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Crônicas e Artigos
Ano 1 - N° 4 - 9 de Maio de 2007

ARTHUR BERNARDES DE OLIVEIRA
tucabernardes@gmail.com
Guarani, Minas Gerais (Brasil)

Mediunidade natural... íssima

José Stipp voltara de Piracicaba querendo curar todo mundo! Retornara mais espírita do que eu! Com uma fé capaz de transportar montanhas! Um dia desses lhe conto quem é esse José Stipp.

Havia em Garça. interior do Estado de São Paulo, um rapazinho completamente perturbado que andava perdido pelas ruas. Era um tipo popular; todos gostavam muito dele. Conhecido pelo apelido de Mazarope, por causa de sua semelhança com o humorista famoso.

Recolhemo-lo em nossa casa, demos-lhe banho, casa e comida. E o Zé queria dar-lhe também a cura! Queria porque queria que fizéssemos uma sessão em benefício dele.

- Fazer sessão, sem médium, Zé? – indagava eu.

Ele dizia que conhecera duas senhoras, médiuns: Dona Maria, cozinheira da pensão onde almoçávamos e uma sua (dela) vizinha. Dona Alzira. Que ele até já havia conversado com elas. Insistiu tanto que eu não pude negar.

Uma sexta-feira, à noite, em torno de uma mesa improvisada, em nossa casa de morada, lá estávamos nós, os quatro, para a sonhada reunião: Dona Maria, a cozinheira, Dona Alzira, a vizinha, o Zé Stipp e eu!

Li uma página de O Evangelho segundo o Espiritismo e, quando ia fazer a prece inicial, eis que batem fortemente à porta! Era meu futuro cunhado Walter que acabava de chegar de Lucélia, onde trabalhava como vendedor nas Lojas Brasileiras, e que viera passar o fim de semana conosco.

Não podia haver situação mais embaraçosa. O Walter era - era não - é desses rapazes que nada leva a sério; não acreditava em nada; fazia chacota de tudo! O tipo perfeito do cidadão que não pode participar de qualquer trabalho daquela natureza. Disse-lhe o que estávamos pretendendo fazer exatamente no momento em que ele chegou, e pedi-lhe que desse umas voltas pela cidade e só voltasse uma hora depois.

Aí ele pediu pra ficar. Implorou que o deixássemos participar da reunião; que ele tinha certeza que poderia ajudar.

Deixamos. Feita a prece, uma coisa extraordinária aconteceu. Nunca vira nada igual. Walter entrou em transe e começou a receber espíritos. Um atrás do outro. Passividade absoluta. Segurança plena em todas as comunicações! Foi o único "médium" a trabalhar nessa noite. A reunião fora um sucesso!

Ao final, abobado, sem saber nada do que tinha acontecido na sessão, tivemos que socorrê-lo com passes e água fluidificada para desintoxicá-lo dos fluidos que o faziam tremer como vara verde!


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita