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O Espiritismo responde
Ano 1 - N° 45 - 2 de Março de 2008 

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
  

Marlene me pergunta o que é essencial no processo de transformação moral da criatura humana.

Tiago, em sua extraordinária epístola, veio ensinar-nos que a fé sem obras é morta. O Espiritismo confirma esse ensinamento mostrando-nos o valor extraordinário das obras, do trabalho em favor dos semelhantes, do amor e da caridade.

É preciso, porém, que ao trabalho em favor do próximo se aliem o estudo nobilitante e o exercício constante dos sentimentos elevados, únicos remédios para a alma que deseja a regeneração, que são fortalecidos pela oração e pela vigilância, como nos propôs Jesus na célebre advertência: “Vigiai e orai para não cairdes em tentação!”

Em Londrina há um grupo espírita que adota um sistema bem prático para a consecução da chamada transformação moral, assunto tratado na edição de 13 de janeiro último desta revista.

Eis os cinco passos adotados pelos participantes do grupo, tal como o leitor pode ler na edição citada:

  • Adotar, no início de cada dia, a metodologia dos Alcoólicos Anônimos (A.A.), prometendo formalmente a si mesmo observar seu voto diário. Da mesma forma que o Alcoólico Anônimo diz que “hoje não beberei cousa alguma que contenha álcool”, o membro do GERA prometerá a si mesmo, ao iniciar cada dia, que fará ou não fará tal e tal coisa. Seu voto é algo particular e de seu exclusivo conhecimento, e se origina das necessidades que o processo de autoconhecimento lhe apontar.

  • Além de orar diariamente nos horários habituais, manter severa vigilância sobre os pensamentos, os sentimentos e os atos, subordinando-os à idéia central que motivou o voto diário.

  • Avaliar, antes de dormir, o desempenho individual no dia que se finda, tal como ensinado pelo Espírito de Santo Agostinho na lição constante da questão 919 de O Livro dos Espíritos, repassando os atos e acontecimentos do dia e formulando o desejo de não reincidir nos erros porventura cometidos.

  • Deitar-se, com objetivo de dormir, antes das 2 horas da madrugada, de modo a assegurar sua participação, durante o sono corporal, nas atividades que os componentes do GERA realizam no período das 2 às 5 horas da madrugada, à semelhança do que é narrado no livro “Alguém chorou por mim”, de Fernando do Ó.

  • Participar de pelo menos duas das quatro reuniões que o grupo realiza em cada ano. Essas reuniões constam de um culto evangélico, seguido de depoimentos dos membros do grupo e da confraternização final. Mas esta é uma obrigação acessória, cuja inobservância não impede a permanência da pessoa como membro do grupo.

A propósito da importância da chamada reforma íntima, é bom lembrar que, segundo Kardec, o verdadeiro espírita se reconhece por sua transformação moral e pelos esforços que faz para domar suas inclinações inferiores.

 

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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita