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Estudando as obras de Kardec
Ano 1 - N° 46 - 9 de Março de 2008

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)

A Revue Spirite de 1859

(2a Parte)

Allan Kardec
 

Damos continuidade ao estudo da Revue Spirite correspondente ao ano de 1859. O texto condensado do volume citado será aqui apresentado em 10 partes, com base na tradução de Júlio Abreu Filho publicada pela EDICEL.

Questões preliminares

A.  Para que fim existe a mediunidade?

A mediunidade é uma faculdade dada para o bem e os bons Espíritos se afastam de quem quer que pretenda transformá-la em escada para outros fins que não correspondam aos desígnios da Providência. (Revue Spirite, p. 65.)

B. O poder magnético do magnetizador depende de quê?

Depende de sua constituição física e muito do seu caráter. É por isso que as qualidades mais essenciais para o magnetizador são o coração, as boas intenções sempre firmes e o desinteresse. (Obra citada, p. 80.)

C. Os Espíritos podem ver na obscuridade?

Sim. Eles vêem sem auxílio de nossa luz e ouvem sem necessidade das vibrações do ar; eis por que para eles não há obscuridade. Além disso, eles têm a faculdade de suspender as percepções e sensações que desejam, podendo deixar de ver, de ouvir, de sentir tais ou quais coisas, conforme a sua vontade mas na razão de sua superioridade, porque há coisas que os Espíritos inferiores não podem evitar. (Obra citada, pp. 93 e 94.)

D. Morreu, descansou. Esta idéia corresponde à realidade?

Não. É um erro pensar que a vida espírita seja uma vida ociosa; ela é, ao contrário, essencialmente ativa e todos têm ali ocupações. (Obra citada, p. 97.) 

Texto para leitura

26. Todos, diz Kardec, são mais ou menos médiuns, mas convencionou-se dar esse nome aos que apresentam manifestações patentes e, por assim dizer, facultativas. (P. 61)

27. De todos os gêneros de mediunidade, a mais comum e a mais fácil de se adquirir pelo exercício é a psicografia. (P. 61)

28. O papel do médium intuitivo é o mesmo de um intérprete entre nós e o Espírito, e a dificuldade está em se distinguir os pensamentos do médium daqueles que lhe são sugeridos. (P. 62)

29. Longe de nós, assevera São Luís, desprezar os médiuns de efei­tos físicos. Têm eles a sua razão de ser e prestam incontestáveis serviços à Ciência Espírita; mas quando um médium possui uma faculdade que o põe em contato com seres superiores, não compreendemos que dela abdique, ou que deseje outras, a não ser por ignorância. (P. 64)

30. A mediunidade é uma faculdade dada para o bem e os bons Espíritos se afastam de quem quer que pretenda transformá-la em escada para outros fins que não correspondam aos desígnios da Providência. (P. 65)

31. Em Saint-Etienne uma moça conseguia tomar os traços, a voz e os gestos de parentes mortos que nem chegou a conhecer. Evocado, São Luís explica que, na transfiguração, o corpo nunca muda, mas reveste aparências diversas e sofre uma espécie de oclusão, encoberto pelo perispírito. (P. 68)

32. O homem, diz Kardec, se avilta pela inveja, pelo ódio, pelo ciúme e por todas as paixões mesquinhas, mas se eleva pelo esquecimento das ofensas; eis a moral espírita. (P. 72)

33. O Espírito de Paul Gaimard, ex-médico da Marinha, fala da importância dos esforços morais que o homem faça em sua vida. (P. 73)

34. Diz ele que na erraticidade o Espírito é mais senhor de si, tem mais consciência de sua força; a carne pesa, obscurece e entrava. (P. 74)

35. Todos os Espíritos, lembra Kardec, dizem que no estado de erraticidade pesquisam, estudam, observam, a fim de fazer a escolha. (P. 75)

36. O Espírito da Sra. Reynaud, que fora notável sonâmbula lúcida, diz que sua lucidez não tinha a prontidão e a justeza que possui agora. (P. 77)

37. A cadeia das existências, diz ela, é formada de anéis seguidos e contínuos, e nenhuma interrupção lhe suspende o curso: a vida terrena é a continuação da vida celeste precedente e o prelúdio da próxima. (P. 77)

38. A Sra. Reynaud diz ainda que é possível ser bom sonâmbulo sem possuir um Espírito de ordem elevada. (P. 78)

39. Dizendo que é o Espírito quem vê, a Sra. Reynaud informa que agora vê melhor do que quando em estado sonambúlico, pois pode ver o homem por dentro, inclusive na obscuridade. (P. 79)

40. O fluido magnético, diz o mesmo Espírito, emana do sistema nervoso, mas o sistema nervoso o tira da atmosfera, sua fonte principal. O poder magnético do magnetizador depende não só de sua constituição física, mas muito do seu caráter. (P. 80)

41. Por isso, as qualidades mais essenciais para o magnetizador são o coração, as boas intenções sempre firmes, o desinteresse. (P. 80)

42. A Revue transcreve o famoso caso do espectro de Atenas, que apareceu para o filósofo Atenodoro, narrado por Plínio, o Moço. (P. 87)

43. Evocado por Kardec, Plínio diz que o desinteresse aqui é coisa rara: "Em cada duzentos homens encontrareis apenas um ou dois realmente desinteressados". Kardec concordou. (P. 90)

44. Costuma-se dizer que ninguém dos que morreram voltou para nos dar informações. Kardec diz que isso é um erro, e a missão do Espiritismo é precisamente esclarecer-nos sobre esse futuro, fazendo-nos tocá-lo e vê-lo, não mais pelo raciocínio, mas pelos fatos. (P. 92)

45. O Espírito vê sem auxílio de nossa luz e ouve sem necessidade das vibrações do ar; eis por que para ele não há obscuridade. (P. 93)

46. As sensações permanentes e indefinidas, por mais agradáveis que sejam, se tornariam com o tempo fatigantes, se não lhe fosse possível subtrair-se a elas; por isso tem ele a faculdade de as suspender. (P. 94)

47. O Espírito pode, pois, deixar de ver, de ouvir, de sentir tais ou quais coisas, conforme a sua vontade, mas na razão de sua superioridade, porque há coisas que os Espíritos inferiores não podem evitar. (P. 94)

48. Como os Espíritos não necessitam de vibrações sonoras para lhes ferir os ouvidos, compreendem-se pela simples transmissão do pensamento, assim como por vezes nos entendemos pelo simples olhar. (PP. 94 e 95)

49. Ao entrar em sua nova vida o Espírito precisa de algum tempo para se reconhecer, porque tudo ali lhe parece estranho e desconhecido. (P. 95)

50. É um erro pensar que a vida espírita seja uma vida ociosa; ao contrário, ela é essencialmente ativa e todos têm ali ocupações. (P. 97)

51. Uma coisa notável é que, mesmo entre os Espíritos mais comuns, de um modo geral os sentimentos são mais puros como Espíritos do que como homens. A vida espírita os esclarece quanto aos seus defeitos e, salvo poucas exceções, lamentam eles amargamente o mal que fizeram. (P. 99)

52. Há, porém, o que se pode chamar de escória do mundo espírita, constituída dos Espíritos impuros, cuja preocupação única é o mal. (P. 100)

53. Para prevenir a fraude nas reuniões espíritas é preciso observar atentamente as circunstâncias e, sobretudo, levar em consideração o caráter e a condição das pessoas, seus objetivos e interesses. (P. 102) (Continua no próximo número.)

 

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