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Clássicos do Espiritismo
Ano 1 - N° 41 - 3 de Fevereiro de 2008

ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

Por que creio na
imortalidade da alma

(Parte 11 e final)

Sir Oliver Lodge

Concluímos hoje o estudo do clássico Por que creio na imortalidade da alma, de Sir Oliver Lodge, de acordo com a tradução feita por Francisco Klörs Werneck, publicada pela Federação Espírita do Estado de São Paulo em 1989. 

Questões preliminares  

A. Que é, segundo Lodge, o cérebro e qual a sua importância?

R.: O cérebro é uma massa mole de matéria, combinada para reagir sob a ação do pensamento, para receber e transmitir impressões, mas o cérebro não pode ver, nem ouvir, nem imaginar. Tais coisas são devidas somente ao Espírito, de que o cérebro é o instrumento. Confundir o nosso ser verdadeiro com o seu instrumento é uma imbecilidade. (Por que creio na imortalidade da alma, pág. 98.)

B. Qual é o nível evolutivo da Humanidade terrena?

R.: A Humanidade terrena está no início de sua evolução e resta ainda muito tempo diante de nós. Não somos senão uma parte dos seres que lutam por condições melhores. Um grande exército está em atividade, não para destruir, mas para a obra de regeneração, de ajuda e de orientação e tudo isto está submetido a um Poder Superior além da nossa imaginação, que trabalha por meio de leis, por meios físicos e com o auxílio de agentes que não podemos conhecer ainda, mas com os quais somos felizes em aprender. (Obra citada, págs. 101 e 102.)

C. De que depende o destino do homem?

R.: O destino de cada indivíduo depende dele mesmo. O destino de cada raça depende de nós e daqueles que nos precederam. Essa condição mais feliz, que se chama Reino do Céu, é o começo e o fim, e um dia será alcançado na Terra. (Obra citada, pág. 102.) 

Texto para leitura

131. “Se eu - pensou consigo o peixe - contasse aos outros que este peixe voador disse algo de verdade, eles zombariam de mim.”  Assim pensando, o linguado recomeçou a chafurdar o seu longo caminho até se reinstalar no seu lodo. Sua experiência não ficou, contudo, completamente perdida, muito embora, em certas ocasiões, quando deixava escapar algumas palavras sobre o assunto, o desprezo dos companheiros fosse o mesmo. Ele se sentia, no entanto, mais feliz, e só não compreendia por que o pássaro não lhe dera maiores informações sobre a natureza do mundo de além. (PP. 94 e 95)

132. Concluindo a obra, Lodge diz com otimismo que as vistas do homem começaram a ampliar-se de todas as maneiras, elevando-se de sua atenção apenas sobre a Terra para a compreensão do mundo infinito, de que a Terra é mera porção. Nessa busca, encontrou-se por toda a parte um sistema de leis que governa o imenso e o infinitamente pequeno, não sendo a Terra exceção. (P. 97)

133. O homem descobriu que, assim como os nossos corpos se gastam e somos obrigados a deixá-los na terra, nenhum objeto material é permanente e cedo ou tarde cai em ruínas. Contudo, a alma de uma coisa não se acha na sua aparência material. O lado material de um quadro é a tela e as cores; nada mais poderia ser descoberto pelo microscópio, que não é capaz de detectar a sua alma, a sua significação, a sua realidade, que desaparecem a partir do momento em que o objeto material foi assim considerado analiticamente. (P. 97)

134. Acontece o mesmo com nosso corpo. Quando dissecado, nenhum exame pode descobrir nele a alma ou o Espírito. É que o Espírito utiliza e domina a matéria. Usa-a para fins de demonstração e execução, emprega-a como um veículo de manifestação, mas é um erro capital identificar o pensamento e a personalidade com qualquer aglomeração de átomos. O cérebro é uma massa mole de matéria, combinada para reagir sob a ação do pensamento, para receber e transmitir impressões, mas o cérebro não pode ver, nem ouvir, nem imaginar. Tais coisas são devidas somente ao Espírito, de que o cérebro é o instrumento. (P. 98)

135. Confundir o nosso ser verdadeiro com o seu instrumento é uma imbecilidade. (P. 98)

136. Identificar a força que anima o veículo com o próprio veículo significa tornar-nos ridículos e fechar os olhos à realidade. Um violão ou um órgão é um instrumento, mas a música pede um músico. Nós mesmos não somos matéria. Utilizamos a matéria e depois a abandonamos. (P. 99)

137. Nós não estamos destinados a morrer, não sofremos desgaste algum, temos uma existência permanente além da vida do organismo material, herança comum da criação animal, que é o Espírito criador e diretor que constitui verdadeiramente o nosso “eu”. (P. 100)

138. O elemento permanente no homem é o caráter, a vontade. É ele que determina nosso destino. Somos superiores ao mecanismo, não somos conduzidos por ele. Não corremos sobre trilhos como os trens, não temos leme, somos livres para escolher os nossos caminhos. (P. 100)

139. O homem, tal como o conhecemos, é um produto recente da evolução que não soube ainda controlar sabiamente o seu invólucro material. Ele se engana sobre a importância relativa das coisas, mas indivíduos inspirados asseguram que podemos conseguir nossa salvação pelos próprios esforços. As sementes da boa vontade já foram lançadas e, quando florirem, as gerações futuras herdarão um paraíso terrenal digno do longo trabalho de preparação, de sofrimento e de esforço que foram a obra das primeiras etapas. A Terra será então verdadeiramente um corpo celestial e o Reino do Céu a nossa última recompensa. (P. 101)

140. A humanidade está no início de sua evolução e resta ainda muito tempo diante de nós. (P. 101)

141. Não estamos sós no mundo. Não somos senão uma parte dos seres que lutam por condições melhores. Um grande exército está em atividade, não para destruir, mas para a obra de regeneração, de ajuda e de orientação e tudo isto está submetido a um Poder Superior além da nossa imaginação, que trabalha por meio de leis, por meios físicos e com o auxílio de agentes que não podemos conhecer ainda, mas com os quais somos felizes em aprender. (P. 102)

142. O destino de cada indivíduo depende dele mesmo. O destino de cada raça depende de nós e daqueles que nos precederam. Essa condição mais feliz, que se chama Reino do Céu, é o começo e o fim, e um dia será alcançado na Terra. (P. 102)

143. A terra em que vivemos é maravilhosa e bela. Cada vida terrestre tem, evidentemente, uma importância imensa no plano geral. O nosso, o nosso grande ideal será realizado. Um dia a humanidade se elevará até as possibilidades que ela começa a entrever. “Ela - conclui Oliver Lodge - já produziu Platão, Shakespeare, Newton, tais cimos de montanhas que refletem, na aurora, os raios de sol sobre prados e vales e, quando o homem comum atingir tais altitudes, que serão os cimos?” (P. 102)


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita