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Espiritismo para crianças
Ano 1 - N° 4 - 9 de Maio de 2007

 
Mãe de verdade

O pequeno índio andava pela mata triste e desanimado.
Sua mãe morrera no mesmo dia em ele nasceu e, desde então, fora criado por uma mulher muito boa e generosa que se prontificara a tomar conta do recém-nascido, mas que não poderia substituir a mãe que ele não conhecera.
O que seria uma "mãe"? Como seria uma "mãe"? Tinha vontade de saber.
Então resolveu sair e perguntar a todos que encontrasse.

Alguém por certo lhe descreveria uma mãe!

E saiu pela floresta num lindo dia de sol.

Escondida entre as folhas de um pequeno arbusto encontrou uma coelhinha.

– Dona Coelha, o que é uma "mãe"? – perguntou.

Neste instante surgiu seu filhotinho que se atirou nos braços da mamãe Coelha, assustado com alguma coisa.

E o bichinho, todo coberto de lindos pêlos brancos, respondeu, após pensar um pouco, enquanto acariciava o seu filho:

– Ah! Mãe é aquela que protege dos perigos!

Andou mais um pouco e encontrou a dona Coruja num galho de árvore.

– Dona Coruja, o que é uma "mãe"?

Fitando as corujinhas com seus enormes olhos arregalados cheios de ternura, ela respondeu:

– É aquela que ama os lindos filhotinhos que Deus lhe deu!

O indiozinho afastou-se ainda sem entender, pois os filhotes da dona Coruja eram muito feios.

Mais adiante o pequeno índio encontrou uma passarinha que trazia, presa ao bico, uma apetitosa minhoca.

– Dona Passarinha, o que é uma "mãe"?

Sem hesitar, ela respondeu, após colocar a minhoca na boca do filhotinho que esperava ansioso no ninho.

– "Mãe" é quem alimenta, para que o seu pequeno cresça forte e sadio, – afirmou, convicta.

O índio agradeceu e continuou o seu caminho.

Logo adiante, encontrou uma gata que lambia cuidadosamente as costas do seu filhotinho. E perguntou:

– Dona Gata, a senhora pode me dizer o que é uma "mãe"?

E a gata respondeu, sem parar o que estava fazendo:

– Não tenho duvida de que "mãe" é quem lava e cuida para que o pequeno esteja sempre limpinho.

Já estava um pouco tarde e o indiozinho precisava voltar para casa antes do anoitecer. Estava tão confuso! Todos a quem perguntara tinham dito coisas diferentes e ele não entendia o porquê.

Caminhando rapidamente, tropeçou num tronco e caiu, machucando a perna numa lasca de árvore. Sentindo muita dor, ele continuou o seu caminho com grande dificuldade.

Ao aproximar-se da aldeia, já viu que algo estava acontecendo, pois todos pareciam preocupados. Ao vê-lo chegando, aquela que cuidava dele correu a encontrá-lo, aflita:

– Aonde você foi? Estava preocupada! A noite chegou e você não apareceu! Mas está machucado! E olhe que sujeira! Venha. Vamos lavar o ferimento e fazer um curativo. Está com fome? Preparei aquele ensopado de legumes de que você mais gosta...


Olhando a mulher que falava e que o fitava com tanto amor, tanto carinho por sua pessoa, além da evidente preocupação com seu bem-estar, o indiozinho lembrou-se do que seus amigos da floresta lhe haviam dito.

E não teve mais dúvidas. Como não percebera isso antes? Ela era a síntese de tudo o que eles disseram e muito mais ainda.

Com os olhos úmidos de pranto ele falou, enternecido e confiante:

– MAMÃE!!...

 

Desejamos um FELIZ DIA DAS MÃES a todas as mães do mundo!

                                                                                             Tia Célia

 

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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita