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Clássicos do Espiritismo
Ano 1 - N° 48 - 23 de Março de 2008

ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

O Grande Enigma
(7
a Parte)

Léon Denis

Continuamos nesta edição o estudo do clássico O Grande Enigma, de Léon Denis, conforme o texto da 7a edição publicada pela Federação Espírita Brasileira. O estudo está sendo aqui apresentado em 10 partes.

Questões preliminares  

A. Com vistas à finalidade maior da vida, que conselho nos dá Léon Denis?

R.: Ele nos conclama a todos: “Trabalha, ama e ora! Cultiva tua inteligência e teu coração! Desenvolve tua consciência; torna-a mais vasta, mais sensível. Cada vida é um cadinho fecundo, de onde deves sair purificado, pronto para as missões futuras, maduro para tarefas sempre mais nobres e maiores”. E acrescenta: “Nas horas de hesitação, volta-te para a Natureza: é a grande inspiradora, o templo augusto em que, sob véus misteriosos, o Deus escolhido fala ao coração do prudente, ao Espírito do pensador.” (O Grande Enigma, pp. 172 e 173.)

B. Como entender os grandes abalos sísmicos e os demais fenômenos da Natureza?

R.: Os movimentos sísmicos, as tempestades, as inundações têm suas leis. Quando se estudam os fenômenos da Natureza e o pensamento penetra no fundo das coisas, reconhece-se que aquilo que se apresenta como um mal é, em realidade, um bem. Ao homem são necessários choques de adversidade e o concurso das circunstâncias dolorosas, para poder penetrar o grande mistério do Universo e compreender que tudo tem sua razão de ser, que a dor tem seu papel e que podemos tirar proveito de tudo, porque tudo pode concorrer para o nosso adiantamento, o nosso melhoramento moral. (Obra citada, pp. 180 e 181.)

C. Qual é, na verdade, o grande equívoco do positivismo?

R.: O ser humano já passou pela Terra outras vezes. Ele renasce e evolve, em uma espiral, cujas órbitas vão aumentando cada vez mais. Jesus o disse claramente a Nicodemos, ao asseverar que ninguém verá o reino de Deus se não renascer da água e do espírito. O positivismo, no entanto, jamais encara o problema da origem, nem o dos fins; contenta-se com o momento presente e o explora da melhor maneira. Eis aí o seu grande equívoco. (Obra citada, pp. 190 e 191.) 

Texto para leitura

108. Na série de vidas sucessivas, uma existência monástica pode ser útil, pois nos ensina a renúncia das coisas mundanas, a concentração do pensamento, a austeridade dos costumes. No claustro, o Espírito liberta-se de sugestões materiais e se abre às visões divinas. (P. 170)

109. Deus agiu sabiamente - afirma Denis - velando aos nossos olhos, ao menos durante a difícil passagem pela vida terrestre, as cenas trágicas, os desfalecimentos, os erros funestos de nossa própria história. Nosso presente fica, desse modo, aliviado, e a tarefa atual torna-se mais fácil. (P. 171)

110. O Espírito sobe do fundo do abismo e galga os degraus inumeráveis da escada da vida. Caminha para as moradas eternas, onde a grande Lei o chama e para as quais a mão de Deus o conduz. Vai para a Luz, para a Sabedoria, para a Beleza. Por toda parte, obras belas e potentes solicitam sua atenção. Seu caminho é imenso. (P. 172)

111. Afirmando que o fim excede em esplendor tudo quanto podemos conceber, Denis conclama a todos: “Trabalha, ama e ora! Cultiva tua inteligência e teu coração! Desenvolve tua consciência; torna-a mais vasta, mais sensível. Cada vida é um cadinho fecundo, de onde deves sair purificado, pronto para as missões futuras, maduro para tarefas sempre mais nobres e maiores”. (PP. 172 e 173)

112. “Nas horas de hesitação - aconselha Denis -, volta-te para a Natureza: é a grande inspiradora, o templo augusto em que, sob véus misteriosos, o Deus escolhido fala ao coração do prudente, ao Espírito do pensador.” (P. 173)

113. Tantos mundos são como escolas, como campos de evolução, onde a alma pode cultivar o entendimento e construir organismos fluídicos cada vez mais delicados, purificados, brilhantes. Depois das lutas, dos tormentos e dos reveses, virão séculos de felicidade nesses astros felizes, cujas claridades projetam sobre a Terra raios de paz e de alegria. (P. 175)

114. Atingiremos, então, as sublimes profundezas, o céu de êxtase, onde vibra, mais poderoso e mais melódico, o pensamento divino, onde a luz e o amor unem as suas irradiações. (P. 176)

115. A contemplação e a meditação provocam o despertar das faculdades psíquicas e por elas todo um mundo invisível se abre à nossa percepção. (P. 177)

116. Aquele que se recolhe no silêncio e na solidão, diante dos espetáculos do mar ou das montanhas, sente nascer, subir, crescer em si mesmo imagens, pensamentos, harmonias que o arrebatam, encantam e consolam das terrestres misérias e lhe abrem as perspectivas da vida superior. (P. 178)

117. Explicando por que, ao escrever sobre os encantos da Natureza, ele não mostra o seu lado feio, seus monstros, furores e flagelos, Denis diz que é fácil responder a tais objeções. É que o belo necessita dos contrastes e as dificuldades e obstáculos são fatores essenciais ao progresso, são aguilhões que estimulam o homem a caminhar rumo à evolução. “É na alternativa forçada do prazer e da dor - assevera Denis - que está o princípio da educação das Almas.” (PP. 178 e 179)

118. Quanto aos movimentos sísmicos, às tempestades, às inundações, notemos que eles têm suas leis. E basta conhecê-las para se prever e atenuar seus efeitos. Na verdade, quando se estudam os fenômenos da Natureza e o pensamento penetra no fundo das coisas, reconhece-se isto: o que, na aparência, é um mal, torna-se, em realidade, um bem. Ao homem serão necessários choques de adversidade e o concurso das circunstâncias dolorosas, para poder penetrar o grande mistério do Universo e compreender que tudo tem sua razão de ser, que a dor tem seu papel e que podemos tirar proveito de tudo, porque tudo pode concorrer para o nosso adiantamento, o nosso melhoramento moral. (PP. 180 e 181)

119. Nunca esqueçamos isto: Tudo que cai sob os sentidos físicos, tudo que é do domínio material, é transitório, submetido à lei de destruição e à morte. As realidades profundas, eternas, pertencem ao mundo das causas, ao domínio do invisível, a que nós mesmos pertencemos, pela parte imperecível do nosso ser. (P. 182)

120. A experimentação psíquica e as descobertas dela decorrentes, pouco a pouco, se propagam e se estendem. O conhecimento do duplo fluídico do homem, sua ação a distância, antes e depois da morte, a aplicação das forças magnéticas, a manifestação das potências invisíveis vêm demonstrar que o mundo dos sentidos é uma pobre e obscura prisão, comparada ao domínio imenso e radioso aberto ao Espírito. (PP. 182 e 183)

121. A lei circular preside a todos os movimentos do mundo; rege as evoluções da Natureza, as da história da Humanidade. Cada ser gravita em um círculo, cada vida descreve um círculo, toda a história humana se divide em ciclos. Os ventos, as nuvens, as águas, as flores e a luz seguem o mesmo destino. (P. 189)

122. Todo ser já existiu. Ele renasce e sobe, evolve, em uma espiral, cujas órbitas vão aumentando cada vez mais. É por isso que a História vai tomando um caráter universal: é o corso e ricorso de que fala o filósofo italiano Gianbattista Vico. (P. 190)

123. É preciso renascer  – esta é a lei comum do destino humano, que também evolve em um círculo de que Deus é o centro. Jesus o disse claramente a Nicodemos, ao asseverar que ninguém verá o reino de Deus se não renascer da água e do espírito. (P. 190)

124. O positivista, contudo, jamais encara o problema da origem, nem o dos fins; contenta-se com o momento presente e o explora da melhor maneira. Muitos homens, mesmo indivíduos inteligentes, agem de modo igual. (P. 191)

125. A Ciência também vem, há meio século, contribuindo apenas com diminuto progresso para o pensamento moderno, mas, curiosamente, é o médico dos nossos dias, tão ligado até então aos sistemas materialistas da Escola, que começa a sacudir o jugo, porquanto é das fileiras da Medicina atual que têm saído os doutores mais autorizados e mais competentes do Espiritualismo. (P. 191) (Continua no próximo número.)
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita