Alberto me pergunta: “Diante
de tantas tragédias que
vêm ocorrendo em nosso
mundo, tem-se a
impressão de que a vida
não possui sentido
algum. Você concorda com
esse pensamento?”
Pergunta parecida com
esta foi apresentada a
um conhecido cronista
brasileiro, em um debate
com estudantes, que lhe
indagaram o que estaria
faltando para que o
homem, a história, o
mundo, enfim, tivessem
um sentido. O cronista,
em sua resposta aos
jovens, afirmou então
que, segundo seu modo de
ver as coisas, falta à
história e ao mundo uma
edição final – a mesma
edição que é feita no
cinema, nos espetáculos
e nos jornais. O mundo,
a história e o homem não
passariam de um
making of, uma
sucessão atabalhoada de
cenas, frases, emoções
que necessitam de uma
montagem posterior.
Com efeito, observou o
cronista, o que temos
visto na atualidade são
guerras e massacres
idiotas, cidades
erguidas e destruídas,
homens matando outros,
crianças morrendo de
fome, doenças que surgem
e doentes que se vão,
sem faltar dos
terremotos, das
tempestades e dos
furacões. Que sentido
pode ter tudo isso?
Quando virá um editor
final para dar sentido a
tudo?
A pergunta formulada é,
como se vê, dessas
questões que têm
intrigado e continuarão
a intrigar gerações de
pessoas. E não existe,
obviamente, uma resposta
fácil para ela, porque
as filosofias e
religiões conhecidas não
têm discutido, como
deviam, o problema.
A Terra, já o disse
certa vez Emmanuel, que
foi mentor espiritual do
médium Chico Xavier, é
uma casa em reforma. O
mundo em que vivemos é
um planeta ainda
bastante atrasado e as
pessoas que nele nascem
necessitam, por isso, de
passar por provas,
expiações e reparações,
nessa caminhada que
levará a todos, passo a
passo, à perfeição
possível.
Se repudiarmos a idéia
da reencarnação, é claro
que a visão do mundo e
da humanidade será tão
caótica quanto
aparentemente o é o
estado de coisas
descrito pelo cronista.
A Terra não está, no
entanto, como muitos
pensam, à deriva. A
Terra é uma nave
extraordinária que tem
no seu comando um
condutor preparado, o
ser mais evoluído que o
planeta já viu e que se
chama Jesus.
A toda ação corresponde
uma reação, quem matar
pela espada morrerá sob
a espada, quem com ferro
fere com ferro será
ferido, a semeadura é
livre mas a colheita é
obrigatória, a cada um
segundo as suas obras.
Essas regras tão
conhecidas, estatuídas
por Deus, é que dirigem
com sabedoria o roteiro,
as locações, as
alternativas da vida,
que parecem tão confusas
e improvisadas mas que
obedecem a uma
programação meticulosa e
a uma ordem que não
podem ser compreendidas
pelas doutrinas
materialistas e por seus
partidários.