Estudando as obras
de André Luiz

por Ana Moraes

 
Apostilas da Vida
(Parte 4)
 

Continuamos o estudo sequencial do livro Apostilas da Vida, obra escrita por André Luiz, psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier e publicada originalmente em 1986. 

Questões preliminares

A. A assistência fraterna constitui um dever comum a todos nós?

Sim. Esse é o pensamento de André Luiz, que nos assegura que a pessoa que doa ao bem de si, recebe constantemente o bem de todos. (Apostilas da Vida – No serviço assistencial.)

B. Como conhecer nossa verdadeira posição dentro da vida?

Pelas nossas próprias atitudes. No caminho comum, nas relações habituais de uns para com os outros, saberemos, em verdade, se ainda estamos na noite do personalismo delinquente ou se já estamos atingindo a alvorada renovadora com o inolvidável Mestre da Cruz. (Obra citada – No caminho comum.)

C. Como educar o próximo?

Educando primeiro a nós próprios. As boas obras começam de nós mesmos. Não faremos a renovação da paisagem de nossa vida, sem renovar-nos. Somos arquitetos de nossa própria estrada e seremos conhecidos pela influência que projetamos naqueles que nos cercam. (Obra citada – Comecemos de nós mesmos.)

 

Texto para leitura

 

62. No serviço assistencial – Desista de brandir o açoite da condenação sobre aspectos da vida alheia. Esqueça o azedume da ingratidão em defesa da própria paz. Não pretenda refazer radicalmente a experiência do próximo, a pretexto de auxiliá-lo. (Apostilas da Vida – No serviço assistencial.)

63. Remova as condições de vida e os objetos de uso pessoal, capazes de ambientar a humilhação indireta para os outros. Evite categorizar os menos felizes à conta de sentenciados à fatalidade do sofrimento. Não espere entendimento e ponderação do estômago vazio de companheiros necessitados. (Apostilas da Vida – No serviço assistencial.)

64. Aceite de boa mente os pequeninos favores com que alguém procure retribuir-lhe os gestos de fraternidade. Seja pródigo em atenções para como amigo em prova maior que a sua, desfazendo aparentes barreiras que possam surgir entre ele e você. (Apostilas da Vida – No serviço assistencial.)

65. Conserve invariável clima de confiança e alegria ao contato dos companheiros de ideal e trabalho. Não recuse doar afeto, comunicabilidade e doçura, na certeza de que a violência é inconciliável com a bênção da simpatia. (Apostilas da Vida – No serviço assistencial.)

66. Sustente pontualidade em seus compromissos e nunca demonstre impaciência ou irritação. Dispense intermediários nas tarefas mais simples e cumpra o que prometer. Mantenha uniformidade de gentileza, em qualquer parte, com todas as criaturas. (Apostilas da Vida – No serviço assistencial.)

67. Recorde que o auxílio desorientado pode tornar-se prejuízo para quem o recebe e, acima de tudo, saiba sempre que a assistência fraterna é dever comum, pois aquele que doa ao bem de si, recebe constantemente o bem de todos. (Apostilas da Vida – No serviço assistencial.)

68. No caminho comum – Diz o Egoísmo – exijo. Diz o Evangelho – coopere. Clama o Egoísmo – eu tenho e posso. Clama o Evangelho – O Senhor lembrar-se-á de nós com a sua Bênção. Pede o Egoísmo – entende-me. Pede o Evangelho – deixa-me auxiliar. Grita o Egoísmo – sou amado. Afirma o Evangelho – amo. (Obra citada – No caminho comum.)

69. Diz o Egoísmo – nunca mais. Diz o Evangelho – servirei ao bem, sem descanso. Assevera o Egoísmo – não suporto. Assevera o Evangelho – o Céu dar-me-á resistência. Clama o Egoísmo – jamais perdoarei. Clama o Evangelho – desconheço o mal. (Obra citada – No caminho comum.)

70. Diz o Egoísmo – tudo é meu. Diz o Evangelho – tudo é nosso. O Egoísmo reclama. O Evangelho sacrifica-se. O Egoísmo absorve. O Evangelho se espalha em doações. O Egoísmo recolhe para si. O Evangelho semeia com amor, a benefício de todos. O Egoísmo precipita-se. O Evangelho espera. O Egoísmo toma posse. O Evangelho auxilia.  O Egoísmo proclama: - eu. O Evangelho apregoa: - nós. (Obra citada – No caminho comum.)

71. É fácil conhecer a nossa posição dentro da vida. Pelas nossas próprias atitudes, no caminho comum, nas relações habituais de uns para com os outros, saberemos, em verdade, se ainda estamos na noite do personalismo delinquente ou se já estamos atingindo a alvorada renovadora com o inolvidável Mestre da Cruz. (Obra citada – No caminho comum.)

72. Comecemos de nós mesmos – Ensina a caridade, dando aos outros algo de ti mesmo, em forma de trabalho e carinho; e aqueles que te seguem os passos virão ao teu encontro oferecendo ao bem quanto possuem. (Obra citada – Comecemos de nós mesmos.)

73. Difunde a humildade, buscando a Vontade Divina com esquecimento de teus caprichos humanos; e os companheiros de ideal, fortalecidos por teu exemplo, olvidarão a si mesmos, calando as manifestações de vaidade e de orgulho. (Obra citada – Comecemos de nós mesmos.)

74. Propaga a fé, suportando os reveses de teu próprio caminho, com valor moral e fortaleza infatigável; e quem te observar crescerá em otimismo e confiança. (Obra citada – Comecemos de nós mesmos.)

75. Semeia a paciência, tolerando construtivamente os que se fazem instrumentos de tua dor no mundo, auxiliando sem desânimo e aparando sem reclamar; e os irmãos que te buscam mobilizarão os impulsos de revolta que os fustigam, na luta de cada dia, transformando-a em serena compreensão. (Obra citada – Comecemos de nós mesmos.)

76. Planta a bondade, cultivando com todos a tolerância e a gentileza; e os teus associados de ideal encontrarão contigo a necessária inspiração para o esforço de extinção da maldade. (Obra citada – Comecemos de nós mesmos.)

77. Estende as noções do serviço e da responsabilidade, agindo incessantemente na religião do dever cumprido; e os amigos do teu círculo pessoal envergonhar-se-ão da ociosidade. (Obra citada – Comecemos de nós mesmos.)

78. As boas obras começam de nós mesmos. Educaremos, educando-nos. Não faremos a renovação da paisagem de nossa vida, sem renovar-nos. Somos arquitetos de nossa própria estrada e seremos conhecidos pela influência que projetamos naqueles que nos cercam. (Obra citada – Comecemos de nós mesmos.)

79. Que o Espírito de Cristo nos infunda a decisão de realizar o autoaprimoramento, para que nos façamos intérpretes do Espírito do Cristo. A caridade que salvará o mundo há de regenerar-nos primeiramente. Sigamos ao encontro do Mestre, amando, aprendendo e servindo e o Mestre, hoje ou amanhã, virá ao nosso encontro, premiando-nos a perseverança com a luz da ressurreição. (Obra citada – Comecemos de nós mesmos.) (Continua na próxima edição.)
 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita