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Crônicas e Artigos
Ano 1 - N° 37 - 6 de Janeiro de 2008

AYLTON PAIVA 
paiva.aylton@terra.com.br
Lins, São Paulo (Brasil)

Aceitar a vida

A compreensão, a flexibilidade e a adaptação são condições importantes em nossas vidas a fim de que possamos construir, gradativamente, o nosso bem-estar mais perene.

Lenice observou que Maria Luiza, sua nova companheira de trabalho, apresentava a fisionomia muito tensa, denotando frustração ou grande preocupação.

Aproximou-se dela e falou-lhe: − Que acontece, Maria Luiza, você parece tão tensa, tão preocupada?

− Ah, está sendo muito difícil para mim a mudança de cidade, mudança de trabalho, dificuldade em fazer novos amigos. Estou muito aborrecida. Aqui, no trabalho, só você me dá atenção, minhas vizinhas passam por mim e não me cumprimentam. Está muito difícil viver nesta cidade.

 − Não Maria Luiza, você está com uma visão equivocada de nosso ambiente de trabalho e das pessoas de  nossa cidade. Vamos fazer o seguinte: no intervalo, em nosso horário do almoço, vamos voltar a conversar sobre isso, está bem?

− Sim! Estou precisando da sua ajuda, Lenice.

− Pois é Maria Luiza, retomando a nossa conversa, vou recontar a você uma história que ouvi, ontem, na palestra sobre: Aceitar a Vida, que o expositor Enilton fez no Centro Espírita “Evolução”:

Em uma pequena cidade, logo na sua entrada, morava um velho que era tido como uma pessoa de muita sabedoria e bom senso por todos.

Certa feita, ele estava como de costume, em frente de sua casa, quando parou um carro e uma senhora o saudou e já lhe foi dizendo:

− O senhor mora aqui há muitos anos, certo?

− Sim!

Estou mudando-me para cá. O senhor pode me dizer se, nesta cidade, eu encontrarei pessoas amigas, fáceis em se fazer amizades?

 − Sim. Tenha certeza de que, em nossa cidade, a senhora encontrará pessoas boas, amigas, fáceis de fazer amizade. Logo a senhora estará entrosada em nossa comunidade.

− Muito obrigada! Eu sabia que iria encontrar pessoas assim. O senhor já me parece uma delas. Até logo!

Um jovem que se postava próximo do velho, disse-lhe: − Ei, vô, ela parece uma pessoa legal, né?

 − Por certo, meu caro.

  Passados alguns dias... Lá está o velho, na sua rotina, sentado diante da casa e o jovem ao seu lado. Pára um carro. O motorista gritou-lhe:

− O senhor mora aqui há muito tempo?

− Sim, meu jovem.

− Tive que me mudar para esta cidade. É desagradável mudar de cidade, ter que fazer novas amizades, nem sempre é fácil. Em uma cidade pequena, como esta, acho que as pessoas são “bairristas”, não aceitam fácil as pessoas novas. São orgulhosas, né?

− O senhor tem razão. Terá dificuldade em fazer novas amizades. Encontrará pessoas orgulhosas...

− Eu sabia, eu sabia que não ia ser fácil! Obrigado, farei o que for possível para me adaptar...

Partiu velozmente com o carro.

O jovem que a tudo acompanhara, olhou para o velho e lhe disse: − Vô, mas o senhor é mentiroso, pois para a mulher ou para o homem o senhor mentiu.

 − Meu filho, eu não menti. Cada um deles está mostrando como aceita a vida. A jovem senhora, refletindo o que está no seu interior encontrará pessoas que são amigas, boas e ela fará amizades com facilidade. Por outro lado, o moço, que já traz a prevenção dentro de si, conseqüentemente tem uma dose maior de orgulho e egoísmo, terá dificuldades para relacionar-se e ter amizades. Entendeu?        

 − Acho que sim...

Lenice silenciou. Olhou para a amiga, que a acompanhava atenta, e perguntou:

− Então, Maria Luiza, gostou da história do velhinho?

− Gostei. Acho que tenho que reprogramar meus pensamentos e sentimentos, como disse o velhinho filósofo, preciso aprender a aceitar a vida.

 Isso mesmo. Enilton, o palestrante, disse que precisamos ser compreensivos e flexíveis na vida. Desenvolvendo o melhor de nós e isso  apresentando ao próximo; então, dele receberemos o melhor.

Na vida, colheremos aquilo que plantarmos.
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita