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Crônicas e Artigos
Ano 1 - N° 47 - 16 de Março de 2008

EDUARDO BATISTA DE OLIVEIRA
ebatistadeoliveira@ig.com.br

Juiz de Fora, Minas Gerais (Brasil)

Mediunidade e Espiritismo
nas novelas
 

Há algum tempo, três novelas da Globo mostravam, ao mesmo tempo, fenômenos espíritas. Na das seis, Alma Gêmea, a reencarnação era o tema central, e Allan Kardec, sempre mencionado. No final da novela das sete, um Espírito apareceu para duas personagens. E na das nove um Espírito manifestava-se para o filho, o peão de rodeios Tião, que, após o fenômeno, procurou ajuda em um centro espírita.

Tamanha visibilidade do Espiritismo na mídia não é fruto do acaso e não pode passar despercebido por nós. O fato faz com que, espíritas, sejamos muito mais observados e julgados. Diante dos desafios do dia-a-dia, maior se torna a nossa responsabilidade de dar exemplos e de esclarecer os fundamentos da doutrina.

Quando pensávamos que a era das manifestações ostensivas já estava superada, eis que ela se mostra ainda bem presente, desta vez eletronicamente, por meio de um veículo de comunicação de massa.

Ainda bem que as casas espíritas de nossa cidade, acertadamente, têm uma diversidade muito grande de atividades voltadas aos estudos, propiciando a compreensão dos fenômenos naturais pelo raciocínio, como preceituou Kardec. Acredito que estejamos muito bem preparados para encaminhar quem quer que nos procure pedindo esclarecimento sobre os fenômenos que têm sido exibidos na TV.

Falei, no início, sobre dar exemplos, assunto que pode trazer problemas. Afinal de contas, espírita não é sinônimo de santo, como muitos imaginam. Na trajetória evolutiva, estamos todos, por assim dizer, no mesmo barco. Contudo, a despeito de ser essa a nossa eterna desculpa, quem sabe não poderíamos caprichar um pouco mais? Até para justificar tudo o que já aprendemos. Mas como? A lição continua a mesma: tratar o outro como gostaríamos de ser tratados.

Pensando bem, os nossos problemas são quase todos de relacionamento. Que tal investirmos nisso? Melhor para os outros, melhor para nós. Antes de falar e agir, deveríamos tentar responder a algumas perguntas. O que pretendemos fazer será útil? Falaremos ou agiremos de uma forma caridosa? Nosso ato alimentará algum tipo de orgulho, vaidade ou egoísmo? Poderá causar dano ou prejuízo? É o que gostaríamos que nos fosse feito ou dito?

Fica óbvio que, de imediato, não deixaremos de errar; o acerto só virá com o tempo. O importante, porém, é estarmos bem atentos, principalmente àqueles erros que cometemos por impulso. São vícios, na maioria das vezes, adquiridos em muitas encarnações. Outra coisa: é em casa que “o bicho pega”. Maior intimidade, mais liberdade (para tratar as pessoas como não gostaríamos de ser tratados). Então, muito cuidado em casa!

A oportunidade que o Espiritismo está tendo no Brasil, com essas novelas, é ímpar. Vale a pena comentar e participar, esclarecendo a quem nos procure em busca de ajuda.

Muita paz.


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita