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por Claudio Viana Silveira

 

Cruz: loucura e poder


“… A palavra da cruz é loucura para os que perecem, mas, para nós que somos salvos, é o poder de Deus.”  (I Cor, 1:18).


Cruzes sempre representaram loucura; menos a do Mestre. Nenhuma cruz, sinônimo da infâmia romana, ficou em evidência; a de Jesus ficou! Cruzes de sentenciados ficaram mudas; a do Rabi falou!…

Enquanto todas representaram loucura, a do Mestre representou o Poder de Deus; roteiro de evolução. Mais ponte a todos nós do que propriamente paredão ao divino Sentenciado.

Abandono, sede, humilhação, sarcasmo, derrota, capitulação, morte eram sentença a tresloucados. Na glória oculta da Cruz do Mestre estava o script da salvação de seus governados.

Abandono, sinônimo de loucura. O Poder de Deus socorre-nos com Companheiros Leais.

Sede alucina. O divino crucificado apresenta-se como Fonte Viva.

Humilhação dementa. O Mestre do Monte bem-aventura os simples.

Sarcasmo vampiriza. “Perdoa-lhes; não sabem o que fazem” apaziguou corações.

Capitulação e morte enlouquecem. A glória oculta da Cruz ressuscita, saneia, cura!…

*

Foram seletos os que subiram à Jerusalém do silêncio do Gólgota. Grande foi a multidão que permaneceu na Jerusalém ‘de baixo’, a do burburinho…

Somente uma Cruz ‘falou’, tão de perto e a poucos, tantas e tão impactantes verdades!

(Sintonia: Xavier, Francisco Cândido, ditado por Emmanuel, Fonte viva, Cap. 97, A palavra da Cruz; 1ª edição da FEB.)

 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita