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Jóias da poesia contemporânea
Ano 1 - N° 44 - 24 de Fevereiro de 2008
 

Mal secreto

Raimundo Corrêa


Se a cólera que espuma, a dor que mora

Nalma e destrói cada ilusão que nasce;

Tudo o que punge, tudo o  que devora

O coração, no rosto se estampasse;

 

Se se pudesse o espírito que chora

Ver através da máscara da face,

Quanta gente, talvez, que inveja agora

Nos causa, então piedade nos causasse!

 

Quanta gente que ri, talvez, consigo

Guarda um atroz, recôndito inimigo,

Como invencível chaga cancerosa!

 

Quanta gente que ri, talvez existe

Cuja ventura única consiste

Em parecer aos outros venturosa!

  

Raimundo Corrêa, poeta maranhense, nasceu a bordo do navio São Luiz, na Baía de Mangunça, litoral do Maranhão em 13 de maio de 1859. Morreu em 13 de setembro de 1911.


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