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Crônicas e Artigos
Ano 1 - N° 40 - 27 de Janeiro de 2008

EUGÊNIA PICKINA 
eugeniamva@yahoo.com.br 
Londrina, Paraná (Brasil)
 

Na trilha do crescimento interior 

O Espírito se atém à sua necessidade evolutiva quando desperta para a vida, que abriga diversas oportunidades para o desenvolvimento das suas potencialidades.  

Se ninguém escapa à evolução, enquanto o Espírito insistir no estado de criancice e desrespeitar o tempo persistirá nas sombras da ignorância sem se tornar responsável para promover suas necessidades de reajustes e práticas em acordo com as exigências de uma programação orientada, necessariamente, para o seu avanço.  

Sabemos que quando vivemos nas faixas do egoísmo e do orgulho, dificilmente conseguimos uma conduta ativa no bem. Nesse propósito, reencarnar tem o sentido de reorganizar padrões vibratórios e oportunizar o treino de ações positivas, assistidas por bons pensamentos e sentimentos – a semeadura de nossas obras. Com isso, é preciso compreender que o Espírito-espírita não está encarnado para ser subjugado, mas sim para se libertar de comportamentos que o mantém cativo em estados de desarmonia e sofrimentos, que atritam com sua tendência natural de perfectibilidade.   

O primeiro passo para aquele que queira pôr em prática a máxima de Jesus “Brilhe vossa Luz” manifesta-se em uma sincera investigação da própria intimidade, sem camuflar-se em mentiras e auto-enganos.  

Sim, é necessário coragem para penetrar em si mesmo e, por meio de uma análise franca, investir em uma mudança salutar do campo mental e afetivo, sem mascarar os defeitos que precisam ser corrigidos nem desprezar os valores conquistados. Ora, é sabido que no campo fértil da vida ninguém pode disciplinar seus pensamentos e sentimentos sem uma reflexão honesta para que verdadeiramente a existência seja espiritualizada, pois fato é que viemos da Pátria Espiritual e para lá retornaremos...  

A fé em Jesus e no futuro reivindica, sem adiamentos, a internalização do fato de que é indispensável guiar nossas ações pelo entendimento da imortalidade e dos postulados espíritas que determinam a nossa natureza espiritual. Além disso, se a programação reencarnatória é orientada por finalidade e metas, ela reclama do Espírito-espírita esforço para vivê-la com dignidade e esperança na conquista de seu aperfeiçoamento moral e espiritual. 

Desse modo, a ambientação reencarnatória precisa ser compreendida para ser vivida com consciência e, para isso, o Espírito-espírita pode buscar na Doutrina Espírita e no Evangelho de Jesus os recursos que facilitem o entendimento de si mesmo e do próximo que mantém relação em sintonia com a regra da sociabilidade.  

Ora, a aplicação desse conhecimento com racionalidade (e honestidade) pode ajudar a dilatação da percepção espiritual do encarnado e, em conseqüência, ele passa a envolver-se com si mesmo e com o outro segundo as bases da indulgência e da fraternidade, nítidas extensões da práxis da caridade.  

Ciente de si e ocupado com a melhoria interior, pode então o indivíduo vencer os percalços dos sentimentos nefastos e dos pensamentos desequilibrados e, desse modo, mesmo que seja aos poucos, logrará instaurar, na sua ambiência interna, a renovação das formas de sentir, pensar e interpretar, o que lhe oportunizará avançar com empenho e serenidade rumo à felicidade. 
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita