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Estudando a série André Luiz
Ano 1 - N° 4 - 9 de Maio de 2007

MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)  

Nosso Lar
André Luiz

   (4ª Parte)  
 
 

Continuamos a apresentar o texto condensado do livro "Nosso Lar", de André Luiz, psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier e publicado pela editora da Federação Espírita Brasileira, o qual deu início à Série André Luiz.

Questões preliminares

A. Quando e como surgiu a colônia espiritual "Nosso Lar"?

R.: A colônia "Nosso Lar" foi fundada por portugueses desencarnados no Brasil, no século XVI. No início, foi enorme e exaustiva a luta. Os fundadores da colônia começaram o esforço, partindo da praça onde se localiza hoje a Governadoria, um palácio de magnificente beleza, encabeçado de torres soberanas, que se perdem no céu, ponto de convergência dos seis ministérios. (Nosso Lar, cap. 8, pp. 52 e 53.)

B. De que os habitantes de "Nosso Lar" se alimentam?

R.: Suprimento de substâncias alimentícias que lembram a Terra só existe em dois ministérios: os da Regeneração e do Auxílio, onde há sempre grande número de necessitados. Nos outros há somente o indispensável, isto é, o serviço de alimentação obedece a inexcedível sobriedade, em que a utilização da água e a absorção de princípios vitais da atmosfera têm grande importância. (Nosso Lar, cap. 9, pág. 57.)

C. Em que consiste o aeróbus?

R.: O aeróbus é um carro suspenso do solo a uma altura de cinco metros, do tipo funicular, em que o sistema de tração é por meio de cabos, como os teleféricos. Constituído de material muito flexível, tinha ele enorme comprimento e parecia ligado a fios invisíveis. Muito veloz, constituía na época o meio de locomoção mais usado na colônia. (Nosso Lar, cap. 10, pp. 59 e 60.)

D. Onde se localiza na colônia o Bosque das Águas?

R.: Situado a 40 minutos de viagem de aeróbus, o Bosque das Águas, um lugar dotado de muita vegetação, com flores azulíneas e árvores frondosas, localiza-se às margens do Rio Azul, um grande rio de água cristalina que é inteiramente absorvido em grandes caixas de distribuição, para servir de alimento e remédio na colônia. (Nosso Lar, cap. 10, pp. 60 e 61.)

Texto para leitura

24. O Ministério do Auxílio – Em "Nosso Lar", um fato que o impressionou muito foi o espetáculo das ruas. Avenidas vastas, enfeitadas de árvores frondosas. Ar puro, atmosfera de profunda tranqüilidade espiritual. Ele se encontrava no Ministério do Auxílio, onde se atendem os doentes, ouvem-se rogativas, selecionam-se preces, preparam-se reencarnações terrestres, organizam-se turmas de socorro aos habitantes do Umbral ou aos que choram na Terra, e estudam-se soluções para todos os processos que se prendem ao sofrimento. (Cap. 8, pp. 50 e 51)

25. Os demais Ministérios – A colônia "Nosso Lar", dirigida por um Governador Espiritual, divide-se em seis Ministérios, orientados cada qual por doze Ministros: Ministérios da Regeneração, do Auxílio, da Comunicação, do Esclarecimento, da Elevação e da União Divina. Os dois últimos ligam a colônia ao plano superior; os quatro primeiros a aproximam das esferas terrestres. "Nosso Lar" é zona de transição. (Cap. 8, pág. 51)

26. A origem da colônia – "Nosso Lar" foi fundada por portugueses distintos, desencarnados no Brasil, no século XVI. No início, foi enorme e exaustiva a luta. Os trabalhos primordiais foram desanimadores, mesmo para os espíritos fortes. Onde hoje se congregam vibrações delicadas e nobres, edifícios de fino lavor, misturavam-se as notas primitivas dos silvícolas do país e as construções infantis de suas mentes rudimentares. Os fundadores da colônia começaram o esforço, partindo da praça onde se localiza hoje a Governadoria – um palácio de magnificente beleza, encabeçado de torres soberanas, que se perdem no céu. Ali é o ponto de convergência dos seis ministérios. Todos começam da Governadoria, estendendo-se em forma triangular. (Cap. 8, pp. 52 e 53)

27. O Governador – A colônia possuía, para os trabalhos administrativos, três mil funcionários. O mais infatigável deles era o Governador, que já estava 114 anos no cargo, sem jamais tirar férias e quase nunca repousar, embora concedesse aos habitantes da colônia períodos de descanso e os obrigasse a férias periódicas. Raramente o viam até mesmo em festividades públicas, pois sua glória parecia ser o serviço perene. (Cap. 8, pág. 53)

28. Alimentação em "Nosso Lar" – Não há em "Nosso Lar" um Ministério da Economia. As atividades de abastecimento ficaram reduzidas a simples serviço de distribuição, sob o controle direto da Governadoria, mas, um século atrás, tudo era diferente. Muitos espíritos recém-chegados a "Nosso Lar" duplicavam exigências. Queriam mesas lautas, bebidas excitantes. Só o Ministério da União Divina ficou imune a tais abusos. A pedido do Governador, 200 instrutores de uma esfera muito elevada vieram a "Nosso Lar" para ensinar novos conhecimentos relativos à ciência da respiração e da absorção de princípios vitais da atmosfera. Houve, porém, grandes lutas para que isso fosse aceito. Após muita discussão e anos de estudos e excursões a planos mais elevados, os adeptos dos métodos de espiritualização foram aumentando e a idéia prevaleceu. (Cap. 9, pp. 54 e 55)

29. Protestos e rebeldia – Antes disso, registraram-se protestos públicos e atos de rebeldia, principalmente no Ministério do Esclarecimento e na Regeneração, então departamento. Ocorreram cisões nos órgãos coletivos de "Nosso Lar", dando ensejo a perigoso assalto das multidões obscuras do Umbral, que tentaram invadir a cidade, aproveitando brechas nos serviços de Regeneração, onde grande número de trabalhadores entretinha certo intercâmbio clandestino, em virtude dos vícios de alimentação. (Cap. 9, pág. 56)

30. A vitória do bom senso – O Governador agiu energicamente: fechou o Ministério da Comunicação, isolou os recalcitrantes, advertiu o Ministério do Esclarecimento, cujas impertinências suportou por mais de 30 anos consecutivos, proibiu temporariamente os auxílios às regiões inferiores e mandou ligar as baterias elétricas das muralhas da cidade, para a defesa comum. "Por mais de seis meses, os serviços de alimentação, em "Nosso Lar", foram reduzidos à inalação de princípios vitais da atmosfera, através da respiração, e água misturada a elementos solares, elétricos e magnéticos." A colônia ficou sabendo, então, o que vem a ser a indignação do espírito manso e justo. Mas, findo o período mais agudo, a Governadoria estava vitoriosa e o próprio Ministério do Esclarecimento reconheceu o erro e cooperou nos trabalhos de reajustamento. Desde então, só existe maior suprimento de substâncias alimentícias que lembram a Terra nos Ministérios da Regeneração e do Auxílio, onde há sempre grande número de necessitados. Nos demais há somente o indispensável, isto é, o serviço de alimentação obedece a inexcedível sobriedade, reconhecendo todos que a suposta impertinência do Governador representou medida de elevado alcance para a libertação espiritual da própria colônia. (Cap. 9, pág. 57)

31. Aeróbus – André Luiz descreve o aeróbus como sendo um carro suspenso do solo a uma altura de cinco metros, do tipo funicular, em que o sistema de tração é por meio de cabos, como os teleféricos. Constituído de material muito flexível, tinha ele enorme comprimento e parecia ligado a fios invisíveis. Muito veloz, o aeróbus fazia ligeiras paradas de três em três quilômetros. (Cap. 10, pp. 59 e 60)

32. Bosque das Águas – Situado a 40 minutos de viagem de aeróbus, o Bosque das Águas, um lugar dotado de muita vegetação, com flores azulíneas e árvores frondosas, localiza-se às margens do Rio Azul, um grande rio de água cristalina que é inteiramente absorvido em grandes caixas de distribuição, para servir de alimento e remédio na colônia. Lísias explicou que o Bosque é uma das mais belas regiões de "Nosso Lar". "Trata-se de um dos locais prediletos para as excursões dos amantes, que aqui vêm tecer as mais lindas promessas de amor e fidelidade, para as experiências da Terra", acrescentou o amigo de André. (Cap. 10, pp. 60 e 61)

33. A água em "Nosso Lar" – Muito mais tênue e pura, quase fluídica, a água do Rio Azul é magnetizada pelos Ministros da União Divina, detentores do maior padrão de espiritualidade superior em "Nosso Lar". (Cap. 10, pp. 61 e 62)

Frases e apontamentos importantes

XLIV. Muitas entidades, ao desencarnar, permanecem agarradas ao lar terrestre, a pretexto de amarem os que ficaram. Todavia, o verdadeiro amor, para transbordar em benefícios, precisa trabalhar sempre. (Mãe de André Luiz, cap. 16, pág. 91)

XLV. Após a morte do corpo físico, a alma se encontra tal qual vive intrinsecamente. (Mãe de André Luiz, cap. 16, pág. 91)

XLVI. Precisamos da adesão mental de Laerte, para conseguir levantá-lo e abrir-lhe a visão espiritual. Não é possível acender luz em candeia sem óleo e sem pavio... (Mãe de André Luiz, cap. 16, pág. 92)

XLVII. Instrua-se. Não perca tempo. O interstício das experiências carnais deve ser bem aproveitado. (Clarêncio, cap. 17, pág. 96)

XLVIII. Os escritores de má-fé, os que estimam o veneno psicológico, são conduzidos imediatamente para as zonas obscuras do Umbral, e por aqui não se equilibram, nem mesmo no Ministério da Regeneração, enquanto perseverem em semelhante estado d'alma. (Laura, cap. 17, pág. 98)

XLIX. As refeições em "Nosso Lar" são muito mais agradáveis que na Terra. Há residências na colônia que as dispensam quase por completo, mas, nas zonas do Ministério do Auxílio, não se pode prescindir dos concentrados fluídicos, tendo em vista os serviços pesados e o grande dispêndio de energias. (Laura, cap. 18, pág. 100)

L. O maior sustentáculo das criaturas é o amor. Todo sistema de alimentação, nas variadas esferas da vida, tem no amor a base profunda. A alma, em si, apenas se nutre de amor. (Laura, cap. 18, pág. 101)

LI. O homem colhe o fruto do vegetal e o transforma segundo o paladar que lhe é próprio. As entidades desencarnadas necessitam de substâncias suculentas, tendentes à condição fluídica, e o processo será cada vez mais delicado, à medida que se intensifique a ascensão individual. (Lísias, cap. 18, pág. 101)

LII. A prática do bem constitui simples dever. O homem encarnado saberá, mais tarde, que a conversação amiga, o gesto afetuoso, a bondade recíproca, a confiança mútua, a luz da compreensão, o interesse fraternal constituem sólidos alimentos para a vida em si. (Laura, cap. 18, pág. 102)

LIII. O sexo é manifestação sagrada desse amor universal e divino, mas é apenas uma expressão isolada do potencial infinito. Entre os casais mais espiritualizados, o carinho e a confiança, a dedicação e o entendimento mútuos permanecem muito acima da união física, reduzida entre eles a realização transitória. (Laura, cap. 18, pág. 102)

LIV. A permuta magnética é o fator que estabelece ritmo necessário à harmonia. Para que se alimente a ventura, basta a presença e, às vezes, apenas a compreensão. (Laura, cap. 18, pp. 102 e 103)

LV. Em "Nosso Lar" aprendemos que a vida terrestre se equilibra no amor, sem que a maior parte dos homens se aperceba. Almas gêmeas, almas irmãs, almas afins constituem pares e grupos numerosos. Unindo-se umas às outras, amparando-se mutuamente, conseguem equilíbrio no plano da redenção. Quando, porém, faltam companheiros, a criatura menos forte costuma sucumbir em meio da jornada. (Judite, cap. 18, pág. 103)

LVI. É por isso que o Evangelho de Jesus registra: "Nem só de pão vive o homem". (Lísias, cap. 18, pág. 103)

LVII. Os laços afetivos, no plano espiritual, são mais belos e mais fortes. O amor é o pão divino das almas, o pábulo sublime dos corações. (Laura, cap. 18, pág. 104)

LVIII. A neurastenia e a inquietação emitem fluidos pesados e venenosos, que se misturam automaticamente às substâncias alimentares. (Laura, cap. 19, pág. 105) (Continua no próximo número.)


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita