WEB

BUSCA NO SITE

Página Inicial
Capa desta edição
Edições Anteriores
Quem somos
Estudos Espíritas
Biblioteca Virtual
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English Livres Spirites en Français  
Jornal O Imortal
Vocabulário Espírita
Biografias
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English Livres Spirites en Français Spiritisma Libroj en Esperanto 
Mensagens de Voz
Filmes Espiritualistas
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Efemérides
Esperanto sem mestre
Links
Fale Conosco
Clássicos do Espiritismo
Ano 1 - N° 51 - 13 de Abril de 2008

ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

O Grande Enigma
(
Parte 10 e final)

Léon Denis

Concluímos hoje o estudo do clássico O Grande Enigma, de Léon Denis, conforme o texto da 7a edição publicada pela Federação Espírita Brasileira. O estudo ora encerrado foi apresentado aqui em 10 partes.

Questões preliminares  

A. Qual tem sido o grande erro da chamada Ciência oficial?

R.: Faltou sempre a ela independência e liberdade. Submetida por longo tempo à autoridade da Igreja, enfeudou-se depois às doutrinas materialistas do século XVIII e, em seguida, ao panteísmo germânico, para tornar-se satélite do positivismo, essa doutrina incompleta que se desinteressa sistematicamente do maior problema que o espírito humano quer e deve resolver – o da sua origem e do seu destino. Por causa disso, em vez de construir uma sociedade sobre bases novas, destruiu, sem nada edificar. Perdendo de vista as grandes altitudes, os grandes focos do pensamento, a Ciência, com seu ceticismo, resfriou o coração humano e destruiu o grau elevado que poetiza a vida e a torna suportável. (O Grande Enigma, pp. 225 a 227.)

B. Ao criticar o coletivismo, que é que Denis apregoa como sendo o ideal social do futuro?

R.: O homem livre na terra livre!  Esse será o ideal social do futuro. Mas, para isso, será preciso ter em conta a necessidade preliminar de outro fator – a fraternidade – que só pela harmonia pode estar em equilíbrio com a liberdade. (Obra citada, pp. 227 e 228.)

C. Ao concluir esta obra, que disse Léon Denis sobre o Espiritismo moderno?

R.: O Espiritismo moderno não é um sistema novo que se vem juntar a outro, nem um conjunto de teorias vãs. É um ato solene do drama da evolução que começa uma revelação que ilumina, ao mesmo tempo, as profundezas do passado e do futuro, que faz surgir do pó dos séculos as crenças adormecidas e, completando-as, as faz reviver. O Espiritismo é um sopro poderoso que desce dos espaços e corre sobre o mundo. Sob sua ação, todas as grandes verdades se revelam. Os tempos são vindos, os tempos são chegados! Das profundezas estreladas descem à Terra os Espíritos em legião, para o combate da luz contra as trevas. Não são mais os homens, os sábios e os filósofos que trazem uma doutrina nova. São os Gênios do Espaço que vêm e sopram em nossos pensamentos os ensinos chamados a regenerar o mundo. (Obra citada, pp. 233 e 234.)

Texto para leitura

159. Quando se lança um olhar rápido sobre o conjunto da História, tem-se a impressão de que cada século tem um papel especial a preencher na marcha da Humanidade. O século XX parece ter, nesse sentido, uma vocação superior à de todos os outros. (P. 222)

160. Assistimos agora ao aluir das religiões, ou melhor, dos ritos e formas culturais, porque a religião, em sua essência, é indestrutível. O que deve perecer e tende, dia a dia, a extinguir-se são as velhas fórmulas dogmáticas, as disciplinas envelhecidas, o farisaísmo antigo, o aparelhamento sacerdotal, o culto dos ídolos. (P. 223)

161. Assistimos igualmente ao desabamento da ciência oficial, não da Ciência verdadeira, porque esta não pode perecer, mas da ciência materialista, que dominou o mundo durante mais de cem anos. (P. 224)

162. Faltou sempre à ciência oficial independência e liberdade. Submetida por longo tempo à autoridade da Igreja, enfeudou-se depois às doutrinas materialistas do século XVIII e, em seguida, ao panteísmo germânico, para tornar-se satélite do positivismo, essa doutrina incompleta que se desinteressa sistematicamente do maior problema que o espírito humano quer e deve resolver – o da sua origem e do seu destino. (PP. 225 e 226)

163. A Ciência, que tinha por missão construir uma sociedade sobre bases novas, destruiu, sem nada edificar. Perdendo de vista as grandes altitudes, os grandes focos do pensamento, a Ciência céptica resfriou o coração humano e destruiu o grau elevado que poetiza a vida e a torna suportável. Eis por que as gerações novas se mostram desenganadas e reclamam outra coisa. (PP. 226 e 227)

164. Os destinos da ciência materialista e os do Socialismo atual estão em correlação, pois inspiram-se pelos mesmos métodos e pelas mesmas fórmulas. Aliás, a democracia socialista de nossos dias está em desacordo com o próprio princípio da Revolução. Esta era essencialmente individualista e queria dar a cada um a livre iniciativa de seus atos, enquanto o regímen atual age diferentemente, adotando o coletivismo, isto é, a negação da pessoa humana e sua absorção no todo social. (P. 227)

165. O homem livre na terra livre!  Esse será o ideal social do futuro. Mas, para isso, será preciso ter em conta a necessidade preliminar de outro fator – a fraternidade – que só pela harmonia pode estar em equilíbrio com a liberdade. (P. 228)

166. O décimo nono século foi o século da Matéria; o vigésimo será o do Espírito. (P. 230)

167. Myers, em seu livro “Personalidade Humana”, demonstra que é preciso explicar o homem ao próprio homem, como condição sine qua non do progresso. O aprender a conhecer o homem leva ao conhecimento de Deus e do Universo. É o que havia recomendado o poeta Pope, em seu “Ensaio sobre o homem”. (P. 231)

168. De fato, o mal é grande e não será sanado com sistemas empíricos. Nem no Socialismo, sob a fórmula atual, nem no Catolicismo serão encontrados os remédios. É preciso primeiro descobrir as causas para nos atermos a elas. Ora, estas são, por assim dizer, constitucionais ao homem. Seus erros, eis o que é preciso corrigir; suas paixões, eis o que é preciso combater, agindo menos sobre as massas do que sobre o indivíduo. (P. 232)

169. Existe uma doutrina, ao mesmo tempo velha como o mundo, e jovem quanto o futuro, porque é eterna, sendo a Verdade; uma doutrina que resume todas as noções fundamentais da vida e do destino. É o Espiritismo, e o livro de Myers, acima citado, é o seu comentário científico. (P. 232)

170. O Espiritismo faz erupção no mundo; espalha-se por toda parte. É a questão do momento presente, o problema universal. Não é mais possível quedar indiferente em face dele. (PP. 232 e 233)

171. O Espiritismo moderno não é um sistema novo que se vem juntar a outro, nem um conjunto de teorias vãs. É um ato solene do drama da evolução que começa uma revelação que ilumina, ao mesmo tempo, as profundezas do passado e do futuro, que faz surgir do pó dos séculos as crenças adormecidas e, completando-as, as faz reviver. (P. 233)

172. O Espiritismo é um sopro poderoso que desce dos espaços e corre sobre o mundo. (P. 233)

173. Sob sua ação, todas as grandes verdades se revelam. Os tempos são vindos, os tempos são chegados! Das profundezas estreladas descem à Terra os Espíritos em legião, para o combate da luz contra as trevas. (PP. 233 e 234)

174. Não são mais os homens, os sábios e os filósofos que trazem uma doutrina nova. São os Gênios do Espaço que vêm e sopram em nossos pensamentos os ensinos chamados a regenerar o mundo. (P. 234)

175. O professor Bulliot, escrevendo na Revue du Bien, diz que o movimento de translação da Terra é devido ao concurso de duas forças: uma força de gravitação, que tende a fazer o planeta cair sobre o Sol, e uma força centrífuga, que tende a largá-lo ao longe em linha reta. De onde vem essa força centrífuga? Unicamente de um impulso primitivo, dado ao planeta, na origem de suas revoluções, por uma causa estranha. (P. 238)

176. Um fato indiscutível, para o referido professor, é que foi necessário um primeiro motor, como aliás entende o astrônomo Wolf, do Observatório de Paris. Isaac Newton, segundo ele, chegou a atribuir esse impulso ao Criador, considerando-se incapaz de explicar os movimentos do sistema solar unicamente pelas leis da Mecânica. (P. 240)

177. A força, em certo grau de evolução, torna-se inteligente. Ao escrever isto, Denis cita Piobb, que se inspirou em sua obras nos textos de Flammarion. (P. 241)

178. As dimensões de certas estrelas são formidáveis. O Sol, como se sabe, é 1.300.000 vezes maior que a Terra e, no entanto, Sirius o ultrapassa doze vezes em grandeza.

179. Fechando a obra, lembra Denis que é em torno de Alcíone, estrela da constelação das Plêiades, que nosso sistema solar preenche, em duzentos e vinte e cinco mil séculos, uma de suas grandes revoluções, número esse que nos permite avaliar a imensidão do Universo criado por nosso Pai. (P. 244)
 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita