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Jóias da poesia contemporânea
Ano 1 - N° 50 - 6 de Abril de 2008
 

Extinto

Auta de Souza

 

Não me perguntes se te amei, nem quanto

Meus pobres olhos hão por ti chorado.

Ai! Não queiras saber se foste amado

Entre sorrisos, se da dor no pranto.

 

Não queiras não. Eu te adorava tanto,

Que o meu amor em tempo já passado

Maior era que o mundo e tão sagrado

Como as ondas do mar sereno e santo.

 

Hoje não te amo mais. Quero desfeito

Todo um passado que me trouxe ao peito

Dores eternas, lágrimas sem fim...

 

Quanto chorei por ti! Às vezes penso

Que além, no azul, talvez o céu imenso

Em noites sem luar não chore assim!

 
 

Auta de  Souza, poetisa potiguar, nascida em 1876 e morta em 1901, é autora do notável livro de poesias intitulado Horto.


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita