WEB

BUSCA NO SITE

Página Inicial
Capa desta edição
Edições Anteriores
Quem somos
Estudos Espíritas
Biblioteca Virtual
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English Livres Spirites en Français  
Jornal O Imortal
Vocabulário Espírita
Biografias
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English Livres Spirites en Français Spiritisma Libroj en Esperanto 
Mensagens de Voz
Filmes Espiritualistas
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Efemérides
Esperanto sem mestre
Links
Fale Conosco
Especial

Ano 1 - N° 8 - 6 de Junho de 2007

WASHINGTON L. N. FERNANDES
washingtonfernandes@terra.com.br
São Paulo - SP (Brasil)

O médium Divaldo,
o Leonardo da Vinci do Espiritismo

O italiano Leonardo da Vinci (1452-1519) foi médium, exercendo suas faculdades de todas as formas que se lhe apresentaram.

A polivalência mediúnica de Leonardo

Aprendeu pintura e desenho com Verrocchio (1435-1488), em 1470. Na pintura, destacam-se a Adoração dos Magos, A Última Ceia, Madonna del Garofano, Anunciação, Gioconda etc. Foi criador do sfumato, meia-luz vaporosa que banha as formas.
Como estatuário, se propôs fazer a estátua de Francesco Sforza (1401-1466), que não foi fundida, sendo destruída pelos franceses; como arquiteto, decorador e urbanista, fez projetos para o duque Ludovico: construções civis e militares, restaurações da catedral de Milão, projetou a urbanização dessa cidade, prevendo esgotos, projetou modelos de barco, recebeu o encargo de desviar o rio Arno. Serviu ao duque César  Bórgia  (1475-1507),  fazendo pontes,  portos e

canais, na Úmbria, Toscana e Maremma.

Na filosofia, enquadra-se no naturalismo científico e em sua observação dos sentidos há uma psicologia do conhecimento intuitivo. Na matemática, fez pesquisas sobre a quadratura das lúnulas (que têm forma de meia-lua), a transformação dos sólidos sem diminuição ou acréscimo de matéria, enunciou teoremas sobre Geometria do tetraedro, formulou teorias sobre o centro de gravidade dos sólidos. Inventou instrumentos de precisão (compasso de proporção, parabólico e elíptico).
Na física, estudou estática e dinâmica, baseando-se em Aristóteles (384-322 a.C.) e Arquimedes (287-212

a.C.), formulando a decomposição de forças segundo duas direções e enunciou o teorema do polígono de sustentação da balança; realizou pesquisas sobre os centros de gravidade, antecipando Galileu (1564-1642), e idealizou uma máquina testando resistência dos fios metálicos à tração. Apresentou definições para força, percussão e ímpeto, e estudou os efeitos do atrito.

Na música, destacou-se na lira, instrumento musical de cordas pinçadas, e organizou festas para distrair a nobreza. Fez estudos sobre astronomia, botânica, engenharia, zoologia, ótica e anatomia, como observações sobre tempestades, ação do raio, fenômenos de erosão, mecânica, hidráulica dos canais de Florença, sistema defensivo de Veneza, estudou causas das marés, descobriu mecânica dos músculos, leis da visão humana, medição da distância da Terra ao Sol, tamanho da Lua etc. De suas cinco mil páginas, há coleções na Biblioteca Ambrosiana (Codex Atlanticus), com 1.600 folhas de seus manuscritos enciclopédicos, escritos em literatura especular (trás para frente).

Como inventor e precursor, considerado profeta, com base no vôo dos pássaros determinou os princípios para construção de aparelho mais pesado que o ar, que voa aproveitando força do vento; estudou resistência do ar; esboços de parafuso aéreo, parecido com helicóptero, criado depois de 400 anos; pára-quedas, criado dois séculos depois; modelos de canhões de uso militar, que começavam a ser utilizados; inventor do escafandro, isqueiro, uso do vapor como meio de propulsão, bomba hidráulica para elevar água, primeira do gênero etc. Médium, entrou na sintonia psíquica do futuro.

A polivalência mediúnica de Divaldo Franco

Em Divaldo Franco também identifica-se a capacidade de dedicar-se a diferentes e múltiplas atividades. Desde os 4 anos afloraram suas faculdades mediúnicas de vidência e audiência.
Adolescente, encaminhado ao Espiritismo, começando a fazer palestras espíritas com 20 anos, em 1947, já fez cerca de 15 mil conferências, no Brasil e em 57 países, visitando cerca de mil cidades, em todos os continentes. Viajou, no estrangeiro, 2.500.000 km, equivalente a dar 59 voltas ao redor da Terra ou ir oito vezes

até à Lua(veja o mapa)...
 

 

Com 20 anos fundou o Centro Espírita Caminho da Redenção, que já atendeu milhares de pessoas; com 21 anos, começou a assistência social aos necessitados, tendo amparado milhares de crianças; com 22 anos, começou a psicografar, publicando cerca de duzentos livros, dos  quais foram vendidos mais de sete milhões de exemplares, com tradução para 15 idiomas, nos quais se vêem mais de 240 Autores e missivistas espirituais. Psicografou em francês, inglês, italiano, alemão e africans (dialeto africano), em fenômeno de xenoglossia.

Suas obras revelam multiplicidade temática e de estilos literários (romances, prosa, poesia, contos, infantil, depoimentos de além-túmulo, filosofia espírita, comentários doutrinários, ciências psíquicas - psiquiatria, psicologia e mediunidade). Psicografou na forma especular (de trás para frente), em português, francês, inglês e espanhol. Com 24 anos, em 1951, começou sua atuação na mídia, em Salvador (BA), com programa espírita em rádio; com 25 anos, criou a Mansão do Caminho, obra sócio-educacional para crianças carentes, que lhe deu seiscentos filhos adotivos, duzentos netos e mais de trinta mil crianças educadas até hoje nos vários cursos.

Com 30 anos, em 1957, começou sua atuação na televisão, havendo realizado mais de mil entrevistas em 750 emissoras (de rádio e TV), no Brasil e em 21 países; com 45 anos, começou a receber homenagens, totalizando cerca de 400 delas no Brasil e 200 no exterior, procedentes de Instituições civis, culturais, políticas, universidades, associações beneficentes, núcleos espiritualistas ou espíritas, destacando-se os dois títulos Doutor Honoris Causa pelas Universidades de Montreal, Canadá, e pela Universidade Federal da Bahia. Tem feito seminários e workshops para médicos, advogados e psicólogos, que se impressionam com seu conhecimento nestas áreas.

Desde o advento do Espiritismo, em 1857, sem dúvida Divaldo é um marco na atuação polivalente da mediunidade, fiel aos princípios espíritas-cristãos. Jamais existiu um médium ou trabalhador espírita, no Brasil e no mundo, com tão fenomenal capacidade e diversidade de atuação mediúnica.

Essa precocidade e versatilidade passa como genialidade, como ocorreu com Leonardo da Vinci, o gênio do Renascimento, que está precisando de quinhentos anos para que a Humanidade comece a compreender sua paranormalidade, mas esperamos que a grande missão do médium Divaldo leve menos tempo para ser mais bem entendida...


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita