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Crônicas e Artigos
Ano 1 - N° 45 - 2 de Março de 2008

EDUARDO BATISTA DE OLIVEIRA
ebatistadeoliveira@ig.com.br

Juiz de Fora, Minas Gerais (Brasil)

 

Auto-ajuda pelo pensamento positivo

O pragmatismo fez com que os norte-americanos concebessem diversas técnicas de auto-ajuda baseadas na força do pensamento. No mais das vezes, tais técnicas, quase sempre associadas a orações, visam a melhorias na saúde física e mental, no desempenho orgânico, nos relacionamentos interpessoais e, até mesmo, a obtenção de bens materiais ou de um bom casamento (segundo o imediatismo humano, conseqüência de nossa baixa elevação espiritual). As técnicas se apóiam no conhecimento das propriedades do pensamento e da vontade e sua atuação sobre o organismo, bem como na sugestionabilidade do inconsciente. 

Importa-nos, espíritas, compreender essa ação do pensamento, com vista à sua utilização em favor de nossa elevação e dos que compartilham conosco os mesmos degraus evolutivos.  

O pensamento é um fluxo fluídico, matéria sutil do corpo espiritual; logo, concreto e tangível. A vontade, por sua vez, é imaterial, força abstrata do Espírito, o senhor do corpo. Sabendo hoje que os mecanismos da vida são basicamente os mesmos em todos os seres, animais e vegetais (constituição celular, princípios genéticos, processos evolutivos da espécie etc.), vejamos, por analogia, como funciona a atuação dos fluidos humanos sobre as plantas.  

Uma planta, como nós, também possui um corpo fluídico. Sendo tocada, suas células tornam-se excitadas, podendo essa excitação ser detectada por um aparelho chamado galvanômetro, o qual, conectado a uma impressora, faz representar sobre papel o estímulo recebido. Em geral, as plantas “respondem” a um estímulo exterior por meio de reações detectadas somente por aparelhos. São as chamadas reações elétricas. Contudo, há espécies que reagem com movimento. Trata-se da reação motora, como é o caso daquelas plantas cujas folhas se fecham ao serem tocadas. Ligada a um galvanômetro suficientemente sensível, uma planta exibe “respostas” a pensamentos, emoções e mesmo intenções de um ser humano. Pensamentos e estados emocionais dos homens são exteriorizados por cargas fluídicas mais ou menos densas. Suponhamos, então, que uma pessoa queira maltratar um vegetal. A qualidade vibratória dos seus fluidos, diferente das suas emissões habituais, despertará na planta uma “reação”. É o que o galvanômetro detecta: reação pela diferença de potencial elétrico. A planta não “verá” nem “sentirá” dor, mas não quedará indiferente. 

Significativos casos exemplificam o poder do pensamento e da fé dos humanos sobre as plantas. Conhecido pastor e químico, Franklin Loehr, em numerosos testes, empreendeu a ação da prece na aceleração da germinação de sementes, reduzindo em 20% o tempo germinativo normal. Sementes de centeio embebidas em água, cujas garrafas o coronel húngaro Oskar Estebany teria segurado, germinavam e cresciam muito mais rápido do que outras, plantadas nas mesmas condições, mas sem o toque do militar. 

Esses exemplos nos levam à conclusão de que é muito útil a nós, espíritas, sempre pensarmos positivamente, confiando na Providência Divina, pois, conforme o tipo de vibração do nosso pensamento, poderemos atrair ondas semelhantes.  

Enfermidade ou saúde, conflitos ou paz, tudo isso depende da natureza e direção dos nossos pensamentos; sem olvidarmos, porém, as limitações que nos impõe nosso próprio passado, os sofrimentos terapêuticos a que nos destinamos na atual encarnação. 

Em consonância com o exposto, Ney Prieto Peres, autor espírita de renome, propõe a auto-sugestão para fortalecimento da nossa vontade. Explica que somos sugestionáveis com facilidade e que podemos fazê-lo por meio da repetição (de frases). Indica repetirmos ao longo do dia frases como “abandonarei o cigarro, decididamente”. Segundo o autor, a sugestão provoca a ação correspondente ao pensamento emitido. Como recurso associado, aconselha a oração, a fim de obtermos a assistência superior na consecução dos nossos propósitos.


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita