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Cartas
Ano 1 - N° 36 - 23 de Dezembro de 2007
Recebemos nos últimos dias as seguintes mensagens de nossos leitores:

De: Paulo Pires (Penha, Santa Catarina)
Sexta-feira, 14 de dezembro de 2007, às 14:30
Prezados confrades,

Solicitamos a doação de livros para nossa biblioteca espírita. Nossos freqüentadores são pessoas simples e necessitadas.
Atenciosamente,
Paulo

N.R.: Solicitamos aos leitores, especialmente às editoras e distribuidoras espíritas, que considerem a possibilidade de atender ao pedido acima. A instituição mencionada pelo leitor Paulo Pires é o Centro Educacional Espírita situado na Rua Jovino Manoel Francisco, 180, na cidade de Penha (SC), tel. (37) 3398-0880, e-mail: pauloppires@msn.com/. 
 


De: Lucília Ferreira Borges Rothier (Juiz de Fora, MG)
Quinta-feira, 13 de dezembro de 2007, às 16:46:29
Prezados confrades:

Gostaria de saber se já foi comprovada a reencarnação de Emmanuel.
Lucília

N.R.: A direção de nossa revista não tem informação alguma a respeito da reencarnação de Emmanuel.
 


De: Romélia Dolores (Fortaleza, Ceará)
Quarta-feira, 12 de dezembro de 2007, às 15:33

Amigos,
Visitem o meu blog - http://allankardecurgente.blogspot.com/ - e deixem seu comentário.
Peço-lhes atenção para o texto abaixo:
ATUALIZAÇÃO CIENTÍFICA - Pontos científicos que precisam ser revistos: ausência de luas em Marte, a solidez do anel de Saturno (não é apenas um, mas muitos e constituídos de partículas em suspensão), a defesa da abiogênese da qual Kardec era adepto, interpretações equivocadas sobre a inferioridade das raças, bem como outros pontos nos quais a ciência já se manifestara desfavoravelmente à interpretação do codificador.
Exposição de motivos, Kardec mostra as razões pelas quais a Doutrina Espírita deveria ser continuamente atualizada.
“A verdade absoluta é eterna, e por isso mesmo, invariável. No estado de imperfeição de nossos conhecimentos, o que nos parece falso hoje, pode ser reconhecido como verdadeiro amanhã, em conseqüência da descoberta de novas leis. É contra essa eventualidade que a Doutrina não deve jamais se encontrar desguarnecida. O princípio progressivo, que ela inscreveu em seu código, será a salvaguarda de sua perpetuidade, e sua unidade será mantida precisamente porque ela não repousa sobre o princípio da imobilidade. Esta, em lugar de ser uma força, se torna uma causa de fraqueza e de ruína para quem não segue o movimento geral; rompe a unidade porque aqueles que querem ir adiante se separam daqueles que se obstinam em permanecer atrasados.” (Obras Póstumas – Princípios Fundamentais da Doutrina Espírita reconhecidos como verdades espíritas - final da obra).
Beijos no coração!
Romélia Dolores

N.R.: Em face da mensagem acima, entramos em contato com a confreira Romélia Dolores, que nos enviou em 16/12/2007 o e-mail seguinte:

Prezado Astolfo,
É uma alegria conhecê-lo. Sou domiciliada em Fortaleza-Ceará e faço parte de um grupo de estudo e aprofundamento doutrinário (Leon Denis) cujo objetivo é estudar as obras de kardec. Observando os erros científicos lá contidos e a imensa quantidade de críticas que os detratores lançam por conta deles, julgamos conveniente atualizar a doutrina, seja com notas de rodapé ou mesmo colocando-a no ponto, como era o desejo do codificador, nessa parte em que se encontra em desacordo com a ciência. Vale salientar que crianças do ensino fundamental aprendem que Marte tem duas luas e há mais de 150 anos a codificação informa que elas não existem. O mesmo vale para outros erros, como por exemplo. "As moléculas não têm para vós uma forma apreciável". Atualmente já temos fotografias de moléculas obtidas por tunelamento, aumentadas 28 milhões de vezes. Em época de consultas rápidas e de senso crítico aguçado, um simpatizante da doutrina ou mesmo alguém que queira nela ingressar vendo tais erros, sente-se desconfortável ou mesmo desacreditado, do seu conteúdo científico. Alguém pode afirmar que a parte moral é irretocável, e é. Mas Kardec afirmou que a doutrina é ciência, filosofia e religião. Pode o recém-chegado à Doutrina pensar: Que é isso? Essa doutrina não foi passada pelos Espíritos superiores e revisada por eles? por que tantos erros? Eis o motivo, querer a Doutrina com credibilidade em sua inteireza, livre de ataques de seus detratores, pelo qual julgamos oportuna e necessária esta atualização.
Atualizar não significa dizer que Allan Kardec está ultrapassado, de forma alguma, significa adequar a parte científica ao seu tempo. Não entendo amigo, até quando vamos ignorar o desejo de Kardec?
"O Espiritismo, avançando com o progresso, jamais será ultrapassado, porque, se novas descobertas lhe demonstrarem que está em erro acerca de um ponto, ele se modificará nesse ponto; se uma verdade nova se revelar, ela a aceitará." (A Gênese, Cap. I - Caracteres da Revelação Espírita).

Finalizo com as palavras de Léon Denis: “O Espiritismo será no futuro o que dele os espíritas fizerem”.
Um abraço fraternal
Romélia Dolores Menezes de Oliveira


De: Arnaldo Camargo, da Editora EME (Capivari, SP)
Segunda-feira, 10 de dezembro de 2007, à 00:18

Sr. Diretor:
Transcrevo e-mail que enviei à confreira Romélia Dolores, a propósito do tema atualização científica do Espiritismo:
“'Prezada Romélia Dolores:
Votos de muita paz e saúde.
Acuso o recebimento de seu e-mail divulgando a sua proposta de atualizar Kardec.
Como espírita e editor tenho aprendido muito que é necessário primeiro vivenciar os ensinamentos de Kardec, e dos Espíritos que psicografaram pelo Chico Xavier, mesmo porque Emmanuel e André Luiz atualizaram muito a obra de Kardec, mas na maior humildade. Nunca disseram que era atualização, percebe.
Não se encontra na obras desses dois mensageiros que Kardec estivesse ultrapassado, mas eles mostraram novas fronteiras, com singeleza, tanto a série de André Luiz, como as obras do Emmanuel: Religião dos Espíritos, Seara dos Médiuns e outros.
Eu tenho receio dos pseudo-sábios que às vezes se arvoram em maiores que seus mestres, para atualizar alguns itens que não fazem a maior diferença no conteúdo da obra.
Atualizar é dar novo corpo na Doutrina. Onde os ensinamentos morais da obra kardequiana precisam de atualização? Nos aspectos das conquistas materiais das ciências que precisam de atualidade? Tudo bem, isto deve ser feito, mas sem o título pomposo de ATUALIZAR.
Veja que logo no início da Doutrina Kardec tinha apenas recebido alguns livros e surgiu um discípulo que quis ATUALIZAR a obra e escreveu: A REVELAÇÃO DA REVELAÇÃO.
Eu fico contente com a obra que o Espiritismo tem no mundo e no Brasil, e para compreendê-lo creio que vamos ter que reencarnar algumas dezenas ou centenas de vezes, antes de querer reformar este código moral que foi trazido à Terra.Abraço fraterno.”
Atenciosamente,
Arnaldo Camargo - Editor
Editora EME
 


De: Francisco Castro de Sousa (Fortaleza, Ceará)
Segunda-feira, 17 de dezembro de 2007, às 12:31

Prezado Astolfo,
Li o texto que Romélia Dolores enviou propondo sejam atualizados alguns pontos que, segundo ela, se encontram em desacordo com o pensamento científico atual. Imagino que seja oportuno apresentar também o pensamento daqueles que pensam diferentemente da missivista, por isso tomo a liberdade de enviar o texto em anexo. Caso julgues conveniente, podes publicá-lo.
Francisco Castro de Sousa

N.R.: Eis, na íntegra, o texto enviado pelo leitor:

ATUALIZAÇÃO OU ATUALIDADE DO ESPIRITISMO?

O tema atualização do Espiritismo, apresentado no título, não é novo, vez por outra surge no cenário espírita. Desta vez, vozes respeitáveis defendem a necessidade de “atualização do Espiritismo”, de outro lado vozes não menos respeitáveis se posicionam de forma contrária. De nossa parte, sem nos considerarmos contra ou a favor, dessa ou daquela corrente, fazendo uso da faculdade de livre pensar, expressa na doutrina e assegurada em nosso ordenamento jurídico, apresentamos o que pensamos a respeito.

Quando se deseja atualizar ou reformar alguma coisa, é porque essa coisa já não atende às suas finalidades. O Espiritismo, conforme se encontra expresso nos “prolegômenos” de “O Livro dos Espíritos”, coloca “as bases de um novo edifício que se eleva e que um dia há de reunir todos os homens num mesmo sentimento de amor e caridade”. Pois bem, para se atualizar ou reformar tal obra, é que a mesma já não atende mais aos fins a que foi proposta, ou seja, não se mostra capaz de reunir todos os homens num mesmo sentimento de amor e caridade, é o que se pode concluir. Por outro lado, não se pode reformar um edifício que não nos pertence, quer me parecer que estamos, apenas, na condição de usufrutuários, não é outra a conclusão que se pode tirar dessa afirmação dos Espíritos que assinaram aquela página, “prolegômenos”, quando dizem, referindo-se a Allan Kardec: Ocupa-te, cheio de zelo e perseverança do trabalho que empreendeste com o nosso concurso, pois esse trabalho é nosso”.

Convém ressaltar, ainda, as seguintes palavras de Kardec, tal como se encontra no livro A Gênese, Cap. I, item nº. 13, ed. FEB, “(...) o que caracteriza a revelação espírita é o ser divina a sua origem e da iniciativa dos Espíritos, sendo a sua elaboração fruto do trabalho do homem”, e explica o codificador da doutrina nascente, na introdução do livro A Gênese: “Sem embargo da parte que toca à atividade humana na elaboração desta doutrina, a iniciativa da obra pertence aos Espíritos, porém não constitui a opinião pessoal de nenhum deles. Ela é, e não pode deixar de ser, a resultante do ensino coletivo e concorde por eles dado. Somente sob tal condição se lhe pode chamar doutrina dos Espíritos. (...) Para que ela mudasse, fora mister que a universalidade dos Espíritos mudasse de opinião e viesse um dia dizer o contrário do que dissera”.

Dessa forma, infere-se, qualquer atualização ou reforma da doutrina deve obedecer a essa mesma ordem, alterá-la, colocando-a como iniciativa dos encarnados, significa que a doutrina deixará de ser dos Espíritos, e nesse tocante o que se terá será um edifício novo. Alguém que disponha dos recursos necessários poderá construir outro edifício quando bem entender, sem a necessidade de atualizar ou reformar uma obra que não lhe pertence.

O Espiritismo, conforme nos define o próprio Codificador no final do preâmbulo do livro “O que é o Espiritismo”, ed. FEB: “é uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos Espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal”. Pensar em atualizar ou reformar essa ciência, por uma questão metodológica, deverá identificar o que vai ser atualizado ou reformado, para não sair quebrando o que encontrar pela frente, e aí se pergunta: O que precisa ser atualizado ou reformado é a parte que trata da natureza dos Espíritos, a que trata da origem dos Espíritos, a que trata do destino dos Espíritos, é a que trata das suas relações com o mundo corporal, ou é todo o conjunto?

Reportando-nos, ainda, àquele livro introdutório, “O que é o Espiritismo”, no parágrafo anterior ao acima citado, faz-se nova indagação: O que precisa ser atualizada ou reformada, é a ciência de observação ou a doutrina filosófica?

Talvez se queira justificar a necessidade de uma reforma ou atualização do Espiritismo, pela afirmação de Kardec, no item 55 do Cap. I, de A Gênese, quando diz: “caminhando de par com o progresso, o Espiritismo jamais será ultrapassado, porque, se novas descobertas lhe demonstrassem estar em erro a cerca de um ponto, ele se modificaria nesse ponto. Se uma verdade nova se revelar, ele a aceitará”. Sendo o Espiritismo uma ciência fática e seu Codificador um pesquisador, só poderia imaginá-la aberta ao progresso. Mesmo assim, precisam ser atendidas as condições estabelecidas pelo próprio codificador, primeiro, ser demonstrado o ponto ou os pontos em que a doutrina se encontra em erro; segundo, saber quais verdades novas surgiram no âmbito da doutrina, ou dizendo de outra maneira, que descobertas científicas infirmam as partes essenciais da doutrina sobre a natureza, origem e destino dos Espíritos bem como sobre as suas relações com o mundo corporal, posto que não podem ser consideradas as descobertas científicas em áreas que não dizem respeito à ciência espírita.

Como se vê, além do cuidado de ser observada a origem e a iniciativa, bem como a pertinência de uma eventual demonstração de erros, outra questão ainda se apresenta, qual seja, a do método a ser empregado, o método experimental como utilizado por Allan Kardec, observando-se o princípio da concordância universal.

Resumindo o que pensamos, a única forma que se vislumbra para justificar uma atualização da doutrina espírita, é se for observada a mesma fonte que lhe deu origem.

Finalizando nossas considerações acerca do tema, sem usarmos da contundência de um Herculano Pires quando diz – “Os que desejam atualizar a doutrina, devem antes cuidar de se atualizarem nela” - ao invés de atualizar o Espiritismo, o de que se precisa, a grande maioria talvez, no mundo conturbado em que vivemos, é que seja estudada a atualidade dos ensinos dados pelos Espíritos e que se encontram consubstanciados na codificação kardeciana, tão bem elaborada por Allan Kardec, codificação que, segundo nos diz o Dr. Bezerra, “é o alfabeto da Nova Era” e na opinião de Joanna de Angelis pela mediunidade de Divaldo Pereira Franco, permanece “insuperável e de profunda momentaneidade”. (Francisco Castro de Souza)
 


De: Aguinaldo Barbosa de Almeida, diretor de Luz do Evangelho -  (Pedreira, SP)
Terça-feira, 18 de dezembro de 2007, às 09:30

Meus bons amigos e amigas.
Vamos levantar as taças e brindar todo o bem que a generosidade do Pai nos proporciona.
O vento fresco da madrugada. A chuva que irriga a nossa Terra. O Sol que ilumina os nossos caminhos. A noite que nos convida ao repouso. O alimento que à mesa nos supre a fome. Enfim, todas as coisas que naturalmente não percebemos  e tornam a nossa vida melhor.
É só pensar, para ver quanto é maravilhosa essa bondade do Senhor para com os Seus filhos.
Agora, no silêncio do coração, vamos orar agradecidos por tantas oportunidades de sermos felizes, junto àqueles que nos são caros, parentes e os irmãos amigos.
Jesus renasce trazendo-nos a Esperança Natalina de que o progresso material será sempre em benefício de todos e que o progresso espiritual, ainda que o mais importante, chegará como bênçãos divinas aos nossos recônditos da alma, enternecida por este momento glorioso.
Ampara, bondoso irmão e irmã, como sempre o fizeste, aos irmãos mais pobres, doentes, crianças e idosos que giram à tua volta, sequiosos de um abraço e de uma palavra generosa.
Vem Jesus. Continua o Teu trabalho santo, pois Te necessitamos muito para evoluir espiritualmente.
Simbá, pelas mãos do Divaldo, nos ensina: "Noite! A Terra em paz e sua melodia envolvente! O burgo todo dorme. Paz na Terra! Nasceu Jesus! Cada dia a paz do Senhor pode nascer e renascer no coração e na mente de quem busca comungar com Ele. - PAZ"
Viva Jesus.
Aguinaldo Barbosa de Almeida
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita