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Crônicas e Artigos
Ano 1 - N° 9 - 13 de Junho de 2007

ARTHUR BERNARDES DE OLIVEIRA
tucabernardes@gmail.com
Guarani, Minas Gerais (Brasil)

Companhia que aborrece

Darci Oswaldo andava desassossegado. Mal punha os olhos no livro, pra iniciar seu trabalho, tinha a impressão que alguém atravessava a sala pela sua esquerda. Levantava os olhos para ver quem era, se sua esposa, ou algum de seus filhos, não era ninguém. Parece que o vulto se escondia atrás do armário. Ia para a copa. A sombra passava à sua direita. Olhava rápido, mas a sombra escondia atrás da geladeira.

Aquilo o estava incomodando demais. Já começava a ficar com medo! A qualquer hora, em qualquer lugar, na sala ou no jardim, lá estava ele às voltas com aquela sombra a brincar de esconder. De manhã, ao acordar, de noite, ao pôr-se na cama, aquela assombração a lhe pôr grilos à cabeça!

Colega de repartição, animou-se a contar-me o que estava acontecendo com ele. Convidei-o a comparecer à nossa reunião. Quando ele chegou, apresentei-o ao grupo, mas, como de costume, nada falei sobre o seu problema.

Mal começada a reunião, Dona Antônia, uma das médiuns videntes que trabalhava conosco, descreve o drama do Darci, tal qual ele me contara antes! E identifica a causa. Tratava-se de um ex-companheiro de trabalho dele, no Rio de Janeiro, alto, gordo, que costumava usar a camisa desabotoada, pondo o peito à mostra, e que, já desencarnado, vinha se apresentar ao velho amigo!

Conversamos com o "morto"; demos-lhe a ajuda permitida; ele foi recolhido por assistentes espirituais, e o problema ficou "provisoriamente" resolvido. Provisoriamente, dizemos nós, porque o fato sugere uma mediunidade que precisa ser trabalhada, para que o sensitivo aprenda a se defender de certas companhias indesejadas.

Meses depois, Darci, remexendo papéis antigos, depara-se com uma dessas fotografias de fim de ano, dos companheiros de trabalho, estando no grupo o colega falecido. Pedi-lhe a foto emprestada e levei-a à reunião.

Eu costumava ficar à porta, aguardando os companheiros para saudá-los um a um. Quando Dona Antônia chegou, mostrei-lhe a foto e perguntei se ela conhecia alguém que estivesse naquela foto. Ela não titubeou. Com o dedo apontando as figuras, identificou de pronto: - Este (apontando para o Darci) é o seu colega que esteve aqui, há alguns meses, e este (apontou um jovem gordo, camisa aberta o peito) é o Espírito que o perturbava e que nós conseguimos encaminhar para o bem.

Casos como esse, do Darci, são muito comuns. Temos lidado com dezenas deles, ao longo do tempo em que vimos trabalhando nessa área da Doutrina.
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita