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Editorial
Ano 1 - N° 39 - 20 de Janeiro de 2008
 

A busca do jogo de azar
como fonte de recursos

A idéia de utilizar jogos de azar, como rifas, vísporas e bingos, para captação de recursos destinados à manutenção das obras assistenciais espíritas, sempre foi associada, em nosso meio, à influência de indivíduos que migraram do Catolicismo para o Espiritismo trazendo consigo uma natural predisposição para tais práticas.

Com efeito, nas festividades católicas, como as comemorações do Mês de Maria, tem sido muito forte, especialmente nas comunidades do interior, o recurso aos bingos, esquecidos todos dos malefícios inerentes ao fato.

No meio espírita, embora essa tendência não esteja de todo erradicada, dirigentes e trabalhadores têm no livro Conduta Espírita, de André Luiz, psicografado por Waldo Vieira, um roteiro seguro que assevera ser um equívoco associar jogos de azar aos eventos espíritas, mesmo quando a finalidade seja louvável.

Como se sabe, um bingo bem realizado – e apenas um – é capaz de propiciar recursos para erguer uma obra, e é disso que decorre a tentação que leva as pessoas incautas a propô-lo e a fazê-lo.

Uma notícia alvissareira, no entanto, circulou nos jornais de Curitiba algum tempo atrás, dando conta de que a Igreja, pelo menos aqui no Paraná, parece ter finalmente despertado para a inconveniência dessa prática.

Em Curitiba, o padre Ivani Leonardi, coordenador da Pastoral do Dízimo, liderou anos atrás uma campanha no sentido de que as paróquias da Capital não mais realizassem bingos e procurassem manter-se tão-somente com o dinheiro do dízimo e com promoções em que não se ofereçam jogos de azar. Na sua paróquia, por exemplo, segundo ele, os recursos eram auferidos com almoços comunitários, jogos infantis, cama elástica, venda de artesanato e apresentações culturais.

Por que motivo o padre Leonardi adotou semelhante idéia?

A resposta a isso não é difícil. É que – entende com inteira razão o pároco – a prática do jogo de azar pode levar as pessoas ao vício. Ora, como esse vício acaba fazendo com que muitos percam tudo o que têm, contribuindo assim para a desestruturação familiar, não é possível que a Igreja o incentive.

Esse é o pensamento do sacerdote, que nós espíritas só podemos aplaudir, erradicando também de nosso meio os jogos de azar, seja qual for a finalidade dos recursos que com eles se aufiram. 
 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita