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Crônicas e Artigos
Ano 1 - N° 45 - 2 de Março de 2008

PEDRO DE ALMEIDA LOBO
lobocmemtms@terra.com.br
Campo Grande, Mato Grosso do Sul (Brasil)
 
 

Umbanda não é Espiritismo

Mergulhando na imensidade obscura e até abismal da existência da humanidade terrena, são encontradas as sementes filosóficas e religiosas disseminadas em épocas propícias para serem germinadas dando azo ao surgimento de muitas religiões que, com o decorrer do tempo, sofrem interferências que produzem significativas modificações no seu conteúdo original.  A Umbanda, milenar filosofia, não ficou imune a isso.  Salvo melhor juízo é, humana, técnica e didaticamente falando, impossível precisar a data exata da origem da Umbanda. 

Já com respeito ao Espiritismo é diferente. Como Filosofia, Ciência e Religião, é crível afirmar que teve seu nascedouro com o lançamento em Paris de O Livro dos Espíritos, no dia 18 de abril de 1857, por Allan Kardec. Essa foi a primeira das cinco Obras Básicas consideradas a coluna vertebral desse corpo sano chamado Espiritismo.  

No tocante ao Movimento Espírita no Brasil, maior país espírita do mundo, é oportuno lembrar que, em 1865, o sargento da milícia baiana José Olímpio Teles de Menezes criou o primeiro jornal espírita  – Eco d’Além Túmulo – e  a primeira Casa de Oração – Grupo Familiar do Espiritismo. A  partir dessa data, surgiram outras com a denominação clássica de “centro espírita”. Entretanto, a primeira entidade jurídica do Espiritismo no Brasil foi o Grupo Confúcio, nascido no Rio de Janeiro em 1873. 

No início das atividades espíritas em terras brasileiras, talvez por falta de conhecimentos doutrinários a respeito da Umbanda e do Espiritismo,  as filosofias passaram a ser inadvertidamente consideradas sinônimas e suas práticas mediúnicas foram tomadas como referências comuns. O pré-nome “centro espírita” passou a ser usado no Umbandismo e Espiritismo. Não é desdouro para nenhuma delas. Entretanto, gera confusão na mente daqueles que não conhecem os fundamentos estruturais filosóficos de cada uma.  

Após criteriosa análise descobre-se que o motivo originário dessa confusão foi a falta de conhecimento das duas filosofias religiosas por parte dos seus professantes. Nos dias atuais, já existe uma certa distinção. Em  2007 foi feita uma pesquisa para demonstrar o número de seguidores de cada religião, aqui no Brasil. No percentual saíram os dados para os umbandistas e para os espíritas, separadamente, deixando claramente posta a idéia de que Umbanda não é Espiritismo.
 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita