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Crônicas e Artigos
Ano 1 - N° 42 - 10 de Fevereiro de 2008

WASHINGTON L. N. FERNANDES
washingtonfernandes@terra.com.br
São Paulo - SP (Brasil)

A paranormalidade no cinema e 
no teatro internacional desde
1925 − o fantasma da ópera
 

Todos já ouviram alguma vez a expressão O Fantasma da Ópera, invariavelmente para expressar algo jocoso, para fazer graça acerca de algum fato ou alguma coisa. Para os interessados nos fenômenos paranormais (mediúnicos e anímicos), temas como esse, porém, muito interessam, porque expressam de alguma forma a realidade transcendental da vida, em todas as épocas e culturas. Afinal, O Fantasma da Ópera é uma “estória” ou uma “história”, uma lenda ou uma ópera, um filme ou uma peça de teatro? Isso é que vamos esclarecer. 

Um Fantasma que ficou famoso 

O Fantasma da Ópera é o nome de um filme de cinema, citado por muitos como um dos dez de maior sucesso na história cinematográfica. Ele foi refilmado pelo menos cinco vezes desde seu lançamento, em 1925, e inspirou um musical pop pelas mãos de Andrew Lloyd Webber, e até hoje inspira peças de teatro em todo o mundo. Seu roteiro é baseado em um livro de Gaston Leroux (06/05/1868-15/04/1927) e foi escrito por Elliott Clawson, com auxílio de James Spearing, Robert Schrock e Bernard McConville. Gaston Leroux já era famoso quando, de volta de suas viagens (diz-se que ele andou também pelo Brasil), em 1910, ouviu relatos de que havia um fantasma na Ópera de Paris. Soube que objetos desapareciam, vozes e estranhos barulhos eram ouvidos, uma figura de rosto vendado era de vez em quando vista a distância (que estes fenômenos fiquem bem salientados em nossas investigações). Com base nisso, Leroux escreveu um livro, lançado em 1911. Nos anos 1920, sua obra foi examinada por Carl Laemmle que, em 1922, fora feito presidente da Universal Motion Pictures, e se viu defrontado com o problema de como utilizar o ator Lon Chaney, que acabara de ter grande êxito como Quasímodo, em O Corcunda de Notre Dame, de Victor Hugo (1802-1885). Este ator precisava de um novo grande papel, digno de seu talento e Gaston Leroux deu a Laemmle um exemplar de seu livro, que acabou se transformando no filme.  

A história se passa na Casa da Ópera de Paris, recentemente comprada pelos senhores Richard e Moncharmin. Tão logo efetuam a compra, eles são alertados sobre a lenda de um fantasma, que habita o camarim número 5. A princípio, os novos compradores riem da história mas, assim que visitaram o referido aposento, se deram conta de que realmente havia coisas inexplicáveis acontecendo... Para muitos, o fantasma era Erik, o sobrevivente de um desastre que atingiu a Casa de Ópera no passado; para outros era um louco, músico autodidata, mestre em magia negra; havia quem o identificasse com um misterioso persa visto na casa, sobre quem pouco se sabia. Gaston Leroux chegou a escrever que o fantasma da ópera existiu mesmo, mas ele tentou associá-lo com pessoas envolvidas em determinados crimes ocorridos na Casa da Ópera. Interessante suas conclusões pois, não esqueçamos, os primeiros comentários que originaram a história ocorreram com fenômenos inexplicáveis que ocorriam no local (barulhos, aparições e desaparecimento de objetos, voz direta etc) os quais, além de não possuírem explicação, não tem o menor sentido vê-los relacionados com crimes passados. 

Se tomarmos como referência o ditado onde há fumaça há fogo, ninguém duvidará de O Fantasma da Ópera, um grande sucesso internacional, e concluiremos que muito provavelmente ele teve sua origem em fenômenos paranormais realmente acontecidos na Casa da Ópera de Paris, e em manifestações espirituais que lá aconteceram.  

Porém, como as pessoas envolvidas nestes acontecimentos nada sabiam de paranormalidade, naturalmente que elas buscaram explicações sem levar em conta o transcendental e tomando por base sua incredulidade. Fica o registro desses acontecimentos que falam da vida além da morte, inexplicáveis pelas leis ordinárias...


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita