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Crônicas e Artigos
Ano 1 - N° 44 - 24 de Fevereiro de 2008

ROGÉRIO COELHO
rcoelho47@yahoo.com.br
Muriaé, Minas Gerais (Brasil)


Agradecimento a Deus
 

“A Vida é um hino de louvor a Deus, um poema de beleza, convite perene à gratidão.” (Joanna de Ângelis) 

Segundo os Benfeitores Espirituais, a três coisas podemos propor-nos por meio da prece: louvar, pedir e agradecer

De maneira bem generalizada, raríssimas criaturas põem-se a orar tão somente para louvar e agradecer, vez que, normalmente, quando lançam aflitivas preces em direção aos Céus, outra coisa não fazem senão pedir... 

A bem da verdade tantas são as benesses emanadas do Mundo Maior em nossa direção, por vontade de Deus, que se ficássemos agradecendo vinte e quatro horas por dia ainda estaríamos em débito para com a Divindade. 

Ao contrário do que pode parecer, não estamos exagerando quando afirmamos que deveríamos agradecer a Deus o tempo todo; e podemos efetivamente fazê-lo: a nossa gratidão pode ser demonstrada através do amor que se expande de nosso coração e envolve a todos à nossa volta. Assim, podemos permanentemente agradecer a Deus por todo o bem que Ele nos envia e nos faz, irradiando ao nosso derredor o mesmo amor que d`Ele recebemos, fortalecendo assim a fraternidade, a união e até mesmo a fé. 

Foi o próprio Mestre quem afirmou: “Tudo o que fizerdes a um desses pequeninos é a mim que o fazeis”.  Assim, todo gesto de beneficência que fizermos em favor dos filhos do calvário é como se fosse um agradecimento a Deus e a Jesus por tudo que recebemos d’ Eles. 

Atentemos nas sábias palavras de Joanna de Ângelis (1), quando a bondosa Mentora se refere à gratidão: 

(...) Sem que seja necessário se faça um exame de outros órgãos de nosso corpo físico, basta que a criatura examine a extraordinária bomba cardíaca para ter motivos de sobra de agradecimento a Deus, sentindo-O pulsar na própria intimidade. Agradecer esse trabalho majestoso do coração, dia e noite, na alegria e na dor, no trabalho e no repouso, no prazer e na tristeza, mantendo a Vida, sem que ao menos no seu automatismo desperte a atenção, é o mínimo que a todos cumpre realizar com alegria e espontaneidade. 

Agradece a Deus o coração maravilhosamente desenhado e construído para te auxiliar no processo da evolução, nas etapas reencarnatórias, e olvida as pequenezes a que te prendes, fomentando desequilíbrios evitáveis. Agradece, pois, a Deus, tua Vida, teu corpo, teu ser eterno que marcha vertiginosamente para Ele. 

(...) A Vida é um hino de louvor ao Pai Celestial, um poema de beleza, convite perene à gratidão. Por isso, há somente razões para o agradecimento e bem poucas necessidades para solicitações. Seja a tua a gratidão silenciosa que opera no bem, porque este é o estímulo constante da tua existência. 

A fidelidade aos compromissos nobres, aos quais aderiste, espalhando ondas de otimismo e de esperança; a atitude paciente e bondosa ao lado daqueles que se desequilibraram e sentem-se a sós; a prece ungida de amor, em favor dos enfermos, dos inquietos e dos adversários; a perseverança nas ações relevantes quando outros desertaram; o clima mental de fé e de união com tudo e todos, sejam as maneiras de expressares gratidão a Deus e à Vida pela honra de estares consciente da tua existência e presença no Universo. 

A tua gratidão seja o amor que se expande e mimetiza a todos quantos se acerquem de ti, experimentando a dita de viver. 

Bibliografia:

(1) FRANCO, Divaldo. Filho de Deus. 4. ed., Salvador: LEAL, 1995, fragmentos dos capítulos 29 e 30.
 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita