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Jóias da poesia contemporânea
Ano 1 - N° 36 - 23 de Dezembro de 2007
 

Do além 

Antônio Nobre

 

Pudesse o nosso olhar, vagueando os ermos,

Ver através da própria soledade

A expressão luminosa da Verdade,

E da luz da Verdade não descrermos...

 

Preocupar-se aí, porém, quem há de

Com o problema de sermos ou não sermos,

Pois que o ardente desejo de o sabermos

É sempre o anelo falso da vaidade?

 

Peregrinos da dor, na dor andamos

Sem que a nossa miséria se desfaça

No escabroso caminho onde marchamos,

 

Seguindo a alma nos sonhos iludida,

Até que a dor unindo-se à desgraça

Descerre os véus que encobrem outra vida.
 

 

Antônio Nobre, o primoroso poeta português que já nos deu tanta emoção nos versos que deixou, retorna da pátria espiritual por meio da pena luminosa de Francisco Cândido Xavier. 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita