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Crônicas e Artigos
Ano 1 - N° 9 - 13 de Junho de 2007

RICARDO BAESSO DE OLIVEIRA
kargabrl@uol.com.br
Juiz de Fora, Minas Gerais (Brasil)
 

Tragédia urbana

Havia fatores demais conspirando contra a sorte do pequeno Fernando, de 4 anos de idade, naquele momento fatídico em que ele pousou o pé no vazio do bueiro, sendo tragado pelas águas, na movimentada avenida de são Paulo.

Ele vinha brincando e pulando, esperto como sempre, pelo canteiro central da avenida, ao lado de mãe, pai, avô e mais algumas pessoas.

Voltava de uma festinha e a desencarnação colheu-o de forma trágica.

Como isso pode ter acontecido, indagamos a nós mesmos? Quem são os culpados, bradamos, procurando justiça. A tampa de ferro havia sido roubada. Quinhentas tampas como essa são roubadas mensalmente, em São Paulo.

O poder público ainda não havia recolocado outra em seu lugar. Os pais talvez tenham se distraído, afinal a criança só tinha 4 anos. Quantos possíveis culpados! Todos, provavelmente, tenham sua parcela de responsabilidade no fato.

A Doutrina Espírita nos esclarece, contudo, que, naquele instante, cumpriu-se a Lei de Causa e Efeito. O pequeno Fernando, ao retornar tragicamente ao mundo espiritual, estava respondendo, perante a própria consciência, por deslizes graves cometidos em outras eras.

Ensina-nos o benfeitor André Luiz, pela mediunidade de Chico Xavier, no livro Evolução em Dois Mundos, que em quase todos os casos de desencarnação antes dos 18 anos de idade nós encontramos um suicida de encarnações passadas. O curto espaço de tempo na Terra serve-lhe para a recomposição do corpo espiritual que ele lesou com a atitude infeliz da autodestruição.

De forma alguma tal explicação nos isenta dos cuidados que devemos tomar e das responsabilidades perante os próprios atos. A Lei de Deus se aproveita de nossas falhas para educar os culpados, mas nós responderemos por todo ato que redundar em prejuízo de outro.

Agir corretamente. Viver de forma honesta. Procurar uma vida mais saudável e equilibrada são formas de contribuirmos para o bem-estar coletivo.

Agindo assim, no futuro, nós não mais veremos fatos como este que demonstram a necessidade de todos nós refletirmos sobre os nossos próprios atos.        
 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita