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Espiritismo para crianças - Célia Xavier Camargo
Ano 1 - N° 37 - 6 de Janeiro de 2008

 

O salvamento  
 

O dia estava lindo. Um sol radioso brilhava no céu sem nuvens. 

Bruno resolveu ir à praia brincar e jogar bola com uns amigos. 

Duas horas depois, cansados da brincadeira, os garotos pararam para descansar um pouco.

De repente, Bruno olhou para o mar e viu alguém que parecia estar em dificuldades. 

— Socorro! Socorro! Acudam! — gritava o rapazinho. 

— É o Zeca! — disse alguém — Conheço aquele rapaz. 

Naquela praia não havia guarda-vidas. Bruno, apavorado, olhou para todos os lados, esperando que alguém se jogasse na água para salvar o garoto. 

Todavia, os adultos que ali estavam não tomavam nenhuma atitude. Ficaram assustados e sem ação, apenas olhando fixo para o menino que gritava por socorro. 

Bruno sentiu que precisava fazer alguma coisa. Era preciso salvar aquele rapazinho, de qualquer jeito. 

Ele sabia nadar um pouco, porém não tinha muito fôlego e também não ignorava que para retirar de dentro da água alguém que estava se afogando, era preciso muita força e destreza, caso contrário correria o risco de também morrer afogado. 

Mas alguém tinha que fazer alguma coisa. Pesando os prós e os contras, resolveu arriscar, pensando: 

— Eu confio em Deus. Ele vai me ajudar! 

Jogou-se na água, nadando rápido contra as ondas, indo ao encontro do Zeca. 

Estava já cansado, quando, ao olhar para trás, viu que diversos homens   igualmente   haviam   se

jogado na água para tentar salvar o garoto e, rapidamente, o estavam alcançando. 

Mais tranqüilo Bruno diminuiu o ritmo das braçadas, e foi com imenso alívio que viu os homens passarem por ele, aproximando-se do rapazinho em dificuldades. 

Dentro em pouco, a turma do salvamento chegou à praia trazendo o menino, desacordado. 

Após os primeiros-socorros, o garoto voltou a si, começando a respirar novamente e jogando para fora a água que havia engolido. 

Foi uma alegria geral! Todos estavam muito felizes e agradecidos a Deus por terem salvo uma vida. 

Recuperado, Zeca agradeceu a seus salvadores: 

— Muito obrigado. Se não fosse a coragem de vocês, eu teria morrido. 

Um dos homens respondeu, envergonhado: 

— Não agradeça a nós, garoto. O corajoso realmente foi esse menino aqui, o Bruno, que, sem pensar na sua própria segurança e nos riscos que corria, jogou-se no mar para salvar você. 

Zeca olhou para Bruno com os olhos cheios de lágrimas: 

— Bruno, você é incrível! Nem sei como lhe agradecer. Mas, diga-me, você acha que conseguiria me salvar? Sou bem maior do que você e iria dar trabalho! Como você iria me carregar? 

Bruno coçou a cabeça, deu um sorrisinho e respondeu: 

— Na verdade não sei, Zeca. Porém, tinha muita confiança em Jesus e a esperança de que outras pessoas também seguissem meu gesto e se jogassem na água. Foi o que aconteceu, graças a Deus! 

Os demais estavam emocionados diante do gesto corajoso de Bruno. O menino se sacrificara para dar o exemplo a todos os que estavam apenas observando, sem ação. 

 E, com o amparo de Deus e a coragem de Bruno, uma vida fora salva. 

                    TIA CÉLIA
 

Nota da Autora:
O episódio relatado nesta matéria foi inspirado numa história verídica.


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita