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Crônicas e Artigos
Ano 1 - N° 45 - 2 de Março de 2008

ROGÉRIO COELHO
rcoelho47@yahoo.com.br
Muriaé, Minas Gerais (Brasil)


A "cirurgia" definitiva

"A intervenção cirúrgica corrige transitoriamente as deficiências físicas. O amor, trabalhando nos tecidos sutis da alma, purifica e redime para a Eternidade.” (Francisco C. Xavier) 

Basta sairmos às ruas ou visitarmos determinados hospitais para constatarmos o "desfile" de misérias físicas e morais. Estropiados de vários matizes são facilmente encontrados em toda parte. Mas isso não é de causar surpresa, vez que a Terra é, além de outras coisas, um grande hospital para almas enfermas. 

Não obstante o avanço tecnológico da engenharia médica, felicitada a cada dia com novos e sofisticados equipamentos e técnicas cada vez mais ousadas, ainda não conseguiu o homem promover as modificações internas do ser: dá uma "caiação" superficial, mas o interior continua contendo o fulcro da desarmonia.   A cirurgia faz desaparecer as anomalias inibidoras ou deformantes de implementos somáticos, porém, o perispírito conservará no "arquivo em ser" a reprodutriz geradora da deficiência e, sendo ele (o perispírito) o Modelo Organizador Biológico (MOB) dos futuros corpos físicos, projetará a imperfeição nas reencarnações futuras. 

A medicina terrestre, embora realizando prodígios impensados há já alguns anos, nada pode fazer para erradicar as "matrizes dos equívocos", sendo, portanto, impotente para corrigir as anomalias orgânicas em criaturas que sofrem processos de resgates cármicos. Sem embargo, como na contabilidade divina não existe problema sem solução, alteia-se, em seu contexto, um recurso infalível – único – capaz de aformosear o Espírito em seus mais íntimos refolhos, erradicando de vez com as nódoas mais renitentes. Esse recurso é o amor. 

Já dizia Pedro (I Pedro, 4:8): 

"Mas, sobretudo, tende ardente Caridade uns para com os outros; porque a Caridade cobrirá a multidão de pecados". 

Também Tiago registra: 

"Saiba que aquele que fizer converter do erro do seu caminho um pecador salvará da morte uma Alma, e cobrirá uma multidão de pecados". 

A Doutrina Espírita apregoa altissonante: "Fora da Caridade não há salvação". 

Paulo de Tarso acrescenta: 

"Se eu não tiver Caridade, nada sou. Agora permanecem as três virtudes: Fé, Esperança e Caridade, mas a mais excelente é a Caridade”. 

João, o Evangelista, já velhinho, repetia incansavelmente:   

"Meus filhinhos, amai-vos uns aos outros". 

O Meigo Rabi sintetizou todas as Leis no Amor a Deus e ao próximo como a si mesmo. Portanto, como diz Lázaro (1), “o Amor resume a doutrina de Jesus toda inteira”. 

Só quem não quer mesmo enxergar não entende, porque está mais do que claro que o aformoseamento e saúde do Espírito passam pela condicionante do amor, isto é, a definitiva cirurgia da Alma está no amor que "purifica e redime para a Eternidade". 

Poeticamente, conclui Maria:  

Nada se perde. A dor é o berço da alegria.

O gelo unicamente é a ausência do calor,

Tudo o que foge à Lei, de novo se inicia,

Tudo a Vida refaz nas gradações do Amor. 
 

Bibliografia:

(1) KARDEC, A. O Evangelho segundo o Espiritismo. Capítulo XI, item oito.
 

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 Revista Semanal de Divulgação Espírita