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Estudando as obras de Kardec
Ano 1 - N° 8 - 6 de Junho de 2007

ASTOLFO OLEGÁRIO DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)

O Livro dos Médiuns
Allan Kardec
(8ª Parte) 

Continuamos a apresentar o estudo de O Livro dos Médiuns, segunda das cinco obras que constituem o chamado Pentateuco Kardequiano, que Allan Kardec lançou em Paris no ano de 1861, o qual está sendo aqui apresentado na forma de 175 questões objetivas.

Questões objetivas

56. Os Espíritos podem fabricar substâncias apropriadas a curar pessoas?

Sim, e esse fato é muito freqüente. (Item 128, parágrafos 12 e 13)

57. Como se obtém a água magnetizada?

O Espírito pode operar sobre a matéria elementar, por sua vontade, dando-lhe propriedades determinadas. Assim é que uma substância salutar pode tornar-se venenosa por uma simples modificação; a química oferece-nos numerosos exemplos disso. Todo mundo sabe que duas proporções podem resultar numa que seja deletéria. Uma parte de oxigênio e duas de hidrogênio, todas as duas inofensivas, formam a água; ajuntem um átomo de oxigênio e terão um líquido corrosivo. Sem mudar as proporções, basta às vezes uma simples mudança no modo da agregação molecular para modificar as propriedades; é assim que um corpo opaco pode tornar-se transparente e vice-versa. Como o Espírito tem, por sua única vontade, uma ação tão possante sobre a matéria elementar, que dá origem a todos os corpos, concebe-se que ela possa não somente formar substâncias, mas ainda alterar suas propriedades, fazendo aí o efeito de um reativo.

Na magnetização da água, o Espírito que age é o do magnetizador, as mais das vezes assistido por um Espírito estranho. Ele opera na água uma transmutação com o auxílio do fluido magnético que, como já sabemos, é a substância que mais se aproxima da matéria cósmica ou elemento universal. Como pode operar uma modificação nas propriedades da água, pode igualmente produzir um fenômeno análogo sobre os fluidos do organismo, e daí o efeito curativo da ação magnética convenientemente dirigida. (Itens 129 a 131)

58. Os objetos usados pelos Espíritos em suas aparições são reais?

Sim. O Espírito tem sobre os elementos materiais espalhados por todo o espaço um poder que o homem longe está de suspeitar. Ele pode, à sua vontade, concentrar esses elementos e lhes dar a forma aparente própria a seus objetos, imitando assim os objetos terrenos necessários à sua identificação ante os que o vêem. (Item 128, parágrafos 2 a 4)

59. As roupas usadas pelos Espíritos são cópias das terrestres?

Não é isto que acontece. As roupas e os objetos usados pelo Espírito são por ele mesmo produzidos, podendo ter ou não a aparência de peças usadas em sua última encarnação na Terra. O Espírito pode imprimir à matéria eterizada transformações à sua vontade e, assim, produzir os trajes, as jóias e quaisquer adornos de que necessite num dado momento, subordinado tal poder ao seu grau evolutivo. (Item 128, parágrafos 4 a 6)

60. Todos os Espíritos sabem como produzem os objetos que usam?

Não. Freqüentemente concorrem para a formação de um objeto por um ato instintivo que eles mesmos não compreendem, se não estiverem bem esclarecidos para isto. Embora os Espíritos inferiores possam ter esse poder, quanto mais o Espírito é elevado, mais facilmente o faz. (Item 128, parágrafos 14 a 16)

61. Em que consiste o fenômeno da voz direta?

Os sons espíritas ou pneumatofônicos têm duas maneiras bem distintas de se produzir: são algumas vezes uma voz íntima que ecoa na consciência, mas, ainda que as palavras sejam claras e distintas, ela não têm, contudo, nada de material; de outras vezes elas são exteriores e tão distintamente articuladas como se proviessem de uma pessoa colocada ao nosso lado. De qualquer forma que ele se produza, o fenômeno da voz direta, ou pneumatofonia, é quase sempre espontâneo e apenas raramente pode ser provocado.

Experiências posteriores à codificação demonstraram que, no fenômeno da voz direta, o Espírito fala através de uma garganta ectoplásmica, podendo sua voz imitar a de sua precedente existência terrena. Os sons pneumatofônicos exprimem pensamentos, formam frases, e é por isso que podemos reconhecer que eles são devidos a uma causa inteligente e não acidental. (Itens 150 e 151)

62. Em que consiste o fenômeno da escrita direta?

A escrita direta, ou pneumatografia, é a que se produz espontaneamente sem o concurso nem da mão do médium, nem do lápis. Basta tomar uma folha de papel branco, dobrá-la e colocá-la em algum lugar, em uma gaveta, ou simplesmente sobre um móvel, e se estivermos em condições favoráveis, ao fim de um tempo mais ou menos longo, acharemos no papel caracteres traçados, sinais diversos, palavras, frases e mesmo discursos, freqüentemente com uma substância cinzenta igual ao chumbo, outras vezes com lápis vermelho, tinta ordinária e mesmo tinta de impressão. Nesse tipo de fenômeno, o Espírito não se serve nem de nossas substâncias, nem de nossos instrumentos: ele mesmo faz a matéria e os instrumentos de que precisa, tirando seus materiais do elemento primitivo universal ao qual ele imprime, por sua vontade, as modificações necessárias ao efeito que quer produzir. Ele, assim, pode muito bem fabricar tinta vermelha, tinta de impressão e mesmo caracteres tipográficos bastante resistentes para dar relevo à impressão, de que temos visto exemplos. É desse modo que podemos explicar a aparição das três palavras na sala do festim de Baltazar, de que nos fala a Bíblia. (Itens 127 e 146 a 148)

63. A escrita direta fica registrada permanentemente ou desaparece com o tempo?

Os traços da escrita direta não desaparecem, porque são sinais que é útil conservar e por isso se conservam. (Item 128, parágrafos 17 e 18) (Continua no próximo número.)


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita