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Jóias da poesia contemporânea
Ano 1 - N° 46 - 9 de Março de 2008
 

Soneto

Alphonsus de Guimarães

 

Hão de chorar por ela os cinamomos

Murchando as flores ao tombar do dia,

Dos laranjais hão de cair os pomos,

Lembrando-se daquela que os colhia.

 

As estrelas dirão: – “Ai! Nada somos,

Pois ela se morreu silente e fria...”

E,  pondo os olhos nela, como pomos,

Hão de chorar a irmã que lhes sorria.

 

A lua que lhe foi mãe carinhosa,

Que a viu morrer e amar, há de envolvê-la

Entre lírios e pétalas de rosa.

 

Os meus sonhos de amor serão defuntos...

E os arcanjos dirão no azul ao vê-la,

Pensando em mim: – “Por que não vieram juntos?”

 


Alphonsus  de Guimarães nasceu em Ouro Preto (MG), em 1870,  e faleceu em Mariana, no mesmo estado, em 1921.


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita