– Como devem
proceder as mães
frente a uma
gravidez de sua
filha, fora do
casamento? Que
tipo de
esclarecimento
preventivo
poderia ser dado
aos filhos, para
que se evitasse
tal situação?
Raul Teixeira:
Com muita calma
e espírito
compreensivo. O
fato já está
consumado. Toda
e qualquer
palavra áspera,
ofensiva,
somente irá
piorar a
situação.
Engravidar não é
o problema,
quando se tem a
cabeça decidida
a agir bem. Nada
de pensar no
aborto, o que só
expressaria o
orgulho social
que impõe ter-se
que dar
satisfação à
vizinhança.
Lógico que
nenhuma mãe
pensou em
tornar-se avó
dessa forma, no
susto ou no
choque do
inesperado.
Contudo, após
esfriar a mente,
começa-se a
pensar no ser
que virá ao
mundo carecendo
de apoio, de
ajuda, de
roteiro para
Deus.
Aconchegue a sua
filha que se
tornou mãe
solteira;
como mulher,
compreenda-a.
Verifique,
dentro do seu
coração, se suas
orientações a
sua filha foram
suficientemente
maduras ou se
estavam cheias
de ameaças, de
medos ou de
preconceitos,
que eram mais
orgulho e
vaidade do que,
propriamente,
esforço
educativo. Que
bom que sua
filha não
abortou!...
Ensinar aos
filhos e filhas
a
autodisciplina,
o autogoverno,
são excelentes
iniciativas para
que rapazes e
moças, nesses
tempos
calamitosos do
sexo libertino e
irresponsável,
aprendam a
cuidar-se mais,
a respeitar-se
mais, e a
assumir as
responsabilidades
decorrentes do
uso da sua
liberdade.
Do livro
Desafios da
Educação, 1a
edição, questão
26, de Camilo,
psicografado por
J. Raul Teixeira
e publicado pela
Editora Fráter
Livros
Espíritas, de
Niterói-RJ.