Assunto: Tua Igreja

Envio aos amigos a mensagem abaixo, psicografada na noite de 10/10/2017, na Sociedade Legião Espírita, de Porto Alegre, por Alberto Sampaio, com a coordenação de Pedro Fagundes Azevedo.

“Meu filho!

Preocupa-te, na vida, em erguer teu templo interior, independentemente das construções físicas que delimitam as diferentes religiões. Não que não sejam importantes, e o são, porque congregam as pessoas, unindo-as em torno de uma ideia, um ideal, favorecendo a criação de laços e fortalecendo o idealismo.

Ocorre, infelizmente, que ao lado delas muitas vezes mora o radicalismo, que induz à crítica e ao combate.

Quando realizares o erguimento da verdadeira fé - construção interna- verás que tua conexão divina fluirá bem mais facilmente e a todo o momento.

É esta a construção íntima que carregarás para além dos portais da vida física, através do fenômeno da desencarnação. Não será a igreja clássica, o templo budista, o centro espírita, a tenda umbandista e tantas outras construções que te aproximarão de Deus, mas o amor que tiveres desenvolvido e exercido na vida.

Vive religiosamente, praticando o bem, e se transitares por alguma doutrina religiosa específica, serve-a da melhor forma possível, não a considerando a única ou a melhor necessariamente, mas aquela que te franqueou as portas para a realização de uma caminhada diferente rumo à eternidade.

Amélia (espírito)”

Saudações fraternas,

Pedro Fagundes Azevedo

 

 

De: Editora Correio Fraterno (São Bernardo do Campo, SP)

Quarta-feira, 25 de outubro de 2017 às 16:30

Assunto: Os 50 anos do Correio Fraterno

Olá! Boa tarde!

Tudo bem? Espero que sim! Como você já sabe, estamos comemorando neste mês de outubro 50 anos da editora Correio Fraterno.

Nossa gratidão é imensa a todos os colaboradores e leitores, de ontem e de hoje, que marcaram com seu trabalho e incentivo esse meio século de tantas histórias.

Se você ainda não viu, segue aqui o link da matéria especial que saiu na última edição do jornal (www.goo.gl/TevREy) e, também, da entrevista com o fundador Raymundo Rodrigues Espelho (www.goo.gl/dYN9Ju).

O Correio Fraterno tem uma história muito interessante, retratando em muitas de suas páginas, no jornal ou nos livros editados, a caminhada do movimento espírita e a divulgação sempre contextualizada do Espiritismo. O acervo é grande e muito significativo! E o trabalho há de continuar...

Leia agora um pequeno resumo dessa grande história:

Matéria especial - www.goo.gl/TevREy

Entrevista - www.goo.gl/dYN9Ju

E que venham mais e mais 50 anos!

Meu agradecimento sincero a todos, principalmente à espiritualidade, que tanto nos apoia e nos ampara nesse projeto.

Abraço e até a próxima,

Izabel Vitusso

Editora Correio Fraterno

 

 

De: Vagner Lúcio de Lima (Rio de Janeiro, RJ)

Sábado, 21 de outubro de 2017 às 15:57

Estimado amigo,

Sob os cumprimentos fraternos iniciais, apresento-me como voluntário para o setor de Revisão de O Consolador, desejoso de poder contribuir com o trabalho de clareza e correção dos textos da publicação.

Egresso da UERJ, sou professor de Língua Portuguesa da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro há duas décadas com larga experiência em revisão.

Frequentador do Centro Espírita Léon Denis desde 2002, RJ, atuo na Obra Social Antônio de Aquino como voluntário do PVCGD há alguns anos.

Certo de que o mundo sem caridade não tem solução, renovo minha estima e coloco-me à inteira disposição.

Cordialmente,

Vagner Lúcio de Lima

 

Resposta do Editor:

Agradecemos e desde já aceitamos a gentil oferta feita pelo leitor que nos enviou a mensagem acima. Foi assim, com a colaboração voluntária de muitas pessoas, do Brasil e do exterior, que esta revista nasceu e continua a operar há mais de dez anos. A direção de Redação entrará em contato com o leitor.

 

 

De: Aécio César (Sete Lagoas, MG)

Quinta-feira, 19 de outubro de 2017 às 08:06

Assunto: Não Olhemos para Trás

Morrer para nós seria tarefa assim tão fácil? Seria, pois, tão somente fechar os olhos e esperar sermos socorridos pela legião de amigos espirituais? Mas será que estamos à altura desse socorro? Do mesmo jeito que temos que aprender a viver, temos obrigação de saber também como morrer.

Sei que o assunto é por demais indigesto para pessoas ainda encarceradas nas masmorras da carne que se limitam a pensar, a falar e a comentar assuntos desse teor. Reconheço isso muito bem. Contudo temos que saber que o Além é continuidade dos víveres humanos da Terra e se na Terra existe o bem e o mal convivendo juntos, creio que no mundo espiritual também haja pessoas boas e más que aguardam o nosso retorno para auxiliar quanto para nos escravizar.

Dr. Bezerra de Menezes esteve presente ao desencarne de Adelaide, a serva leal a Jesus relatado por André Luiz pela mediunidade de Chico Xavier no livro: “Obreiros da Vida Eterna”. Mesmo equipada de virtudes mantenedoras de paz nesse momento de liberdade, sentia-se bastante triste e ansiosa. Diante da agonia tão visível para o médico dos pobres, disse-lhe para tentar apaziguar o coração: “Morrer é muito mais fácil que nascer. Para organizar, na maioria das circunstâncias, são precisos, geralmente, infinitos cuidados; para desorganizar, contudo, basta por vezes leve empurrão”. De fato é significante tal citação, mas creio que seja um pouco difícil, nesse sentido, para milhares de almas que não aprenderam sequer a viver quanto mais para morrer. Se a morte é libertação para a vida, o que fazer para aqueles que acreditam que a morte é apanágio para o Nada ou que dormiremos toda a eternidade no sentido de só acordarmos para o dia do Juízo Final que não acontecerá, ou também, que seremos recebidos com ovações fraternas por nada termos feito no sentido de as merecer? Muito se tem que ser mais bem elucidado nesse sentido e é uma pena que as religiões do mundo, não tem esse sagrado objetivo.

O que foi falado pelo Dr. acima citado não é exclusividade de poucos. Todos nós teremos chances de receber a palma da paz se conseguirmos, a partir de então, esclarecer melhor acercas de pontos de vistas anuviados por representantes de Igrejas ainda vivendo do passado.

Ainda temos muito que desapegar. Não que afastaremos de vez dos parentes e amigos deixados na Terra, mas deixar com que o sentimento fale mais alto sem nenhuma perspectiva de posse ou de domínio.

Por isso que o Dr. Bezerra de Menezes disse a Adelaide: “Quando for chamada não olhe para trás”. Não façamos qual a mulher de Lot transformada em estátua de sal por ter olhado para trás mesmo sendo avisada pelo seu marido e que não é para nós um símbolo inexpressivo.

Façamos nossa parte nesse sentido. Descruzemos os braços. Falemos, mas estudemos também. Para quando chegar a nossa hora, possamos simplesmente singrar para a Vida Eterna sem que pensemos em olhar para trás.

Concorda comigo, Leitor Amigo?

Aécio César

 

 

De: Ed´Lauro Ferreira Santos (Salvador, BA)

Terça-feira, 24 de outubro de 2017 às 10:26:43

Assunto: Viver, Bem Viver.

Por determinação expressa na Constituição Federal do Brasil: "A ninguém é dado o desconhecimento da Lei". Ou seja, o cidadão deve atualizar-se de seus direitos e obrigações para melhor exercer sua cidadania, no entrelaçamento social e encarnatório. Devemos contudo reconhecer que em todas as camadas da sociedade encontraremos grande número daqueles que a desconhecem, daqueles que a ignoram, daqueles que a conhecem e a infringe. Todos infratores certamente.

A lei muda à medida que a infração nova aparece ou que a velha toma novos contornos. É difícil, mas nem isto justifica obstarmos nosso progresso moral, justificando desconhecimento porque mesmo nos ditos populares vigora em forma fragmentada - fórmulas de uma boa atitude de vida - que nos traça limites ou ilumina caminhos.

Devemos viver dentro das nossas possibilidades, sem ultrapassarmos os limites dos nossos recursos. Ultrapassar esse limite nos levará inapelavelmente a angústia, desequilíbrios de todos os tipos, por isso nos aconselha o ditado: “Devemos botar o chapéu onde a mão alcança".

Pura sabedoria popular. Ir além do que se pode é pura ambição, é entrar nos limites dos outros e ferir seus direitos.

Viva dentro de suas possibilidades.

"Achou, não é seu, deixe onde está, que certamente o dono virá procurá-lo e o achará." Então como se compreende que o finório deforme este ensinamento conduzindo-o ao "Achado não é roubado"? Isso é um pensamento de deformação moral que justifica a apropriações indébitas, os roubos por descuidos, descaracterizando o indivíduo.

"Não faça festa com o chapéu dos outros."

Eis aqui uma reflexão sobre as pessoas que, de posse do que é de outros, gostam de utilizá-los ou distribuí-los ou emprestá-los como se fosse seu. Tirando disto benefícios, elogios, agradecimentos..

Não demonstram serem merecedores de confiança. Uma observação mais atenta nos salvaria de muitos aborrecimentos. Outros ainda que nos ajudariam a viver bem e evitaria os tropeços na caminhada.

"Mais vale um amigo na praça do que dinheiro no Banco do Brasil."

Este por exemplo nos chama a atenção por se referir ao cultivo de amizades. Elas - as amizades - são preciosas, devemos tratá-las com carinho, respeito, solidariedade. Nas horas de nossas aflições os amigos estarão sempre prontos a nos ajudar e socorrer, enquanto o Banco do Brasil (antigamente era o banco mais importante, que existia aqui) é impessoal, cheio de formalidades para servi-lo; e se suas necessidades acontecessem num final de semana, o Banco estaria fechado e não poderia servi-lo, enquanto o amigo estaria pronto para servi-lo.

"Quer aparecer? Bota uma melancia na cabeça."

Esse tipo de pessoa sem senso crítico e sem limites sociais existe em todos os lugares. Gostam de projetar-se para além do que realmente são e merecem. Para elas o Mestre Jesus dedicou uma parábola: para que não se sentassem nos primeiros lugares, pois poderiam sofrer a vergonha do dono da casa ter que pedi-lo que se levantasse e deixasse o lugar para outro com mais méritos.

Se seguíssemos os adágios populares, seculares e sábios certamente, dispensaríamos (em parte) a Constituição dos homens e só precisaríamos além deles: Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos.

Ed´Lauro

 

 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita