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Crônicas e Artigos
Ano 1 - N° 41 - 3 de Fevereiro de 2008

LEONARDO MACHADO
leo@leonardomachado.com.br e www.leonardomachado.com.br
Recife, Pernambuco (Brasil)

 Prossegue semeando

Invariavelmente, só se consegue colher frutos, quando se semeia. Entretanto, entre a colheita e a semeadura, há um longo caminho a percorrer, sendo necessário, não somente uma semente boa e um solo fértil, mas igualmente luminosidade, água e clima adequados, dentre outras condições. Além disso, algumas vezes, as ervas daninhas ameaçam a produção. Em outras oportunidades, as variações climáticas intempestivas parecem querer colocar tudo a perder. Noutras ocasiões, ainda, são necessárias as devidas podas para a continuação do crescimento.  

Imperioso, portanto, neste trabalho de plantação, é usar da temperança para se saber lidar com a sucessão dos dias, não deixando a empolgação desmedida ludibriar a cautela da razão.  

Por isso, caro amigo jovem, no mister que agora inicias não te esqueças que todo começar, antes de ser colheita, é semeadura; sendo, por isso mesmo, indispensável o concurso do tempo para se obter o balanço de nossas conquistas. 

No porvir, poderemos ser realidade inconteste. Todavia, por enquanto, por mais que façamos tudo certo, seremos, de uma ou de outra maneira, uma promessa. Portanto, como acontece com a geração do fruto comum, não bastarão, somente, o solo fértil do coração ardente de servir e as sementes salutares adquiridas com uma boa educação intelecto-ético-moral. Será imprescindível, igualmente, o concurso da vigilância, da humildade, do estudo, da prática e da perseverança, dentre outros pontos importantes. Assim, estar-se-á mais apto a não cair nas pestilentas tramas do orgulho, da vaidade, da prepotência ou da inveja.  

Diante, pois, caro colega de juventude, de semelhante panorama, é natural que a desconfiança alheia, ou os julgamentos precipitados, permeie as nossas atitudes no bem. Numa ocasião, chamar-te-ão fanático se te preocupares com o teu lado espiritual. Em outra, quando não recusares os chamamentos ao trabalho, dirão ser a vaidade o móvel de tuas ações. Em reiteradas oportunidades, poder-te-ão atribuir poderes messiânicos que, na verdade, não possuis. Noutros instantes, a hostilidade mais vil chegar-te-á sorrateira.  

Não te impressiones com isto. Examina tudo e, com o filtro da razão, absorve aquilo que a tua consciência disser ser bom, fazendo disto verdadeira poda para modificar as arestas que precisam ser polidas e melhoradas em ti.  

Prossegue, portanto, semeando, pois só o tempo, e, às vezes, só a verdade do além-túmulo, poderá mostrar a real intenção de nossos atos, o real valor de nossas obras e o verdadeiro sabor de nossos frutos. Por enquanto, as palavras que dirigirmos em nossa defesa serão só palavras, já que, em grande parte, somos só promessas de sementes. Por que, então, perder tempo com elas? 

Um fruto bom, assim, não pode vir de uma má semente, como dissera o incomparável Jesus. Mas, até lá, urge sabermos fazer jus às oportunidades concedidas pelo Criador, selecionando sentimentos internos e palavras externas, como com o joio e o trigo.
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita