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Crônicas e Artigos
Ano 1 - N° 48 - 23 de Março de 2008

ROGÉRIO COELHO
rcoelho47@yahoo.com.br
Muriaé, Minas Gerais (Brasil)


Na direção do mais Alto
e do mais Além
 

“É imprescindível o cuidado para que as posições transitórias não paralisem
os vôos da Alma.”  
Emmanuel (1) 

Quando o Espírito imortal imerge nos densos nevoeiros da Vida somática, como que se desconecta de sua realidade espiritual, desvitalizando-se suas potencialidades e toldando-se os seus horizontes, prejudicando enormemente maiores descortínios mentais e, vezes sem conto, agrilhoa-se aos imperiosos e incoercíveis tentáculos dos sentidos materiais, rasteiros, horizontais e mesquinhos... 

O esquecimento do passado, bênção de Deus, permite-lhe recomeçar de onde parou sua experiência anterior, livre, porém, das tenazes do remorso e visão dos erros e, como que hipnotizado pelas ilusões do palpável e imediato, perde-se no emaranhado cipoal das chãs cogitações. 

Tal atitude não se justifica mais desde que Jesus veio nos trazer a noção da Vida futura, descortinando-nos a insofismável realidade do túmulo vazio. 

Resta-nos, assim, tão somente caminhar na direção indicada pelo Meigo Zagal Celeste e atravessar a porta estreita da renúncia, da abnegação e do devotamento, para lograrmos através dos tamises palingenésicos, o desiderato assinado pelo Pai para todas as Suas criaturas: a felicidade sem mescla e a perfeição relativa. 

No entendimento de Emmanuel (1), 

“O Espírito encarnado, a fim de alcançar os altos objetivos da Vida, precisa reconhecer sua condição de aprendiz, extraindo o proveito que cada experiência oferece, porém, sem escravizar-se. 

O dinheiro ou a necessidade material, a doença e a saúde do corpo são condições educativas de imenso valor para os que saibam aproveitar o ensejo de elevação em sua essência legítima. Infelizmente, porém, de maneira geral, a criatura apenas reconhece semelhantes verdades quando se abeira da transformação pela morte do corpo terrestre. 

Raras pessoas transitam de uma situação para a outra com a dignidade devida.   Comumente, se um rico é transferido a lugar de escassez, dá-se a tão extremas lamentações que acaba vencido, como servo miserável da mendicância; se o pobre é conduzido à elevada posição financeira, não raro se transforma em ordenador insensato, escravizando-se à extravagância e à tirania...” 

Completando o pensamento de Emmanuel, aduz Joanna de Ângelis (2): 

“Perdido em meandros, o rio caudaloso, silencioso e perseverante se destina ao mar”. 

Assim, a exemplo do rio, sigamos o curso natural de nossa existência, vencendo os obstáculos, seguindo sempre adiante, sem desânimos ou queixas. 

Emmanuel aconselha e conclui (1): 

“Guarda a retidão de consciência e atira-te ao trabalho edificante. Então, a teus olhos, toda situação representará oportunidade para atingir o Mais Alto e o Mais Além”. 

Bibliografia:

(1) XAVIER, F. Cândido. Caminho, Verdade e Vida. 26. ed., Rio [de Janeiro]: FEB, 2006, cap. 132.

(2) FRANCO, Divaldo. Florações Evangélicas. 4. ed., Salvador: LEAL, 2000, cap. 46.
 

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 Revista Semanal de Divulgação Espírita