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Estudando as obras de Kardec
Ano 1 - N° 47 - 16 de Março de 2008

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)

A Revue Spirite de 1859

(3a Parte)

Allan Kardec
 

Damos continuidade ao estudo da Revue Spirite correspondente ao ano de 1859. O texto condensado do volume citado será aqui apresentado em 10 partes, com base na tradução de Júlio Abreu Filho publicada pela EDICEL.

Questões preliminares

A. Os Espíritos têm sexo?

Não. Os Espíritos encarnam como homens ou mulheres, porque não têm sexo. Cada sexo lhes impõe provas e deveres especiais. (Revue Spirite, p. 121.)

B. Como um Espírito descreveu Kardec trabalhando em seu escritório?

Ele disse ter visto Kardec sozinho no escritório, rodeado, todavia, por cerca de vinte Espíritos. Dois ou três sopravam aquilo que ele escrevia e davam a impressão de ouvir a opinião dos outros. Mas Kardec acreditava que as idéias lhe eram próprias. (Obra citada, p. 131.)

C. Há músicos na vida espiritual?

Sim. O Espírito de Chopin diz que há, na erraticidade, legiões de executantes que tocam suas composições com mil vezes mais arte do que qualquer músico da Terra. São músicos completos. O instrumento de que se servem é a própria garganta, auxiliados por instrumentos, espécies de órgãos, de uma precisão e de uma melodia que não podemos compreender. (Obra citada, p. 136.)

D. Quando na Revue Spirite foi mencionada pela primeira vez a informação acerca do rastro luminoso visto nas aparições de vivos?

Foi em 1859. A informação foi dada a Kardec pelo Sr. R..., antigo ministro-residente dos Estados Unidos junto ao rei de Nápoles, o qual disse ter conhecido na Inglaterra um médium vidente que notava nas aparições de vivos um rastro luminoso, que partia do peito, através do espaço, e terminava no corpo físico. (Obra citada, p. 140.)

Texto para leitura

54. Há certas posições sociais -- diz um assinante da Revue -- que apresentam invencíveis obstáculos ao progresso espiritual, como os magarefes nos matadouros e os carrascos. E indaga: Qual a necessidade dessas profissões em nosso estado social? (P. 104)

55. Kardec responde dizendo que só gradativamente pode o Espírito progredir: deve ele passar sucessivamente por todos os graus, de modo que cada passo à frente seja uma base para assentar novo progresso. Ninguém pode transpor de um salto a distância entre a barbárie e a civilização. (P. 104)

56. Os empreendimentos que Deus abençoa, sejam quais forem as suas proporções, são os que correspondem aos seus desígnios, trazendo seu concurso à obra coletiva. (P. 106)

57. Prova a experiência que a aptidão de um médium para tal ou qual trabalho depende da flexibilidade que apresenta ao Espírito. (P. 111)

58. O conhecimento do ofício e os meios materiais de execução não constituem o talento, mas é evidente que em um médium assim encontre o Espírito menos dificuldade mecânica a vencer. (PP. 111 e 112)

59. Comentando um diálogo mantido com o Espírito de Poitevin, ex-aeronauta, Kardec diz que os homens que na Terra tiveram uma especialidade nem sempre são os mais adequados ao nosso esclarecimento. (P. 118)

60. Kardec diz que, embora seja contra os médiuns mercenários, nada há a opor contra os sonâmbulos mercenários, porque estes agem por si mesmos e é o seu próprio Espírito que se desprende e vê mais ou menos bem. (P. 120)

61. Os Espíritos se encarnam homens ou mulheres, porque não têm sexo. Cada sexo lhes impõe provas e deveres especiais. (P. 121)

62. De acordo com a doutrina espírita, a solidariedade não se restringe à sociedade terrena: abarca todos os mundos e é, pois, universal. (P. 121)

63. Há reuniões de Espíritos onde muitos não podem penetrar: são os Espíritos superiores que fazem esse controle. (P. 125)

64. Pierre Le Flamand, falecido há quinze anos, confessa não ser feliz na erraticidade, por lhe faltar a realidade dos prazeres. Insuficientemente evoluído para gozar de uma felicidade moral, deseja tudo que vê, aborrece-se e procura matar o tempo como pode, mas o tempo não passa!... (P. 126)

65. Não lhe seria útil ver e ouvir coisas boas e úteis que o auxiliassem a progredir? Ele diz que sim, mas para isso seria preciso saber aproveitar as lições. Ele prefere, porém, assistir às cenas de amor e deboche, que em nada o ajudam. (P. 127)

66. Na palestra seguinte, Pierre diz que de alguns dias para cá tem visto um Espírito que parece segui-lo por toda parte, que o impele ou con­tém. Se quer fazer algo errado, ele se posta à sua frente... (P. 129)

67. Pierre conta que, indo visitar Kardec, viu o professor sozinho no escritório, rodeado porém por cerca de vinte Espíritos. Dois ou três sopravam aquilo que ele escrevia e davam a impressão de ouvir a opinião dos outros. Kardec acreditava, porém, que as idéias lhe eram próprias. (P. 131)

68. Chegaram depois oito ou dez pessoas, que se reuniram numa outra sala com Kardec, que respondia às suas perguntas. Um era chamado Príncipe, outro chamavam de Duque, e os Espíritos chegaram em massa: havia mais de cem, dos quais alguns tinham uma espécie de coroa de fogo. (P. 131)

69. Pierre conta que chegou a presenciar um roubo: o ladrão era acoli­tado por dois Espíritos; um o incitava a roubar, o outro o estimulava a re­sistir. Pierre avisou o negociante e o roubo não aconteceu. (PP. 131 e 132)

70. Pierre provocou no negociante um forte espirro e ele desceu à loja para buscar a caixa de rapé, quando surpreendeu o marginal. (P. 132)

71. Mozart e Chopin se manifestam: o primeiro confirma que no mundo onde vive toda a Natureza faz ouvir sons melodiosos. (P. 135)

72. Chopin confirma ser uma pessoa sombria e triste, porque tinha empreendido uma prova que não soube realizar bem e lhe faltava coragem para recomeçá-la. (P. 136)

73. Chopin diz que, na erraticidade, há legiões de executantes que tocam suas composições com mil vezes mais arte do que qualquer músico da Terra. São músicos completos. O instrumento de que se servem é a própria garganta, auxiliados por instrumentos, espécies de órgãos, de uma precisão e de uma melodia que não podemos compreender. (P. 136)

74. Kardec pediu a Mozart, e este explicou: Há mundos particularmente destinados aos seres errantes, mundos que eles podem habitar temporariamente, espécies de bivaques, de campos de repouso. (P. 137)

75. Santo Agostinho confirmou a informação e disse que os Espíritos progridem enquanto estacionam nesses mundos intermediários. (P. 138)

76. O Sr. R..., antigo ministro-residente dos Estados Unidos junto ao rei de Nápoles, informou a Kardec ter conhecido na Inglaterra um médium vidente que notava nas aparições de vivos um rastro luminoso, que partia do peito, através do espaço, e terminava no corpo físico. (P. 140)

77. Se eu fosse sacerdote -- diz Kardec -- e quisesse provar que há em nós algo mais que o corpo, demonstrá-lo-ia de maneira irrecusável pelos fenômenos do sonambulismo natural ou artificial. (P. 146)

78. Kardec conta ter feito durante 35 anos (portanto, desde os 20 anos de idade) estudos especiais sobre o sonambulismo e, assim, podia afirmar que o médium é dotado de uma faculdade particular, que não se pode confundir com o sonambúlico, e que a completa independência de seu pensamento é provada por fatos da maior evidência, para quem os observe com imparcialidade. (P. 146) (Continua no próximo número.)
 

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 Revista Semanal de Divulgação Espírita