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Crônicas e Artigos
Ano 1 - N° 45 - 2 de Março de 2008

ARTHUR BERNARDES DE OLIVEIRA
tucabernardes@gmail.com
Guarani, Minas Gerais (Brasil)

Espíritos operam varizes

Maria Carmem estava louca para assistir às nossas reuniões na Casa Espírita João de Freitas, de Guarani, Minas Gerais.

Católica, educada em colégio de freiras, de repente começou a ter sua atenção voltada para a Doutrina Espírita, religião de sua tia Elza e de sua irmã Elizabeth, pessoas que ela estimava muito.

Costumava dizer para o marido: “− Espiritismo deve ser uma coisa muito séria! Minha irmã, minha tia, pessoas tão esclarecidas e tão inteligentes, não iriam se envolver com uma coisa que não fosse muito séria, muito verdadeira!”

Queria ir, mas não queria ir de graça, de oferecida. Esperava um convite da irmã.  Convite que tardava a acontecer. Chegou a confessar ao sobrinho, o adolescente Ricardo, esse grande desejo.

Conversa vai, conversa vem, lá um belo dia surge o convite! Lágrimas molharam-lhe o rosto, na emoção do momento! Coração batendo apertado e a alegria explodindo no peito!        

Nossa sessão era um encontro em que misturávamos estudo, desenvolvimento mediúnico, desobsessão e vibrações para tratamento à distância. A gente aproveitava para fazer tudo de uma vez, porque só dispúnhamos de um dia na semana.  Era uma festa! Noites memoráveis vivemos naquela Casa!

Maria Carmem sentou-se na primeira fila de cadeiras. Nós permitíamos que as pessoas que se preparavam para o desenvolvimento mediúnico assistissem às reuniões. Não tomavam assento à mesa. Ficavam no salão, mas fora da mesa.  Reunião começada, notou-se inusitada movimentação no plano espiritual. Médicos, enfermeiras, auxiliares diversos iam e vinham tomando providências. Interessantes instrumentos eram trazidos ao salão. De repente, junto de nós se instalara moderníssimo centro cirúrgico!

− Alguém vai ser operado aqui, hoje − disse uma das médiuns videntes presente ao trabalho.

− Sou eu! – disse imediatamente Maria Carmem. – Sou eu; estão me dizendo aqui; vão me operar; vão me operar!

Levada a uma sala ao lado, sala de atendimento especial, em companhia de duas irmãs, Floripes e Elizabeth, acompanhando tudo o que a equipe de médicos-Espíritos ia fazendo, foi operada da vesícula.  Mas isso não é tudo. Melhor é o que viria a seguir.

Maria Carmem, professora, desenvolvera tal quantidade de varizes nas pernas que já não podia usar nem saias, nem vestidos, só calças compridas.  Eram um horror suas pernas! E ela era nova: trinta e poucos anos!

Pois bem: os Espíritos disseram que iriam operar suas varizes na semana seguinte! Surpresa enorme! Ninguém havia pensado em pedir uma coisa dessas! Quem é que vai pedir intervenção espiritual para curar varizes?

Foi um gesto espontâneo deles. Eles é que se ofereceram para isso!

Ela morava muito longe de Guarani. Seria muito sacrifício para ela e seus familiares retornarem a Guarani sete dias depois. Mas em face da oferta se dispôs, é claro, a voltar. Foi quando os Espíritos disseram que a operariam em sua própria casa. Ela não precisaria fazer a tão longa viagem!

E, na semana seguinte, às oito horas e dez minutos, da noite, em sua própria casa, em Resplendor, Minas Gerais, recebeu a visita da equipe médica espiritual que eliminou, como num passe de mágica, todas as suas varizes.

Maria Carmem, aposentada, pernas renovadas, pôde desenvolver, enquanto aqui esteve encarnada, importante trabalho na seara espírita, na bela cidade de Guarani.


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita