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Crônicas e Artigos
Ano 1 - N° 4 - 9 de Maio de 2007

AYLTON PAIVA 
paiva.aylton@terra.com.br
Lins, São Paulo (Brasil)

Processo educativo da reencarnação

A reencarnação não seria parte do processo educativo do Espírito imortal se ela, como Lei Divina, não objetivasse o aprimoramento espiritual.

Quando cursamos a escola, em seus diferentes graus, precisamos receber as informações teóricas, mas, também, os exercícios práticos que nos consolidem o conhecimento adquirido.

Na escola do renascimento receberemos as lições das dificuldades e lutas, dores e tentações. Nas amplas lições da vida encontraremos afeições que o rastro do tempo consolidou e nos aquecem o coração; todavia, pelo mesmo processo, rentearão conosco, no ambiente da família ou nos círculos de trabalho, antigos desafetos impondo-nos a dificuldade da convivência e do relacionamento tranqüilo, manifestando-se a aversão oculta ou ostensiva.

Às vezes desfrutaremos a tranqüilidade do clima social, não obstante enfrentemos os tensos conflitos dentro do lar, pois a Lei da Reencarnação impor-nos-á sempre a necessidade do reajuste com aqueles que nos desarmonizamos no passado mais distante.

Descortinando o entendimento da reencarnação, devidamente associada, à Lei de Ação e Reação, compreenderemos que quem nos fere, de maneira contundente, são aqueles mesmos que colocamos as pedras nas mãos, ensinando-os a atirarem-nas no próximo. Quem, na atualidade, usa a palavra para nos ferir, caluniar, magoar, podem ser os que adestramos no uso impensado e negativo da palavra e que fariam coro com as nossas condenações injustas.

Hoje, convivemos com almas generosas que nos apóiam, nos estimulam e nos ensinam, agasalhando-nos a alma no seu clima amoroso, todavia recebemos, ainda, as farpas cruéis que arremessamos, no passado, chegando-nos, na atualidade, por pessoas que foram as nossas vítimas.

Lançando o olhar de entendimento sobre o caminho da vida eterna, desejemos compreender para amar.

Nesse sentido, amar não será a atitude passiva da aceitação ingênua de tudo que nos circunvolve, inclusive no confronto com quem nos desajustamos, no passado.

Esse sentimento de amor deverá trazer implícita a necessidade do entendimento dos atos justos e injustos que nós praticamos, bem como os perpetrados pelos nossos desafetos.

Impõe-nos a auto-educação dos sentimentos e emoções e, também, a obrigação de ajudarmos com clareza, realidade e justiça os nossos agressores, a fim de reajustem seus comportamentos, pois o mal não é bom para ninguém.

Se o nosso próximo não nos compreende, vamos saber, dentro do possível, porque ele age dessa maneira; se ele tiver razão corrijamo-nos, senão tiver esforcemo-nos para esclarecê-lo em seus equívocos.

No processo educativo da reencarnação, ao nos defrontarmos com problemas cujas causas estão enraizadas no passado distante ou no tempo mais próximo, foquemos a resposta justa, exercitando a compreensão correta e a ação adequada à solução pretendida.

Essa é a vivência do amor, orientando-nos na longa caminhada para a perfeição que, como filhos de Deus, somos susceptíveis.


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita