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Crônicas e Artigos
Ano 1 - N° 48 - 23 de Março de 2008

GERSON SIMÕES MONTEIRO 
gerson@radioriodejaneiro.am.br
Rio de Janeiro, RJ (Brasil)

Por que esquecemos
o passado

Muitas pessoas fazem a seguinte pergunta: “Se existe reencarnação, por que não recordo do que fui e do que fiz nas vidas passadas?”.

A resposta é simples: Deus concede-nos o esquecimento do que fomos ou do que fizemos nas vidas anteriores, porque é o melhor para nós. Você já pensou se aquele mendigo com as pernas atrofiadas arrastando-se pelas ruas recordasse da sua vida anterior como rico fazendeiro que castigava seus escravos, aleijando muitos deles?

Pelo visto, Deus sabe o que faz ao nos conceder a bênção do esquecimento temporariamente enquanto estamos encarnados neste mundo. Isto porque o Espírito, ao deixar o corpo pela morte, volta a ter lembrança de suas existências passadas. Mesmo ainda encarnado, o Espírito desprendido do corpo tem consciência dos atos praticados nas suas vidas anteriores e fica sabendo por que sofre e que sofre por merecer.

Certa jovem que conheci ao ficar cega aos vinte anos de idade foi tomada de muita revolta contra Deus, pois estava noiva e prestes a se casar.

Ao dormir, dois dias depois de perder a visão, ela se vê em sonho como um soldado montando cavalo, comandando outros militares. Nisso, ela manda os prisioneiros se aproximarem, e com a espada cega todos eles.

Essa é a razão do esquecimento do passado ser a melhor terapia de Deus em favor do nosso equilíbrio espiritual, no dizer do poeta Cornélio Pires pela mediunidade de Chico Xavier:

“Curando-nos o passado

Delituoso e violento,

Deus nos cede a terapia 

Do amor e do esquecimento”.

A nossa existência apresenta sempre as provas e tarefas que são a recapitulação do nosso passado, como diz ainda Cornélio Pires, por Chico Xavier:

“... Caso esquisito!... Um guerreiro

Da antiguidade esquecida

É hoje um cirurgião

Que ampara e reforma a vida”.

Como Deus não manda ninguém para o inferno, que, aliás, nunca existiu, porque Ele deseja que através das reencarnações todos os seus filhos, um dia, sejam perfeitos, permitiu ao guerreiro de outrora – que mutilou e tirou a vida de muitas criaturas – encarnar de novo na Terra com o devido esquecimento do seu passado criminoso e  reparar seus erros passados, exercendo a missão de cirurgião plástico, restaurando corpos por meio de delicadas cirurgias reparadoras.


GERSON SIMÕES MONTEIRO é presidente da Fundação Cristã-Espírita Paulo de Tarso, do Rio de Janeiro, RJ, e diretor da Rádio Rio de Janeiro.
 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita