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O Espiritismo responde
Ano 1 - N° 36 - 23 de Dezembro de 2007

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
  

Alguém me pergunta: Como definir uma vivência cristã legítima? 

A vivência cristã implica um clima de convivência social em regime de fraternidade, em que todos se ajudam e se socorrem, dirimindo dificuldades e problemas. Viver o Cristo é conviver com o próximo, aceitando-o tal qual é, com seus defeitos e imperfeições, sem a pretensão de corrigi-lo.

O verdadeiro cristão inspira seu semelhante com bondade para que ele mesmo desperte e mude de conduta de moto próprio.

Isolar-se a pretexto de crescer espiritualmente não passa, pois, de uma experiência em que o egoísmo predomina, porque afasta o indivíduo da luta que forja heróis e constrói os santos da abnegação e da caridade. Segundo o Espiritismo, tal procedimento só merece reprovação, visto que não pode agradar a Deus uma vida pela qual o homem deliberadamente se condena a não ser útil a ninguém. É claro que não me refiro aos que se afastam do bulício citadino buscando no retiro a tranqüilidade reclamada por certas ocupações, nem aos que se recolhem a determinadas instituições fechadas para se dedicarem, amorosamente, ao socorro dos desgraçados. Apesar de afastados da convivência social, prestam eles, obviamente, excelentes serviços à sociedade e adquirem duplo mérito porque têm a seu favor, além da renúncia às satisfações mundanas, a prática das leis do trabalho e da caridade cristã.

Lembra-nos Joanna de Ângelis que, ao descer das Regiões Felizes ao vale das aflições, para nos ajudar, Jesus mostrou-nos como devem agir os que se dizem cristãos. O Mestre não convocou a si os privilegiados, mas os infelizes, os rebeldes, os rejeitados, suportando suas mazelas e amando-os.

Evocando o exemplo do Cristo, a mentora de Divaldo P. Franco recomenda (Leis Morais da Vida, cap. 31):

“Atesta a tua confiança no Senhor e a excelência da tua fé mediante a convivência com os irmãos mais inditosos que tu mesmo.

Sê-lhes a lâmpada acesa a clarificar-lhes a marcha.

Nada esperes dos outros.

Sê tu quem ajuda, desculpa, compreende.

Se eles te enganam ou te traem, se te censuram ou te exigem o que te não dão, ama-os mais, sofre-os mais, porquanto são mais carecentes de socorro e amor do que supões.

Se conseguires conviver pacificamente com os amigos difíceis e fazê-los companheiros, terás logrado êxito, porquanto Jesus em teu coração estará sempre refletido no trato, no intercâmbio social com os que te buscam e com os quais ascendes na direção de Deus.”


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita