WEB

BUSCA NO SITE

Página Inicial
Capa desta edição
Edições Anteriores
Quem somos
Estudos Espíritas
Biblioteca Virtual
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English Livres Spirites en Français  
Jornal O Imortal
Vocabulário Espírita
Biografias
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English Livres Spirites en Français Spiritisma Libroj en Esperanto 
Mensagens de Voz
Filmes Espiritualistas
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Efemérides
Esperanto sem mestre
Links
Fale Conosco
O Espiritismo responde
Ano 1 - N° 48 - 23 de Março de 2008 

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
  

Maria Helena me pergunta: Qual, dos princípios básicos do Espiritismo, o mais importante?

Dos chamados princípios fundamentais do Espiritismo, três se destacam: o da existência de Deus como Criador de tudo o que o homem não fez; o da existência dos Espíritos como criaturas suas, e o princípio da natureza espiritual da alma humana, que constitui a individualidade consciente, permanente e imperecível do homem.

Tudo o mais que os Espíritos revelaram – a pluralidade dos mundos habitados, a encarnação e a reencarnação, a lei de causa e efeito, o princípio da  necessidade das provações como meio de progresso e das cruciantes expiações – é decorrência natural dos três primeiros. Fulge, no entanto, exuberante e à frente de todos, o princípio da existência do Eterno Criador.

Kardec iniciou “O Livro dos Espíritos” com um capítulo inteiramente consagrado a Deus e às provas de sua existência. Em “A Gênese”, sua última obra, após explicar no capítulo I o caráter da revelação espírita, tratou novamente da existência de Deus, mostrando que ela constitui o mais importante princípio da Doutrina Espírita.

Na mesma obra, o codificador do Espiritismo examinou a opinião dos que opõem à tese da existência de Deus o pensamento de que as obras ditas da Natureza são produzidas por forças materiais que atuam mecanicamente, em virtude das leis de atração e repulsão, sob cujo império tudo ocorre, quer no reino inorgânico, quer nos reinos vegetal e animal, com uma regularidade mecânica que não acusa a ação de nenhuma inteligência livre. O homem – dizem tais opositores – movimenta o braço quando quer e como quer. Aquele, porém, que o movimentasse no mesmo sentido, desde o nascimento até à morte, seria um autômato. Ora, as forças orgânicas da Natureza são puramente automáticas. Tudo isso é verdade, redargüiu Kardec, mas essas forças são efeitos que hão de ter uma causa. São elas materiais e mecânicas, mas são postas em ação, distribuídas, apropriadas às necessidades de cada coisa por uma inteligência que não é a dos homens. A aplicação útil dessas forças é um efeito inteligente, que denota uma causa inteligente.

O Espiritismo nos dá uma idéia de Deus que está de conformidade com a mais perfeita e justa racionalidade. E nos convence da existência do Criador sem necessidade de recorrer a outras provas que não as que provêm da simples contemplação do Universo, onde Deus se revela por meio de leis sábias e de obras admiráveis que constituem um conjunto grandioso de tanta harmonia, e onde há perfeita adequação dos meios aos fins, que se torna impossível não ver por trás desse mecanismo a ação de uma Suprema Inteligência, como os Espíritos Superiores fizeram questão de dizer na resposta dada à pergunta de abertura de “O Livro dos Espíritos”: “Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas” .
 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita