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Crônicas e Artigos
Ano 1 - N° 50 - 6 de Abril de 2008

RICARDO BAESSO DE OLIVEIRA
kargabrl@uol.com.br
Juiz de Fora, Minas Gerais (Brasil)
 

Crimes passionais

Tornaram-se corriqueiras as notícias que informam quanto a crimes passionais, regra geral, homens que assassinaram a ex-companheira, seja namorada ou esposa.

Lamentavelmente, esses fatos já não nos comovem tão profundamente, em virtude de sua injustificável prevalência.

Podemos relacionar duas causas para tais crimes bárbaros. A quase ausência de punição exemplar de nosso sistema penal, que permite que réus confessos permaneçam soltos, e outros que vêm adquirir a liberdade após muito pouco tempo de reclusão.

A segunda causa vamos identificá-la no egoísmo humano, que Kardec considerava como o “câncer moral da humanidade”. O egoísmo distorce por completo o nosso pensamento, nos fazendo crer que as pessoas existem apenas para nos servir e nos dar prazer. Quando elas se negam a fazer isso, simplesmente damos cabo delas e fica tudo resolvido.

Os algozes de tais crimes estabelecem para si mesmos processos cármicos muito dolorosos, em futuro não muito distante.

Esses acontecimentos nos levam a rever os relacionamentos e as pessoas com as quais estamos envolvidos.

Somos sempre livres para escolhermos as nossas afeições íntimas e é preciso que nessas escolhas estudemos bem as nossas emoções e o comportamento de nossos possíveis parceiros.

O Evangelho convida-nos a vigiar as nascentes do coração, para evitarmos uma situação pior e mais grave no futuro. Jamais desconsiderar o sentimento alheio, poupando as outras pessoas e conseqüentemente a nós mesmos de saques afetivos e decepções mais sérias na área do afeto.

Vamos encontrar uma séria advertência sobre a questão em um fato inserido pelo Codificador do Espiritismo na segunda parte do livro O Céu e O Inferno. Reportou-se ele a um caso de suicídio, promovido por um jovem de nome Luís, que se matara ao ser refutado pela noiva, às vésperas do matrimônio.

Indagando ao Espírito de São Luis quanto ao possível comprometimento da ex-noiva naquela tragédia, ouviu dele a seguinte advertência: a moça tem culpa no desencarne de Luís, porque ela sabia que não o amava há bem tempo. Todavia ao dar prosseguimento ao relacionamento, mesmo sem amá-lo, desenvolveu nele um sentimento que culminou na tragédia citada.
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita