WEB

BUSCA NO SITE

Página Inicial
Capa desta edição
Edições Anteriores
Quem somos
Estudos Espíritas
Biblioteca Virtual
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English Livres Spirites en Français  
Jornal O Imortal
Vocabulário Espírita
Biografias
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English Livres Spirites en Français Spiritisma Libroj en Esperanto 
Mensagens de Voz
Filmes Espiritualistas
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Efemérides
Esperanto sem mestre
Links
Fale Conosco
Crônicas e Artigos
Ano 1 - N° 4 - 9 de Maio de 2007

ORSON PETER CARRARA
orsonpeter@yahoo.com.br
Matão, São Paulo (Brasil)

Deus sempre!

    Devemos tudo à Paternidade Divina. Deus, o Criador, dotou-nos de vida e possibilitou-nos intenso e contínuo aprendizado. Para que pudéssemos evoluir, aprender, e, portanto, adquirir méritos do esforço colocado a serviço da conquista da felicidade, cercou-nos de inúmeros recursos. Entre eles estão as maravilhas produzidas pela natureza. Desde o espetáculo do nascer do sol – que soa como amável e silencioso convite ao trabalho –, às frutas ou perfume das flores, à condição de seres sociais que se relacionam para o mútuo crescimento e mesmo a uma infinidade de tesouros que nem percebemos. Sempre estão a nossa volta e o espaço desta página seria insuficiente para relacionar.

    Colocou-nos num planeta rico de possibilidades e perspectivas. Dotou o planeta de água, fauna e flora abundantes; deu-nos os animais, pássaros e outros seres como companheiros de viagem e ainda escalou experimentados irmãos mais velhos que visitam o planeta periodicamente para ensinar o caminho do acerto e da felicidade. Entre eles, o maior de todos, Jesus de Nazaré, mensageiro do Evangelho, porta-voz direto do Pai Criador e que vivenciou em si mesmo o que ensinou.

    Diante das possibilidades abertas, a humanidade vai caminhando, errando, acertando, aprendendo. Descobrimos nossas próprias leis, estamos pesquisando o que ainda nos intriga e lutamos contra dificuldades e obstáculos que são próprios e naturais de nosso atual estágio evolutivo. Sim, porque somos criaturas em caminhada, imperfeitos, inacabadas. O tempo nos levará à perfeição relativa, quando estaremos promovidos à condição de cooperadores da grandiosa obra de Deus.

    Essas reflexões todas nos convidam a pensar com mais seriedade sobre a vida no planeta. Não estamos aqui a passeio. Também não estamos no planeta pela primeira nem última vez. Somos todos irmãos, devemo-nos solidariedade recíproca e cumprimos um justo programa de auto-aperfeiçoamento através de sucessivas existências (que chamamos reencarnação), cuja finalidade é o progresso individual e coletivo. E neste coletivo incluímos toda a sociedade do planeta, em todos os sentidos e níveis que se queira analisar.

    Aqui podemos esconder sentimentos nas aparências disfarçadas do rosto. Nos intervalos entre as existências mostramo-nos quais somos realmente, sem disfarces, o que determina o local que mais sintonizamos. Mas tudo isso integra um processo de crescimento e aprendizado.

    No geral, devemos entender que, como filhos de um Pai Bondoso e Justo, que ama profundamente suas criaturas, fica o dever do auto-aprimoramento intelecto-moral, único instrumento real de equilíbrio e felicidade. E consideremos que tudo isto enquadra-se até num dever de gratidão a tudo que recebemos diariamente de Deus, o Pai de todos nós.

    E pensemos que o auto-aprimoramento intelecto-moral nos levará pelo menos a duas conseqüências inquestionáveis: a) dominaremos o egoísmo feroz que ainda nos domina, o que determinará o fim da onda de sofrimentos que abate o planeta; e b) partiremos, porque mais conscientes, aos deveres da solidariedade que, por conseqüência, trarão o equilíbrio que esperamos.


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita