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Crônicas e Artigos
Ano 1 - N° 36 - 23 de Dezembro de 2007

WALDENIR APARECIDO CUIN
wacuin@ig.com.br
Votuporanga, São Paulo (Brasil)  

Reencarnação

    A alma que não atingiu a perfeição durante a vida corpórea, como acaba de depurar-se? “Submetendo-se à prova de uma nova existência.”
(Questão 166 de “O Livro dos Espíritos” - Allan Kardec.)

A finalidade da reencarnação é permitir o melhoramento progressivo da humanidade, pois que ninguém, certamente, poderá acreditar que conseguirá atingir a perfeição e a sublimidade de sentimentos numa única existência na Terra.

Com destino à perfeição, onde lograremos encontrar a paz que sonhamos e a felicidades que queremos, temos necessidades de conhecer e saber tudo, fato que não se realizará em curto espaço de tempo e  sem grandes e continuadas experiências.

Sendo assim as reencarnações vão acontecendo, onde em cada uma delas vamos somando aprendizado e lições que, incorporadas ao patrimônio da nossa jornada, possibilitarão amealhar as conquistas que desejamos. Cada existência na Terra se caracteriza como uma etapa da vida definitiva.

Quando temos consciência e amadurecimento espiritual poderemos escolher nossas provas no planeta, decidindo junto com os Espíritos benfeitores como deveremos desenvolver nossas atividades por aqui, mas se ainda somos crianças espirituais, ou seja, se temos pouca maturidade para exercer o nosso livre arbítrio, os amigos espirituais nos ajudarão nas deliberações, sempre visando o nosso sucesso na empreitada.

Na verdade, o processo reencarnatório é extremante complexo, pois que envolve uma grande quantidade de interesses e providências. O Espírito que reencarnará terá que definir o que fará na Terra. Será imprescindível a escolha dos pais, que o pretendente seja aceito na família, a feitura do mapa de seu organismo físico, para que tenha condições para o exercício das tarefas programadas e muito mais.

Em muitos casos Espíritos superiores, condoídos com a nossa situação espiritual, acabam sendo os nossos avalistas, trabalhando caridosamente para a nossa vinda a Terra, em nova etapa de trabalho e realizações. Atuam como benfeitores criando condições para que consigamos os nossos intentos; ou seja, a evolução espiritual.

Portanto, quando uma criança nasce, o que parece o início de uma nova vida, em realidade é apenas a continuidade de um trabalho longamente preparado, onde uma gama enorme de decisões já foi deliberada, sempre visando o sucesso de todos os que estão envolvidos no processo em tela.

Assim sendo sempre será valioso e oportuno perguntar a nós mesmos: o que estamos fazendo da presente existência ? Valeu a pena o esforço e a dedicação dos Espíritos benfeitores? Estamos correspondendo às expectativas e o sacrifício dos nossos pais e demais familiares que contribuíram de forma decisiva para a nossa chegada ao mundo físico? As oportunidades que a vida tem nos dado estão sendo aproveitadas? O tempo que está ao nosso dispor está sendo utilizado convenientemente?

É preciso refletir, meditar, para que não passemos pela vida apenas como um turista em excursão de recreio e lazer. Nossa destinação é a felicidade e a paz, mas indispensável se torna que vivamos com responsabilidade e consciência para que as conquistemos de forma definitiva.

Sempre a providência divina nos propiciará novas oportunidades de progresso, mas aquelas que perdemos não voltam mais. A chance perdida está perdida.

A vida na Terra é uma incomensurável dádiva de Deus, assim vivamos com seriedade, afastando os procedimentos da indiferença e do descaso, para que no final dela, quando retornarmos ao mundo espiritual, sigamos no clima da serenidade e na paz de consciência.  
                                


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita